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ID
1369366
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A gestante Paula, 27 anos, foi encaminhada ao Juízo da Infância e da Juventude pela assistente social do posto de saúde onde fazia seu pré-natal, a quem revelou sua intenção de entregar o bebê em adoção. Existem estudos sobre as mães que, por entrega ou por abandono, separam-se de seus bebês, que revelam que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, isso mesmo: letra C!


    ;/

  • "muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança"

  • Qual o erro da letra A?

  • Maria Antonieta Pisano Motta (2007, p. 251) defende: Há certa tendência em encarar toda separação entre mãe e filho entregue em adoção como abandono e esta se deve primordialmente aos valores socialmente estabelecidos segundo os quais a maternidade e a maternagem são naturais e, portanto, presentes em todas as mulheres. Diz o mito que a criança, se a própria natureza for respeitada, deve ser criada pela mãe, caso contrário terá sido ‘abandonada’. [...] O conceito de abandono, por sua vez, vem normalmente acoplado ao de adoção e é comumente compreendido como enjeitar, não aceitar, recusar, desprezar, repudiar, repelir. Com a assunção desse princípio nos esquecemos de que muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança.

    Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp141839.pdf

  • Concordo com a letra C, mas também gostaria de saber o erro da letra A

     

  • Acredito que o erro da A está em afirmar que ...... é pela situação econômica. E não é assim, existem diversos fatores. No caso C, estão usando as palavras "muitas", "algumas". Não generalizando. 

  • O erro da letra A se dá em dizer que a condição da entrega da criança para adoção é motivada pela falta de condição econômica. A condição de entrega da criança se dá por outros fatores também, como o fato do não desejo em ser mãe. Condição essa muito comum atualmente

  • Maria Antonieta Pisano Motta, em seu artigo "Programa de atenção à gravidez não desejada – 
    atenção à mulher que pretende entregar seu filho para adoção", publicado no livro de Sérgio Couto et.al., intitulado "Família NotaDez:  Direito de família e sucessões", afirma que:
    "Há certa tendência em encarar toda separação entre mãe e filho entregue em adoção como abandono e esta se deve primordialmente aos valores socialmente estabelecidos segundo os quais a maternidade e a  maternagem são naturais e, portanto, presentes em todas as mulheres. 
    Diz o mito que a criança, se a própria natureza for respeitada, deve ser  criada pela mãe, caso contrário terá sido 'abandonada'.  [...]  O conceito de abandono, por sua vez, vem normalmente acoplado ao de adoção e é comumente compreendido como enjeitar, não aceitar, recusar,  desprezar, repudiar, repelir. 
    Com a assunção desse princípio nos esquecemos de que muitas entregas  são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de  amor da mãe pela criança. 

    GABARITO: C
  • Na letra A falta uma palavra para definir que não é só questões econômicas que levam as mães a entregarem seu filhos a adoção.

    Defender um argumento assim é criminalização da pobreza.

    Na letra C o termo "muitas entregas" respeita o sujeito social e não generaliza, além de se reportar a autora.

  • muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança;