SóProvas



Questões de Adoção, Guarda e Tutela de Crianças e Adolescentes


ID
45241
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em casos de adoção de crianças maiores de um ano de idade e que ainda não vivam em companhia dos pretendentes à adoção, podemos afirmar, pautados no Estatuto da Criança e do Adolescente, que

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso. § 1o O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
  • Pra mim essas questão esta errada. O estagio de convivencia se a criança tiver menos de 3 anos de idade.
  • A questão está correta:

    Art. 46 – A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou o adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.
                           Parágrafo 1o. – O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando não tiver mais de 1 ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver na companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a conveniência da constituição do vínculo.

    Alternattiva correta, E 

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 46 – ...

    § 1º O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo.

    A questão diz "que ainda não vivam em companhia dos pretendentes à adoção". Logo, a adoção será precedida de estágio de convivência. Lembrando, também, que a simples guarda de fato, por si só, também não autoriza a dispensa da realização do estágio de convivência. 

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E


ID
45244
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao trabalhar com separações conjugais litigiosas os psicólogos deparam-se com realidades de crescente complexidade ao ter que analisar e opinar sobre a guarda de filhos e regulamentação de visitas. A perícia psicológica hoje é cada vez mais utilizada para levar aos juízes de Família, a dimensão emocional que envolve tais assuntos. No tocante às perícias psicológicas determinadas no âmbito das Varas de Família e Sucessões é certo afirmar que elas estão amparadas no seguinte instrumento legal:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra “C”A perícia, conforme o CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, é o estudo realizado por especialistas escolhidos pelos magistrados, de acordo com a matéria (Psicologia, Serviço Social, Antropologia, etc.) que funciona como “prova” no processo judicial, complementando as demais, tais como as documentais, testemunhais e confissionais na resolução do processo judicial.

ID
100120
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Do ponto de vista da colocação de crianças em famílias substitutas cujos familiares com laços biológicos estejam momentaneamente impedidos de exercerem suas fun- ções, dada a necessidade de tratamentos diversos (alcoolismo e ou drogadependência, por exemplo), podemos afirmar que é preferível

Alternativas
Comentários
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069) tem por embasamento a proteção integral da criança e do adolescente, segundo direito fundamental de que cada um deles deve ser criado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta (ECA, art. 19 e CF, art. 227). Assim, são estabelecidas três formas de colocação de criança e de adolescente em família substituta: guarda, tutela e adoção (ECA, art. 28).
  • Para o ECA a institucionalização é só para casos excepcionais, sempre que possível é preferível a colocação temporária em lar substituto.
  • Busca-se contemplar aspectos legais e processuais; de outro, garantir os direitos da crianca e do adolescente em consonancia com o ECA. Visa a protecáo integral e prioritária de crianças e adolescentes, percebidos como titulares de direitos e reafirma a excepcionalidade da adocáo, assim levada a cabo semente após esgotadas todas as possibilidades de manutencáo na família de origem ou família extensa.


ID
100123
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 12.010/09, que dispõe sobre as novas regras para a adoção de crianças e adolescentes no país, prevê que a inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação

Alternativas
Comentários

  • Art. 50

    § 3
    o  A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. 

    LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009. 
  • "psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia de direito à convivência familiar"

  • A preocupacáo do legislador estende-se ao(s) adotante(s). A previsáo legal anterior cuidava do cadastro dos interessados que deveriam satisfazer os requisitos legais e contar com ambiente familiar adequado; já a nova lei especifica a adocáo de cadastros estaduais e nacional de interessados e a preparacáo psicossocial, conforme se observa no art. 50:

    3° A inscricáo de postulantes a adocáo será precedida de urn período de preparacáo psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justica da Infancia e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § 4° Sempre que possível e recomendável, a preparacáo referida no § 3° deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhirnento familiar ou institucional ern condicóes de serem adotados, a ser realizado sob a orientacáo, supervisáo e avaliacáo da equipe técnica da [ustica da Infancia e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhirnento e pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § Sº Seráo criados e implementados cadastros estaduais e nacional de criancas e adolescentes em condicóes de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados a adocáo,
     


ID
205090
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a questão da guarda de crianças e adolescentes de acordo com o Código Civil (Lei 10.406/02 e alterações posteriores), e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

( ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão.

( ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

( ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.

    § 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

    § 2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:

    I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
    II – saúde e segurança;
    III – educação.

    § 3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

     

    Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

    I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;

    II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.

    § 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.

    § 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.

    § 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

     

  • ( V ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos. (art. 1583, § 3o)

    ( F ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão. (não há destituição do poder familiar na guarda compartilhada, permanecendo a ambos os genitores).

    ( V ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar. (art. 1584, § 3o)

    ( F ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar (a guarda também pode ser decretada pelo juíz).

  • (v ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

    (f ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão.

    (v ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

    (f ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar.


ID
213724
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Síndrome de Alienação Parental tem sido tema recorrente em disputa de guarda de filhos em processos de separação e divórcio. Essa síndrome foi descrita por Gardner, psiquiatra norte-americano, como

Alternativas
Comentários
  •    A chamada Síndrome de Alienação Parental (abreviada como SAP) é um termo cunhado por Richard A. Gardner no início de 1980 para se referir ao que ele descreve como um distúrbio no qual uma criança, numa base contínua, deprecia e insulta um dos pais sem qualquer justificativa, devido a uma combinação de fatores, incluindo a doutrinação pelo outro progenitor (quase exclusivamente como parte de uma disputa da custódia da criança) e as tentativas da própria criança denegrir um dos pais.
  • Dependendo do contexto a alternativa "b" também estaria correta. Muito importante que não é "odiar" só os pais (outro genitor), mas esse ódio também pode ser manipulado contra os avós.

    Bons estudos galera!
  • Síndrome de alienação parental não é alienação parental. São coisas distintas. O processo que consiste em "programar" uma criança para que odeie um de seus genitores, sem justificativa é a alienação parental. A síndrome de alienação parental seria as consequências, nos filhos, da prática de alienação parental. Muitas questões trazem essa confusão entre um e outro baseada em bibliografia duvidosa.


ID
213763
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em um processo de separação judicial, a mãe requer a guarda exclusiva de seu filho. Em entrevista com a criança, o psicólogo relata as seguintes características: a criança diz odiar o pai e também seus tios e avós, conta que o pai sempre foi ausente e que sempre sentiu falta de amor por parte dele. A mãe foi considerada pelo psicólogo como superprotetora e vitimizada em relação ao pai, por quem nutre muito ódio e desejo de vingança. Com base nessa situação, assinale a alternativa que apresenta uma conclusão correta do psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Letra b)

    Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

    Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.

    § 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm

  • Ok, a banca considerou alienação parental como sinônimo de SAP (síndrome de alienação parental), porém sabemos que os dois conceitos não se confundem. Segundo os dados apresentados, não há que se falar em síndrome, mas em prática de alienação parental, muito embora desta possa advir a chamada SAP. Corringindo a assertiva, temos:

    Trata-se de um caso de Alienação Parental. Recomendam-se entrevistas conjuntas com os pais da criança, para averiguar potencial diagnóstico de SAP e futuros encaminhamentos.


ID
406345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere a psicopatologia, julgue os itens seguintes.

Ao acolher um bebê abandonado, a instituição que atende satisfatoriamente às suas necessidades, quanto aos cuidados de alimentação e higiene, desempenha a função materna necessária à sua constituição humana.

Alternativas

ID
510604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.

Na área de direito da família, em casos de maus-tratos, guarda de filhos e interdições, a perícia ocorre somente quando se esgotam os recursos de acordos entre as partes, ou quando é necessária a avaliação de competências específicas. Em caso de guarda dos filhos, é indicada a permanência dos filhos menores com o genitor que exerce o papel de guardião maternalizante, papel que, muitas vezes, não é exercido pela mãe.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, antigamente a guarda ficava com um dos pais, mas hoje a preferência é a guarda compartilhada. Lei LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).

    art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.


    O próprio ECA também preconiza a guarda compartilhada:

    § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será

    assegurada a guarda compartilhada,



ID
510682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizou sessões com Rui e seu irmão, que configuram o subsistema fraterno, para trabalhar os aspectos de rivalidade e apego e para verificar o apoio que podem prestar um ao outro nessa fase de reorganização familiar após a separação dos pais. Nessa situação, é correto afirmar que, segundo o modelo sistêmico, Rui é o representante circunstancial da disfunção no sistema familiar, e, sendo ele o único a apresentar transtornos, a causa dos seus conflitos intra-psíquicos tem origem no próprio indivíduo, não sendo, portanto, decorrentes de sua nova situação familiar.

Alternativas

ID
510685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizou sessões com a mãe, Rui e o irmão, com o intuito de verificar o vínculo entre Rui e sua mãe diante da concessão que fez para que os filhos fossem morar com o pai. Nessa situação, é correto afirmar que a terapia sistêmica adotada propõe que o paciente seja o especialista no que diz respeito ao conteúdo. Isso quer dizer que ele sabe sobre sua própria vida e sobre os motivos que o trouxeram para a terapia.

Alternativas

ID
510688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizará sessões com os avós paternos de Rui e seu pai, nas quais será abordada a questão da relação entre pai e filho nas gerações ali reunidas, visando reconstruir o significado da relação com o filho. Nessa situação, é correto afirmar que o terapeuta, como um especialista no processo, deve criar um contexto propiciador para uma conversação que promova a reconstrução dos significados da história de vida de cada cliente concernido no processo.

Alternativas

ID
510691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizará sessões com a família substituta de Rui, recebendo, individualmente, cada membro, irmão, pai, madrasta e seu filho. Nessa situação, o terapeuta deverá considerar relevante trabalhar as dificuldades de ordem intra- psíquica individuais, para, em seguida, efetivar o trabalho direto com as necessidades da família e do meio ambiente. Dessa maneira, verificará como ela se constrói e se há a necessidade de se redefinirem papéis e tarefas de cada membro da família.

Alternativas
Comentários
  • A sugestão é que o paciente sempre esteja presente em todas as entrevistas. Quando não, deve ser avisado sobre.

  • FAMILIA SUBSTITUTA???
  • Questão incorreta pois foi não mencionou o atendimento à mãe.

  • Podemos considerar os dois erros, tanto o atendimento individual quanto desconsiderar a dinâmica como um conjunto familiar (pai, mãe, madrasta, meio irmão)


ID
724324
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abrigamento de crianças é uma medida protetora excepcional para casos em que ainda não se encontrou uma família substituta ou que há impossibilidade de reintegração imediata da criança em sua família de origem. O abrigo é uma medida de proteção transitória para crianças preferencialmente em situação de

Alternativas

ID
729157
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Síndrome induzida pelo genitor nomeado de alienador, que na maioria dos casos se refere à figura do guardião, em geral, a mãe que detém a guarda do(s) filho(s), que movida por vingança e outros sentimentos desencadeados com a separação do casal, induziria o(s) filho(s) a rejeitar(em) ou mesmo odiar(em) o outro genitor. Primeiramente retratada por

Alternativas
Comentários
  • e) Richard Gardner, na década de 80, e nomeada Síndrome de Alienação Parental.
  • Ah se caisse assim!!!!

  • Apenas lendo o final de cada assertiva, já responderia a questão. Se tratando de Alienação Parental.


ID
729160
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As afirmativas de que no mundo todos somos adotados; de que é possível parir e não adotar, bem como adotar sem parir; que adotar, bem além de um ato jurídico, é um ato de desejo que põe em jogo a falta daquele que requer a adoção, bem como daquele que está por ser adotado; apontam para o fato de que os laços de família não são constituídos a partir de laços

Alternativas
Comentários
  • A questão é fácil, mas é preciso prestar atenção pois ela pede a negativa. 


ID
729166
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Denúncias por abuso sexual conduzem ao pedido de guarda unilateral. Geralmente este tipo de violência ocorre somente na presença do abusador e da criança, ou seja, sem testemunha ocular. Tendo em vista isto, fica em jogo

Alternativas

ID
729193
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Muitas mudanças ocorreram com relação às instituições que acolhem crianças e adolescentes, em especial com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual estabeleceu que as instituições que desenvolvem programa de abrigo (quando restar inviável a reinserção familiar, e sempre voltados para a proteção integral das crianças e adolescentes) devem ser de caráter

Alternativas
Comentários
  • A redação está ruim, pois não são as instituições que têm caráter provisório e excepcional, mas sim o acolhimento institucional, conforme Art. 101, parágrafo 1o do ECA:

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

    Dentre as opções apresentadas na questão, a "c" é a mais coerente.


ID
767476
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na justiça da Infância e da Juventude está previsto pelo ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, que nos casos envolvendo Adoção, haverá o acompanhamento de equipe interprofissional. Assim, pode-se dizer que

Alternativas
Comentários
  • ECA.

    Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

    § 1o  O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

      § 2o  A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

      § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta) dias. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

      § 4o  O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 


    Letra A - Errada. Art. 48 do ECA;

    Letra B - Errada. Art. 46 do ECA;

    Letra C - Errada. Art. 46 do ECA;

    Letra D - Errada. Art. 46 do ECA;

    Letra E - Correta. Parágrafo 4 do art. 46 do ECA.

  • Artigo 46 - ECA

    § 4o  O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 


ID
767485
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a alienação parental pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essência que o alienador movido por sentimento de vingança ou magoa desconstrua(induzir o filho(a) por exemplo a dizer que não quer esse pai ou mãe) a possibilidade de atuação do outro como pai ou mãe. Geralmente envolve questões como abandono afetivo, e prejuízos no desenvolvimento infanto-juvenil ou mesmo associado a comportamentos de risco na adolescência distorção de autoimagem e associação a grupos de com tendências anti-sociais.   

  • Alternativa A- é um conceito que absolutiza a visão de que pais movidos pelo sentimento de vingança ou por alguma patologia induzem seus filhos. 

  • A) é um conceito que absolutiza a visão de que pais movidos pelo sentimento de vingança ou por alguma patologia induzem seus filhos. CORRETA.

    b) é um quadro conhecido como Síndrome e está incluído no DSM-IV. INCORRETA. Atualmente não é reconhecida pelo DSM-IV e nem pelo CID 10, no entanto, existem projetos para que essa síndrome futuramente seja reconhecida pelo CID 1O e DSM-IV.

    c) estudos demonstram que não existe o quadro nos divórcios litigiosos. INCORRETA. Acontece com mais ênfase nos processos litigiosos.

    d) nunca traz efeitos colaterais no desenvolvimento emocional dos filhos posto que a trama do divórcio é mais eficaz na produção de danos. INCORRETA. Existe casos mais graves de crianças que chegam a cometer o suicídio em virtude de alienação parental causada por um dos genitores.

    e) é um conceito cuja legislação nacional está organizada e prevê pena privativa de liberdade ao alienador. INCORRETA, as sanções cabíveis aos casos de alienação parental, são:

    I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 

    II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 

    III - estipular multa ao alienador; 

    IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 

    V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 

    VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 

    VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 

  • Apenas chamando atenção ao fato de que a Alienação Parental e a Síndrome de Alienação Parental são conceitos que não se confundem.

    Gabarito: A


ID
767497
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em se tratando de ações envolvendo disputa de guarda e regulamentação de visitas de filhos, o juiz pode determinar a avaliação psicológica com fins periciais. Nesses casos, para o contexto forense, os achados resultantes do trabalho de avaliação terão o valor de

Alternativas
Comentários
  • Rovinski (p. 22), coloca que "a perícia, como meio de prova, não se constitui em uma verdade soberana. Ao ser anexada aos autos deverá ser objeto de uma análise minuciosas por parte dos agentes envolvidos na questão litigiosa, que devem apresentar, de forma clara e lógica, seus achados e conclusões.".

    Fonte: Fundamentos da Perícia Psicológica Forense. 

  • Achei confuso esse entendimento da perícia psicológica com o valor de prova.


ID
787759
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos litígios envolvendo a guarda de crianças, deve ser obedecido o princípio do “melhor interesse da criança”, sendo INCORRETO afirmar que a manifestação volitiva da criança

Alternativas
Comentários
  • E


ID
787765
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A retirada ou manutenção do poder familiar, a definição da guarda e outras medidas judiciais que envolvam crianças e adolescentes, podem ser apoiadas em uma avaliação pericial, conforme prevê o Código de Processo Civil. Dentre os elementos que devem ser observados em um trabalho pericial é fundamental

Alternativas

ID
826747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No caso de um dos genitores revelar melhores condições para exercer seu papel e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos saúde, segurança e educação, a ele será atribuída

Alternativas
Comentários
  • guarda unilateral não extingue a responsabilidade , direitos e deveres do genitor não detentor. Pois ambos os genitores são partes legitimas para solicitar informações sobre seus filhos, sejam elas de saúde, educação, prestação de contas tanto em instituição pública quanto em instituição privada. 

  • A GUARDA UNILATERAL NÃO É A OPÇÃO PRIVILEGIADA PELO CÓDIGO CIVIL EM CASO DE LITÍGIO, CABENDO QUE SEJA DEFERIDA A GUARDA COMPARTILHADA SEMPRE QUE POSSÍVEL (ART. 1.584, §2º).

  • UNILATERAL:

    CASO DEFINA A GUARDA UNILATERAL, O JUIZ LEVA EM CONTA OS “INTERESSES DA CRIANÇA” (O AFETO, A SAÚDE, A SEGURANÇA E A EDUCAÇÃO) PROPORCIONADOS PELO GENITOR MAIS APTO.

     É ATRIBUÍDA A SOMENTE UM DOS GENITORES/ A ALGUÉM QUE O SUBSTITUA.

    QUEM FICA COM A GUARDA TOMARÁ AS DECISÕES SOZINHO PELO MENOR.

    É RESPONSABILIZADO CIVILMENTE PELOS DANOS CAUSADOS A TERCEIROS PELO FILHO MENOR. 

    O OUTRO GENITOR APESAR DE NÃO POSSUIR A GUARDA, POSSUI DIREITOS SOBRE O MENOR E DENTRE ELES ESTÁ:

      DIREITO DE CONVIVÊNCIA (POR MEIO DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS).

      OBRIGAÇÃO DE SUPERVISIONAR OS INTERESSES DO MENOR

       EXIGIR A PRESTAÇÃO DE CONTAS.

      SOLICITAR INFORMAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DO MENOR (EM QUALQUER ASPECTO).

      O DIREITO DE VISITAS SERÁ REGULADO POR UM ACORDO ENTRE OS PAIS/ DETERMINAÇÃO JUDICIAL QUE VAI DESCREVER OS DIAS E HORÁRIOS DE CONVÍVIO.

      O LAR DA CRIANÇA FICA NA RESIDÊNCIA DO GUARDIÃO E A CONVIVÊNCIA FICA DESEQUILIBRADA.

     


ID
832174
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Algumas vezes, na disputa judicial, é a partilha de bens que ganha especial destaque no litígio; outras vezes (não raras) a luta pela guarda dos filhos, que ficam na berlinda, ante à batalha travada pelos pais, na busca de maior poder. Para compreender e manejar conflitos é preciso um exame rigoroso da correlação de poderes. Muszkat (2005), baseada nas ideias foucaultianas, apresenta as seguintes considerações:


I. O poder, que se exerce a partir das relações que são desiguais, nunca é exterior ao sujeito.


II. O poder gera uma força oposta, ao determinar a conduta do dominado, uma inevitável força contrária, uma resistência.


III. O discurso do poder se reforça pela repetição, tornando-o tanto mais forte quanto menos puder ser questionado.


IV. O poder é relacional, podendo ser co-construído, mas nem sempre é reconhecido pela outra parte.


Está(ão) correta(s) APENAS:

Alternativas

ID
854035
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Sidney Shine e Maria Isabel Strong devemos reconhecer que os laudos analisados têm naturezas distintas em função do tipo de ação judicial que estão subsidiando. Temos um laudo de Regulamentação de Guarda; de Modificação ou Revogação de Guarda; de Regulamentação de Visitas e que

Alternativas
Comentários
  • Após as novas modificações da lei de guarda eu acredito que essa alternativa não seria mais a correta. 

  • Questão desatualizada. O Psicólogo não pode definir com quem fica a guarda, é decisão única do Juíz.

  • Não acredito que haja problemas com a questão. A assertiva não traz que o psicólogo decide, mas que opina acerca da decisão com fundamento na avaliação psicológica realizada e sempre buscando o melhor interesse da criança e/ou adolescente. Isso nada mais é do que fornecer os subsídios psicológicos para que o juiz, que não entende dessa parte, possa, agora sim, decidir sobre o caso.

    RESOLUÇÃO CFP Nº 08/2010

    Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados. 


ID
854047
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Lídia Rosalina Folgueira Castro, em seu livro “Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos?”, menciona o fato de que os estudos atuais sobre a problemática afetiva dos ex-casais em disputa atribuem- lhe como causa o ex-casal não ter conseguido elaborar a separação. Refutando esta idéia a partir do que encontrou nos casos que analisou, procurou compreender porque a idéia é tão generalizada. Acredita ser importante que se compreenda que a separação, embora seja um momento sempre muito difícil, não se dá da mesma forma e pelas mesmas razões para todos os indivíduos. Apontou que há desde aqueles que se separam porque

Alternativas
Comentários
  • Visão Critica Sobre os Estudos de Separação
    (Lídia Rosalina Folgueira Castro)

    "Mas, afinal, porque as pessoas se separam? Acreditamos que existe um sem número de razões e tão diferentes quanto as que as levaram a se casar. As separações podem ser motivadas tanto por uma imaturidade afetiva quanto por uma maturidade desenvolvida em pelo menos um dos membros do casal."

ID
854065
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Caroline Michels Siega e Saidy Karolin Maciel, do ponto de vista psicológico, no que se refere à adoção (de crianças e adolescentes), é indicado que seja levado em consideração o significado atribuído

Alternativas
Comentários
  • Siega e Maciel (2005) chamam atenção para o fato de que o primeiro aspecto  psicológico a ser considerado é o significado de paternidade e da maternidade para as  pessoas que pretendem adotar uma criança, já que essa motivação pode ser considerada  como um dos principais motivos que levam as pessoas a realizarem uma adoção.

ID
885961
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Marin (1999) analisou casos de crianças institucionalizadas para as quais o processo institucional se revelou como condição para um desenvolvimento satisfatório. A autora afirma que, para tanto, é necessário que

Alternativas
Comentários
  • b) a instituição não se camufle como uma família.


ID
885994
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Bowlby (2006) aborda a rigidez de candidatos a pais adotivos em relação às características da criança. Estes fazem exigências quanto a detalhes relacionados à aparência, ao sexo e à inteligência.

O autor entende que essas atitudes estão relacionadas

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA E


ID
886000
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que diz respeito ao pagamento de prestação alimentícia, de acordo com o § 1.º do Art. 733 do Código de Processo Civil, se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de

Alternativas
Comentários
  • Bom dia mo...:***
  • Meu amor :***
  • "CPC - Lei nº 5.869 de 11 de Janeiro de 1973

    Institui o Código de Processo Civil.

    Art. 733. Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.

    § 1o Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses."


ID
886003
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação a outras medidas provisionais descritas na Seção XV, o Art. 888 do Código de Processo Civil determina que o juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal ou antes de sua propositura, o depósito de menores ou incapazes

Alternativas
Comentários
  • "

    Código de Processo Civil

    Seção XV De Outras Medidas Provisionais

    Art. 888.

    O juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal ou antes de sua propositura:

    (...)

    V - o depósito de menores ou incapazes castigados imoderadamente por seus pais, tutores ou curadores, ou por eles induzidos à prática de atos contrários à lei ou à moral; "


ID
886015
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O capítulo XI do Código Civil dispõe sobre a proteção da pessoa dos filhos e, os parágrafos 2.º e 3.º, do Art. 1583, indicam os fatores e circunstâncias que envolvem a guarda unilateral. Esses fatores são:

Alternativas
Comentários
  • A pegadinha está em "segurança financeira".

    No artigo citado da LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002., não há a afirmação expressa da acertiva correta. Observe:

    "CAPÍTULO XI
    Da Proteção da Pessoa dos Filhos

    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada.        

    (...)

    § 2o  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.               

    § 3º  Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.           "

  • Hoje essa questão não cabe mais pois os dispositivos referidos foram revogados pela Lei 13.058/2014 que versa sobre a guarda compartilhada.


ID
886054
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para Shine (2003), nos processos judiciais pela guarda de crianças, é fundamental a obtenção de dados psicológicos relativos a capacidades específicas, limitações e dinâmica dos envolvidos. Nesse sentido, o material concreto, ao qual vários psicólogos podem se reportar, é produzido

Alternativas
Comentários
  • material concreto=testes psicológicos


ID
886057
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Shine (2003) discute a posição do psicólogo no jogo de for- ças envolvido em processos de avaliação para determinação da guarda. O autor retoma as indicações de Bleger e aponta que também é preciso

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) resistir à pressão da urgência e à onipotência e não tomar para si tarefas alheias.


ID
917437
Banca
UEG
Órgão
PM-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Autores brasileiros da Psicologia Jurídica (Angelim e Ribeiro, 2012) destacam mudanças recentes nas práticas jurídicas que apontam para novas formas de atuação dos psicólogos nessa área. O mais importante dos novos desafios é o de teorizar sobre a importância do Estado para legitimar e proteger a diversidade humana. As mudanças recentes nas práticas jurídicas destacadas são as leis que tratam

Alternativas

ID
1006885
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em casos de disputa de guarda em Vara de Família, recorre- se ao perito psicólogo no intuito de buscar respostas a questões- problemas de origem e natureza psicológicas, com o objetivo final de definir

Alternativas
Comentários
  • Letra: C

    Errei a questão por considerar que quem tem o poder de "definir a guarda legal da criança" é sempre o juiz. Mas pesquisando encontrei a fundamentação na página 02 do livro "Avaliação Psicológica e Lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas", de Sidney Shine.

    "Vamos diferenciar objeto do objetivo da avaliação. Uma vez que o objeto se define por uma questão-problema, o objetivo será dado pela demanda que é feita ao psicólogo em sua avaliação. Por exemplo, em casos de disputa de guarda em Vara de Família recorre-se ao perito psicólogo no intuito de buscar uma resposta a questões de origem e natureza psicológica, mas cujo objetivo final é definir o guardião legal da criança. Quem tem as melhores condições psicológicas para o exercício da guarda? Repare o leitor que perguntar por condições psicológicas traz em primeiro plano o campo de expertise do profissional em questão.

  • Creio que o comentário do colega está equivocado. 

    Ao psicólogo não cabe a função de tomar decisões judiciais. Alguns autores, como Perissini (2008), Brito (2010) entre outros, chamam a atenção para o cuidado que o psicólogo deve ter ao realizar a perícia. Sua função não é a de agir como um inquiridor, tampouco "usurpar" funções judicantes. Durante a perícia, o profissional da psicologia deve se ater a realizar uma avaliação da dinâmica psicológica. Fazer anamnese e realizar um psicodiagnóstico, se for o caso. O trabalho pericial auxiliará o magistrado na tomada da decisão. Portanto, o objetivo final da perícia é sim a escolha de um dos genitores para guardar o infante. Mas essa decisão caberá única e exclusivamente ao juiz, e jamais ao psicólogo! Shine (2008) não diz, em momento algum, que é o psicólogo que definirá a guarda. Pelo texto, subentende-se que é a perícia que que indicará o genitor que tem melhores condições condições. Fato é, que o juiz pode acatar rejeitar ou até mesmo solicitar um novo trabalho pericial. O magistrado não precisa ficar adstrito à perícia! (Art. 437 - CPC)


    Bons estudos!

  • Recorre-se ao perito no intuito de buscar respostas com o objetivo de definir (o Juiz) a guardião.
     

  • O objetivo é definir quem será o guardião. A alternativa não diz que quem define é o Psicólogo, visto que quem define é o Juíz.

  • Questão, muitíssimo , mal elaborada!!

  • Quando a questão diz "... recorre-se ao perito psicólogo ... ", ela está se referindo ao juiz. Esse entendimento tem que estar claro para quem vai fazer esse tipo de questão, pois se o laudo elaborado pelo perito subsidiará a decisão do juiz, então é ele (juiz) que vai recorrer ao conhecimento especializado do perito. Posto isso, a questão quer saber nada mais do que com qual objetivo o juiz recorre ao psicólogo perito e, no caso, é para ter melhores subsídios para que ele (juiz, e apenas ele) defina o guardião legal da criança. Interpretação é a chave para esse tipo de questões.

    Gabarito: C


ID
1006894
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Antes do Supremo Tribunal Federal, no Brasil, em 2011, reconhecer a união estável para casais do mesmo sexo, apenas um membro do par adotava legalmente uma criança, de acordo com a definição de família

Alternativas
Comentários
  • A - monoparental.

    Família monoparental é aquela formada por apenas um dos pais (genitores) e seus filhos.


ID
1265809
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação à síndrome da alienação parental (SAP), considere as seguintes afirmativas:

1. A síndrome da alienação parental (SAP) foi descrita pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner como um distúrbio infantil que acometeria envolvidos em situações de disputa de guarda entre pais.
2. A SAP seria, segundo Gardner, induzida pelo genitor nomeado de alienador, em geral a mãe, já que na maioria dos casos é ela quem detém a guarda dos filhos.
3. Ao contrário dos Estados Unidos, não há lei no Brasil que reconheça a síndrome da alienação parental como justificativa para ações legais especiais.
4. Segundo Gardner, em casos severos de SAP, os progenitores seriam portadoras de algum distúrbio ou transtorno de personalidade.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • No Brasil existe sim uma lei sobre alienação parental, é a lei 12318/2010. Sendo assim a alternativa correta é a letra C.

  • Flávio, essa é a lei que trata sobre alienação parental. O texto se refere a SAP - Sindrome de Alienação Parental, são coisas distintas.

  • Deu pra acertar a questão, mas é importante lembrar que a referida Lei, qual seja, 12.318/10 dispõe sobre a alienação parental e não sobre a síndrome de alienação parental. Como dito pelo colega, são coisas distintas.


ID
1265842
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre o Conselho Tutelar, previsto no art. 131 do ECA, considere as seguintes afirmativas:

1. É permanente e autônomo.
2. Não é jurisdicional.
3. É encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 131 - O Conselho Tutelar é  órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei. 

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 131 – O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo (1), não jurisdicional (2), encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente (3), definidos nesta Lei;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
1265857
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito dos motivos do abrigamento, considere os seguintes itens:

1. Negligência.
2. Maus-tratos.
3. Sintoma do padrão relacional desenvolvido pelas famílias.
4. Abuso físico, sexual e emocional.

Sob uma visão sistêmica da família, pode-se refletir a respeito dos motivos do abrigamento vendo-os como:

Alternativas

ID
1265866
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a guarda dos filhos, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. A um dos cônjuges é reservado o direito de exercer a guarda e, ao outro, o de visitação.       ( ) Guarda unilateral.
2. O menor mora na mesma casa, ora em companhia do pai, ora em companhia da mãe.             ( ) Nidação.
3. Cada um dos pais recebe a guarda única dos filhos em diferentes períodos do ano.                  ( ) Guarda conjunta.
4. Ambos os pais compartilham a criação e educação dos filhos.                                                     ( ) Guarda alternada.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários

  • 1. A um dos cônjuges é reservado o direito de exercer a guarda e, ao outro, o de visitação.       ( 1 ) Guarda unilateral. 
    2. O menor mora na mesma casa, ora em companhia do pai, ora em companhia da mãe.             ( 2) Nidação. 
    3. Cada um dos pais recebe a guarda única dos filhos em diferentes períodos do ano.                  ( 4) Guarda conjunta. 
    4. Ambos os pais compartilham a criação e educação dos filhos.                                                     (3 ) Guarda alternada. 

     

    1 GUARDA ÚNICA

    A guarda única denominada guarda exclusiva ou ainda, uniparental é tradicional do sistema brasileiro, onde o menor de 18 (dezoito) anos fica com um dos pais, em residência fixa, que recebe visitas periódicas do outro. 

    2 GUARDA ALTERNADA

    A guarda alternada por sua vez, é a modalidade possibilita aos pais passarem maior parte do tempo possível com seus filhos. É caracterizada pelo exercício da guarda, alternadamente, com período de tempo predeterminado, podendo ser: anual, semestral, mensal ou mesmo dia a dia

    3 GUARDA DIVIDIDA

    A guarda dividida é aquela em que a criança/adolescente vive em um lar fixo, estabelecido, que recebe visitas periódicas de um dos genitores que não tem a guarda. 

    .4 NIDAÇÃO OU ALINHAMENTO

    O alinhamento ou nidação é a modalidade em que os filhos menores passam a residir em uma só casa, portanto, os pais são quem mudam a guarda segundo um ritmo periódico

    .5 GUARDA COMPARTILHADA

    Assim como nos outros modelos de guarda visa o interesse da criança/adolescente, porém na guarda compartilhada possui aspectos mais positivos que negativos, visto que a criança continua com o vínculo do pai e da mãe, onde ambos têm a responsabilidade de tomar decisões em relação aos filhos.


ID
1318285
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Richard Gardner é conhecido por nomear uma síndrome na qual a criança é programada a odiar o genitor sem qualquer justificativa, sofrendo com a campanha difamatória dirigida por alguém que exerce forte influência sobre ela. O termo criado por ele chama-se síndrome de:

Alternativas
Comentários
  • A chamada Síndrome de Alienação Parental (abreviada como SAP) é um termo cunhado por Richard A. Gardner no início de 1980 para se referir ao que ele descreve como um distúrbio no qual uma criança, numa base contínua, cria um sentimento de repúdio a um dos pais sem qualquer justificativa, devido a uma combinação de fatores, incluindo a doutrinação pelo outro progenitor (quase exclusivamente como parte de uma disputa da custódia da criança) e as tentativas da própria criança denegrir um dos pais. Gardner introduziu o termo em um documento de 1985, descrevendo um conjunto de sintomas que tinha observado durante o início de 1980.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_aliena%C3%A7%C3%A3o_parental
  • Pai da Alienação Parental


ID
1318312
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Recentes mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente modificaram a sistemática de adoção no Brasil, como a necessária participação dos postulantes à adoção em grupos reflexivos ou a criação do Cadastro Nacional de Adoção. Com relação ao papel das equipes técnicas nesse processo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "e" estaria certa caso a palavra "adotante" fosse substituída por "adotado" .

  •  a) auxiliam os pais a compreender a importância da revelação, trabalhando elementos que facilitem esse momento;

  • O objetivo principal do grupo de apoio a adoção formado pela equipe técnica é o preparo dos interessados à adoção, onde serão discutidas questões referentes à motivação pessoal para a adoção, revelação, preconceitos, fases do desenvolvimento infantil, procedimento judicial da adoção, entre outros. 

    http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v5n1_Ferreira.htm

  • Gab A

    auxiliam os pais a compreender a importância da revelação, trabalhando elementos que facilitem esse momento;


ID
1318354
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após o falecimento de Cassia Eller, o pai da cantora e a companheira dela, Maria Eugênia, travaram uma batalha judicial pela tutela do filho de Cassia, o menino Chicão, que era criado pela mãe e pela companheira. A decisão final favorável a Maria Eugênia pode ser analisada como:

Alternativas
Comentários
  • Após a CF/88, modificou-se o fundamento da instituição familiar, não sendo mais determinante a imposição de um modelo familiar pela lei. Atualmente, o afeto é o valor jurídico que justifica e permite o reconhecimento de uma entidade familiar. Isso não significa dizer que toda relação afetiva se torne uma família, pois o Estado dará os contornos éticos e morais à instituição familiar.

    Diante do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, não é razoável reconhecer uma única forma de manifestação de afeto através da família matrimonial. Além disso, o Princípio do Pluralismo Familiar permite reconhecer como entidade familiar vários outros modelos, ao lado da família matrimonial.

    Professora: Andréia Amim


ID
1350379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SESA-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca do conceito e implicações da alienação parental, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • Alienação Parental : o filho é utilizado como objeto de manobra para afastá-lo da convivência familiar com o outro genitor e seus familiares. 

  • A lei não fala em amor... Questão muitissimo mal elaborada

     

  • A questão em momento algum pediu de acordo com a Lei, mas uma análise acerca das implicações da alienação parental. Não é atoa que a questão está na prova de psicologia e não de direito.

    Gabarito: B

  • Questão nada a ver com nada !


ID
1369291
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A identificação da ocorrência de violência sexual contra a criança é assunto controverso, sobretudo, quando ocorre no contexto de separação conjugal litigiosa. Dada a sua complexidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Parece estranho  "nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado", mas é necessário levar em consideração que se quer proteger a criança quanto a um possível abuso.

  • GABARITO B

     b) nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;

  • B)- Poderá haver falsas alegações motivadas por erros de julgamento e interpretação de sinais exibidos pela criança, distorção e crença equivocada por parte tanto dos denunciantes  quando dos profissionais encarregados de assistir o caso. Porém, nessas circunstâncias , muitos pais acusados  de abusar de seus filhos , afastados do convívio com eles, têm buscado reunir elementos  em sua defesa  e fazer com que sejam ouvidos. Nesse sentido têm promovido algumas medidas , que vão desde a contestação judicial  dos laudos psicológicos considerados parciais - cujo conteúdo os implica como autores do abuso sexual dos próprios filhos - até a solicitação de novas avialiações psicológicas , bem como a denúncia e o pedido de abertura de processo ético contra os psicólogos , nos conselhos regionais de psicologia, em função dos laudos por eles emitidos..

     

    Livro :

    Escuta de crianças e adolescentes: reflexões, sentidos e práticas

     

  • A questão parece estar referenciada no livro "Escuta de crianças e adolescentes: reflexões, sentidos e práticas" organizado por Leila Maria Torraca de Brito. No artigo escrito por Liliana Edith Alvarez, intitulado "La escucha de los niños victimas y los dispositivos psi jurídicos (entre el Panteón y la Prefectura de Policia)", a autora fala da dificuldade de diferenciar uma denúncia verdadeira
    de uma falsa no contexto da separação conjugal, na qual não há critérios seguros para definir e diagnosticar a ocorrência ou não de abuso sexual contra crianças. Segundo ela o profissional precisa
    considerar no mínimo quatro possíveis circunstâncias: quando a mãe descobre a ocorrência de abuso sexual de seu filho e decide separar-se do marido; quando a criança revela o abuso sexual
    durante o desenlace matrimonial; quando o abuso sexual ocorre após a separação do casal; e, finalmente, quando a mãe faz uma alegação falsa de abuso sexual implicando o ex-companheiro.
    Assim, a existência de desavenças entre o ex-casal e de disputa judicial pela guarda dos filhos não significa que as acusações de abuso sexual da criança sejam falsas. Tampouco uma falsa
    denúncia nesse contexto é, necessariamente, realizada por má-fé, na intenção de prejudicar o acusado
    . Como discutido, poderá haver falsas alegações motivadas por erros de julgamento e 
    interpretação dos sinais exibidos pela criança, distorção e crença equivocada por parte tanto dos denunciantes quanto dos profissionais encarregados de assistir o caso. Porém, nessas circunstâncias, muitos pais acusados de abusar de seus filhos, afastados do convívio com eles, têm buscado reunir elementos em sua defesa e fazer com que sejam ouvidos. Nesse sentido, têm promovido algumas medidas, que vão desde a contestação judicial dos latidos psicológicos considerados parciais cujo conteúdo os implica como autores do abuso sexual dos próprios filhos até a solicitação de novas avaliações psicológicas, bem como a denúncia e o pedido de abertura de processo ético contra os psicólogos, nos conselhos regionais de psicologia, em função dos laudos por ele emitidos.  

    GABARITO: B
  • nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;

  • Errei porque achei que estava óbvia demais... rsrs

  • Gab B

     Nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;


ID
1369297
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

João ressente-se de que Maria lhe faltou com os deveres conjugais ao abandonar o lar. Por isso, considera-se merecedor da guarda do filho, com idade de seis anos, achando importante que a criança seja escutada em juízo para manifestar sua vontade ao juiz. Por sua vez, Maria reclama que João cria dificuldades às visitas, pleiteando, assim, a guarda compartilhada. Dessa maneira, a seu ver, o ideal seria o filho revezar as semanas, ora na casa dela, ora na casa paterna. Ela acrescenta ainda que, por ser mãe, naturalmente tem mais direitos do que o pai sobre a criança.
Sabemos que ao psicólogo cabe não apenas avaliar, mas também mediar, encaminhar, orientar e prestar esclarecimentos. Mediante a situação acima, o esclarecimento correto seria que:

Alternativas
Comentários
  • Opção D - o juiz leva em conta, caso defina a guarda unilateral, o afeto, a saúde, a segurança e a educação proporcionados pelo genitor mais apto

  • A questão foi anterior a Nova Lei de Guarda Compartilhada, portanto a resposta certa é essa ai. Depois de promulgada a Lei em 2014, a resposta seria certa a letra B.

  • Danusa, mesmo com a lei da Guarda Compartilhada a resposta seria a alternativa "D".

    A alternativa "B" extrapola quando diz necessariamente a convivência física alternada. Tornando essa alternativa errada.

    Abaixo texto da lei da guarda compartilhada.

    § 2o  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. 

    Ou seja, não é necessariamente, pois pode ocorrer casos em que a criança fique mais com a mãe devido as condições da família.

  • Que questão heim! Pensei que fosse o esclarecimento para a situação a ser dado pelo psicólogo, logo, marquei b.

  • O que tem de errado na letra A?

  • Fabricio imagine vc pedindo divórcio e requerendo a guarda dos seus filhos pq sua mulher não faz o café da manhã todos os dias. O critério de falta conjugal é tipo isso, diz respeito à conjugalidade e não à parentalidade. A conjugalidade não deve ser objeto de avaliação pelo psicólogo, exceto para avaliar casos de alienação parental e nem assim se analisa a conjugalidade em si, mas a relação no geral antes da separação. 

    Espero ter ajudado.

    Abçs

  • Boa tarde, concurseira! Ah, agora compreendi... O erro dessa alternativa seria o termo "conjugal". Diferenciar o "conjugal" da "parentalidade" é essencial para esse tipo de questão. Obrigado!

  • A questão se referenciou no Código Civil, em uma versão válida à época da prova,  porém não mais válida hoje após a edição da Lei nº 13.058, de 2014, conhecida como a lei da guarda compartilhada.  Vejamos:

    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).

    § 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua ( art. 1.584, § 5 o ) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    § 2 o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores: (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    § 2º Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos: (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

    I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

    II – saúde e segurança; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

    III – educação. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

    § 3 o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    § 3º  Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

    § 4º (VETADO) . (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

    § 5º  A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)


    Apesar dessa desatualização, a alternativa D continua sendo a correta em razão até mesmo da incorreção das demais. Vejamos:

    A) No caso de guarda leva-se em conta a relação parental,  não a conjugal.

    B) Tal tipo de guarda refere-se a guarda alternada, que não tem previsão legal,  apenas na doutrina.

    C) O interesse dos filhos,  ainda que crianças,  é sempre considerado.

    E) Não existe essa previsão no Código Civil.


    GABARITO: D
  • o juiz leva em conta, caso defina a guarda unilateral, o afeto, a saúde, a segurança e a educação proporcionados pelo genitor mais apto;


ID
1369339
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“O direito à convivência familiar é lei e política pública. Mas partimos de um fato notório: milhares de crianças no Brasil são privadas desse direito. (...) Crianças acolhidas em tenra idade se tornaram adolescentes em institucionalizações crônicas, motivadas, na maioria das vezes, pela mera inobservância da proteção integral prevista na lei e muitas vezes perpetuadas pela inércia, pela acomodação e por uma cultura de institucionalização compartilhada, até mesmo com as famílias de origem.” (KNOPMAN, Eliana B. Busca ativa na adoção: quando a espera passiva é violação de direitos. In LADVOCAT, Cynthia & DIUANA, Solange. Guia de adoção. São Paulo: Roca, 2014).
Algumas das mudanças trazidas ao ECA pela Lei nº 12.010/2009, que ficou conhecida como lei da adoção, são:

Alternativas
Comentários
  •    § 2o  Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 desta Lei. 

  • LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009  - Dispõe sobre adoção; altera as Leis nos 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente


    Art. 2o  A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, passa a vigorar com as seguintes alterações: 


    “Art. 19.  ...........................................................................


    § 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 


    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.


     “Art. 101.........................................................................

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: 

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; 

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; 

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; 

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. 


    § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo. 


  • Fique atento!

    Modificações importantes

    Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

            

    § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses (antes era 6 meses) , devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.  (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

                     § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses) (antes era 2 anos), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.              (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

  •  

            § 3o  A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

            § 4o  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.             (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)

             § 5o  Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.             (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

    § 6o  A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.             (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 19 – ...

    § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 meses devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;

     

    § 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária;

     

    Art. 101 – ...

    § 2º o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária;

     

    A questão está desatualizada em relação às últimas alterações trazidas à referida Lei. Com as devidas correções, a assertiva correta ficaria: "audiências trimestrais de reavaliação da institucionalização, prazo máximo de 18 meses da medida de acolhimento, acolhimento e desligamento institucionais como prerrogativa da autoridade judiciária."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • À época da prova era válida a Lei Nº 12.010, que dispunha sobre adoção; alterava as Leis nos 8.069/90 e 8.560/92; revoga dispositivos da Lei no 10.406/02, e da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452/43. Vejamos:

    “Art. 19.  ...........................................................................

    § 1º  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 

    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 

    § 3o  A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em programas de orientação e auxílio, nos termos do parágrafo único do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei." (NR) 

    “Art. 101.  .........................................................................

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta. 

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 

    § 2o  Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. 

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: 

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; 

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; 

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; 

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. 

    § 4o  Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei. 

    § 5o  O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável. 

    § 6o  Constarão do plano individual, dentre outros: 

    I - os resultados da avaliação interdisciplinar; 

    II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e 

    III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária. 

    § 7o  O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido. 

    § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo. 

    § 9o  Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda. 

    § 10.  Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou outras providências que entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda. 

    § 11.  A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 

    § 12.  Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento." (NR) 

    Porém, os prazos atuais foram alterados em 2017, pela Lei Nº 13.509, que dispôs sobre adoção e alterou a Lei nº 8.069/90, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452/43, e a Lei nº 10.406/02:

    “Art. 19. ....................................................................

    § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.  

    § 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

    O que tornou a questão desatualizada.


    GABARITO: E

  • audiências semestrais de reavaliação da institucionalização, prazo máximo de dois anos da medida de acolhimento, acolhimento e desligamento institucionais como prerrogativa da autoridade judiciária.

  • Desatualizada. Só era possível responder, quem não tinha conhecimento antes das modificações, através das atribuições do judiciário e do CT que não mudaram.
  • Gab E

    A questão está desatualizada em relação às últimas alterações trazidas à referida Lei. Com as devidas correções, a assertiva correta ficaria: "audiências trimestrais de reavaliação da institucionalização, prazo máximo de 18 meses da medida de acolhimento, acolhimento e desligamento institucionais como prerrogativa da autoridade judiciária."


ID
1369345
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em recente seminário sobre abandono e convivência familiar, o Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou os resultados do 13º Censo da População Infanto-Juvenil Acolhida no Estado do Rio de Janeiro. Os dados do censo mostram que, em junho de 2013, eram 2.437 as crianças e adolescentes em situação de acolhimento, número que diminuiu para 2.137 crianças e adolescentes no censo de 2014.
Sobre a possibilidade de visitação de postulantes a adoção às crianças e adolescentes em acolhimento institucional, é entendimento do Estatuto da Criança e do Adolescente que:

Alternativas
Comentários
  • "sempre que possível e recomendável, a preparação para adoção incluirá o contato com crianças e adolescentes em regime de acolhimento em condições de serem adotados"

  • Art. 50.
    § 3o  A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)


    § 4o  Sempre que possível e recomendável, a preparação referida no § 3o deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)


    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990  (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências).
  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 50, § 4º Sempre que possível e recomendável, a preparação referida no § 3º deste artigo (preparação psicossocial e jurídica) incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • A questão trouxe a letra seca do Estatuto da Criança e do Adolescente. Vejamos: Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção.            

    § 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público.

    § 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfizer os requisitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29.

    § 3o  A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.            

    § 4o  Sempre que possível e recomendável, a preparação referida no § 3o deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.     

    § 5o  Serão criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção.            

    § 6o  Haverá cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do País, que somente serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados nos cadastros mencionados no § 5o deste artigo.            

    § 7o  As autoridades estaduais e federais em matéria de adoção terão acesso integral aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de informações e a cooperação mútua, para melhoria do sistema.           

    § 8o  A autoridade judiciária providenciará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a inscrição das crianças e adolescentes em condições de serem adotados que não tiveram colocação familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tiveram deferida sua habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional referidos no § 5o deste artigo, sob pena de responsabilidade.             

    § 9o  Compete à Autoridade Central Estadual zelar pela manutenção e correta alimentação dos cadastros, com posterior comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira.             

    § 10.  Consultados os cadastros e verificada a ausência de pretendentes habilitados residentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança ou adolescente à adoção internacional.           

    § 11.  Enquanto não localizada pessoa ou casal interessado em sua adoção, a criança ou o adolescente, sempre que possível e recomendável, será colocado sob guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar

    § 12.  A alimentação do cadastro e a convocação criteriosa dos postulantes à adoção serão fiscalizadas pelo Ministério Público.           

    § 13.  Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando

    I - se tratar de pedido de adoção unilateral

    II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade;

    III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei.              

    § 14.  Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do procedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei.          

    § 15.  Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos.       

    A título de curiosidade, o censo citado no comando da questão pode ser acessado em: http://mca.mp.rj.gov.br/censos/13-censo/

    GABARITO: D
  • sempre que possível e recomendável, a preparação para adoção incluirá o contato com crianças e adolescentes em regime de acolhimento em condições de serem adotados;


ID
1369354
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em decisão inédita no ano de 2012, o Tribunal de Justiça de São Paulo deferiu pedido para acrescentar na certidão de nascimento de jovem de 19 anos o nome da madrasta, sem retirar o nome da mãe biológica, que morreu três dias após o parto. Quando o filho tinha dois anos, o pai se casou com outra mulher, postulante da ação em conjunto com o enteado. O jovem sempre viveu harmoniosamente com o pai, com a madrasta, a quem sempre chamou de mãe, e com a família de sua mãe biológica. O filho que sempre conviveu com as três famílias tem agora um pai, duas mães e seis avós registrais (Folha de São Paulo, 2012).
Sobre essa situação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra A: a multiparentalidade é uma forma de reconhecer no campo jurídico o que ocorre no mundo dos fatos, afirmando a existência do direito à convivência familiar decorrente da paternidade biológica em conjunto com a paternidade socioafetiva;

  • Gente, alguém pode comentar pq a letra b não está correta?

  • Também não sei dizer por que a letra b está incorreta.

  • A letra b está errada pq a FGV decidiu isso. Brincadeiras à parte, temos que nos acostumar a gabaritos absurdos infelizmente.

  • O erro da alternativa B é porque não é o caso da adoção unilateral. Para a adoção unilateral, segundo o ECA, é preciso que um dos pais seja desconhecido ou a destituição do poder familiar de uma das partes. No caso em questão, a mãe não é desconhecida nem tampouco foi destituída do poder familiar, já que foi acresentado o nome da madrasta sem retirar o da mãe biológica

     

    A filiação multiparental ou multiparentalidade é quando o filho, seja ele menor ou maior de idade, através de um procedimento jurídico, passa a ter em seu registro de nascimento dois pais e uma mãe, duas mães e um pai, etc... A multiparentalidade decorre da filiação socioafetiva, ou seja, pai ou mãe é quem cria, levando em consideração a afetividade e não o fator biológico. Logo, a questão não é mais genética e sim de criação, muitas vezes o pai socioafetivo dá mais apoio do que o pai biológico.

     

    Fonte: https://rok.jusbrasil.com.br/artigos/481540850/o-que-e-multiparentalidade

     

     

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • A Constituição Federal de 1988 foi um marco ao reconhecer diversas formas de se constituir uma entidade familiar, abrindo espaço para um padrão diferente da família, com preocupações voltadas ao desenvolvimento individual dos integrantes do núcleo familiar e, principalmente, com a valorização da afetividade, perdendo força o caráter matrimonial e essencialmente patrimonial da família de outrora, construída quando da vigência do Código Civil de 1916. O vínculo socioafetivo de filiação passou a ser recebido pela doutrina e pela jurisprudência, gerando, inclusive, todos os efeitos decorrentes da relação paterno-filial (ou materno-filial), ainda que não haja lei específica a regulamentando.

    Primeiramente, com o reconhecimento das famílias homoafetivas e ademais, embora os padrastos e madrastas não tenham, por lei, determinadas obrigações em relação aos seus enteados, com o aumento das famílias reconstituídas (formadas por quem já teve um casamento ou relacionamento anterior), aumentaram também as chances de aparecimento de laços afetivos que geram efetivamente uma relação de filiação socioafetiva.

    Assim, nas famílias reconstituídas e nas demais modalidades familiares que possam surgir, algumas situações passaram a merecer ponderação, nas quais se cria uma relação de socioafetividade (que exige seu reconhecimento) sem que se desconsidere o valor e o contato com o genitor biológico: a multiparentalidade, ou seja, o estabelecimento de vínculo do filho com mais de um pai ou com mais de uma mãe. Com a aplicação da multiplicidade de vínculos, nenhum dos pais é excluído da relação familiar, o que, em muitos casos, vem em benefício do filho.

    A multiparentalidade pode ser simultânea, quando ambos os pais (ou mães) exercem de fato a função que lhes cabe ou, ainda, temporal, quando um dos genitores faleceu e, no entanto, alguém assumiu o papel de pai ou de mãe, tornando-se referência para a criança ou adolescente.

    GABARITO: A
  • A

    a multiparentalidade é uma forma de reconhecer no campo jurídico o que ocorre no mundo dos fatos, afirmando a existência do direito à convivência familiar decorrente da paternidade biológica em conjunto com a paternidade socioafetiva;

  • Penso que é possível resolver com uma interpretação do Art. 43º do ECA, isto é:

    "Art. 43º A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos".

    Sendo que na alternativa de maior controvérsia; B, diz "a adoção unilateral possibilitou que a madrasta legitimasse a relação de maternidade, afeto e cuidados construída na convivência com seu enteado"

    A relação de maternidade já era legítima, pelos motivos de afeto e cuidados construídos na convivência com o seu enteado.


ID
1369366
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A gestante Paula, 27 anos, foi encaminhada ao Juízo da Infância e da Juventude pela assistente social do posto de saúde onde fazia seu pré-natal, a quem revelou sua intenção de entregar o bebê em adoção. Existem estudos sobre as mães que, por entrega ou por abandono, separam-se de seus bebês, que revelam que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, isso mesmo: letra C!


    ;/

  • "muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança"

  • Qual o erro da letra A?

  • Maria Antonieta Pisano Motta (2007, p. 251) defende: Há certa tendência em encarar toda separação entre mãe e filho entregue em adoção como abandono e esta se deve primordialmente aos valores socialmente estabelecidos segundo os quais a maternidade e a maternagem são naturais e, portanto, presentes em todas as mulheres. Diz o mito que a criança, se a própria natureza for respeitada, deve ser criada pela mãe, caso contrário terá sido ‘abandonada’. [...] O conceito de abandono, por sua vez, vem normalmente acoplado ao de adoção e é comumente compreendido como enjeitar, não aceitar, recusar, desprezar, repudiar, repelir. Com a assunção desse princípio nos esquecemos de que muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança.

    Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp141839.pdf

  • Concordo com a letra C, mas também gostaria de saber o erro da letra A

     

  • Acredito que o erro da A está em afirmar que ...... é pela situação econômica. E não é assim, existem diversos fatores. No caso C, estão usando as palavras "muitas", "algumas". Não generalizando. 

  • O erro da letra A se dá em dizer que a condição da entrega da criança para adoção é motivada pela falta de condição econômica. A condição de entrega da criança se dá por outros fatores também, como o fato do não desejo em ser mãe. Condição essa muito comum atualmente

  • Maria Antonieta Pisano Motta, em seu artigo "Programa de atenção à gravidez não desejada – 
    atenção à mulher que pretende entregar seu filho para adoção", publicado no livro de Sérgio Couto et.al., intitulado "Família NotaDez:  Direito de família e sucessões", afirma que:
    "Há certa tendência em encarar toda separação entre mãe e filho entregue em adoção como abandono e esta se deve primordialmente aos valores socialmente estabelecidos segundo os quais a maternidade e a  maternagem são naturais e, portanto, presentes em todas as mulheres. 
    Diz o mito que a criança, se a própria natureza for respeitada, deve ser  criada pela mãe, caso contrário terá sido 'abandonada'.  [...]  O conceito de abandono, por sua vez, vem normalmente acoplado ao de adoção e é comumente compreendido como enjeitar, não aceitar, recusar,  desprezar, repudiar, repelir. 
    Com a assunção desse princípio nos esquecemos de que muitas entregas  são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de  amor da mãe pela criança. 

    GABARITO: C
  • Na letra A falta uma palavra para definir que não é só questões econômicas que levam as mães a entregarem seu filhos a adoção.

    Defender um argumento assim é criminalização da pobreza.

    Na letra C o termo "muitas entregas" respeita o sujeito social e não generaliza, além de se reportar a autora.

  • muitas entregas são protetivas da criança e algumas se configuram em verdadeiro ato de amor da mãe pela criança;


ID
1403272
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Tutelar da Comarca X realizou visita de inspeção à entidade de acolhimento Criança Feliz, sediada na mesma comarca, tendo detectado irregularidades no funcionamento institucional. Entretanto, a entidade de acolhimento questionou a competência do Conselho Tutelar em fiscalizar entidades que atendam crianças e adolescentes.

De acordo com a situação descrita, em consonância com a Lei nº 8.069/90 (ECA), a instituição:

Alternativas
Comentários
  • ECA - Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.


ID
1403278
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“O processo de adoção internacional tem início ainda no país de origem, onde é feita a habilitação para adoção, de acordo com a legislação de cada país.” (OLIVEIRA, D. Adoção internacional: quando o improvável acontece. In LADVOCAT, Cynthia & DIUANA, Solange. Guia de adoção. São Paulo: Roca, 2014).

Com relação ao trabalho de acompanhamento das crianças e adolescentes pelas equipes técnicas das Varas de Infância e Juventude nos processos de adoção internacional é correto afirmar que:

I – Ocorre antes da vinda dos pretendentes à adoção ao Brasil, quando se busca preparar as crianças para a chegada dos adotantes ao solo brasileiro e para desligamento dos adotandos das instituições de acolhimento.
II – Ocorre após a chegada dos adotantes no Brasil e início do estágio de convivência, quando se procura traçar um panorama do modo de vida dos adotantes no país de origem, bem como observar a formação de vínculos entre as crianças e os adotantes, a interação entre eles e as dificuldades encontradas.
III – Ocorre após o retorno dos adotantes e ida dos adotandos ao país de origem dos primeiros, através de avaliações semestrais das equipes técnicas das Varas de Infância, com o fito de avaliar o êxito na adaptação às novas rotinas e detectar possíveis insucessos que ensejem o retorno dos infantes e/ou adolescentes ao Brasil.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    I - Verdadeira

    II - Verdadeira

    Art 46. § 4o O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.


    III - Falsa; conforme ECA, Art. 52, § 4o Os organismos credenciados deverão ainda:

    V - enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório será mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de acolhida para o adotado;


  • Gab B

     Ocorre após o retorno dos adotantes e ida dos adotandos ao país de origem dos primeiros, através de avaliações semestrais das equipes técnicas das Varas de Infância, com o fito de avaliar o êxito na adaptação às novas rotinas e detectar possíveis insucessos que ensejem o retorno dos infantes e/ou adolescentes ao Brasil. Falso


ID
1403290
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cláudio e Márcia, devidamente habilitados por sua comarca de origem, foram contatados, via Cadastro Nacional de Adoção, para conhecer as gêmeas Amélia e Clarisse (4 anos), acolhidas em estado diverso do domicílio do casal e que estão destituídas do poder familiar com trânsito em julgado da sentença. Após meses de visitação, foi deferida a guarda para o casal. Na propositura da adoção, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o casal:

Alternativas
Comentários
  • ECA - Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 166 – Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Gab A

    Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;


ID
1403296
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

João e Maria deram entrada no pedido de adoção dos irmãos Ana e José, que conheceram em uma entidade de acolhimento. Durante o estágio de convivência, porém, o casamento entrou em crise e o casal se separou. Considerando o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o processo de adoção dos irmãos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D
    ECA - Art 42, § 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 42, § 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D


ID
1403305
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Durante a avaliação de um casal que requereu a habilitação para adoção, o psicólogo apurou que a requerente estava fazendo um tratamento à base de hormônios com vistas a uma nova tentativa de reprodução assistida e que ela e o marido depositavam muita esperança naquele procedimento. Assim, o psicólogo deu um parecer pela inabilitação temporária do casal e agendou entrevista de:

Alternativas
Comentários
  • d)

    devolução, para comunicar aos requerentes o resultado da avaliação, ajudando-os a compreender as conclusões do processo naquele momento;

  • Questão pra não sair zerado!


ID
1455334
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Francisco e Ruth estão separados há três anos e possuem uma filha em comum, com atuais seis anos de idade. Nunca definiram judicialmente a guarda da criança. Porém, desde que Francisco iniciou novo relacionamento, Ruth não permite que ele fale com a filha ao telefone, nega-se a dar informações sobre o rendimento escolar e, mais recentemente, mudou de endereço de forma imotivada e sem comunicar o novo local de residência. Com efeito, Francisco ajuizou uma ação de alienação parental que, por sua vez, foi encaminhada pelo juiz para avaliação psicológica.

Com respeito à Lei nº 12.318/2010, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 

    b) Art. 3o  A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. 

    c) Art. 5º § 1o  O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 

    D) Art. 4º Parágrafo único.  Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. 

    e) Art 5º § 2o  A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. 
  • RESPOSTA "D"

    Vejamos o que diz a lei  Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010 que dispõe sobre a alienação parental,

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre a alienação parental. 

    Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 

    Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  

    I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 

    II - dificultar o exercício da autoridade parental; 

    III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 

    IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 

    V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 

    VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 

    VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 

    Art. 3o  A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. 

    Art. 4o  Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. 

    Parágrafo único.  Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm

  • LEI Nº 12.318/2010

    • a) também pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância (Art. 2º);

    • b) interferência somente na formação psicológica da criança ou do adolescente (Art. 2º);

    • c) inclusive o exame dos documentos dos autos (Art. 5º, §1º);

    • e) exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental (Art. 5º, §2º);

    Gabarito: D


ID
1455337
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Síndrome de Alienação Parental (SAP) foi o termo proposto por Richard Gardner, na década de 80, para descrever os casos em que a criança ou o adolescente são programados a repudiar o genitor alvo da alienação por sentimento de mágoa, ressentimento ou vingança do genitor dito alienador. Sobre a SAP, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não achei nenhum literatura sobre isso, pois se o alienador é a figura que sugere tal denuncia falsa, como ele pode se desapontar por não ser verdadeira? A denuncia já não é de antemão falsa? Se alguém puder ajudar...

  • juliana murad, como a questão está falando da SAP, quem a tem é a criança/adolescente, a qual teria feito a denúncia ao genitor dito alienador.

  • Considerei esta questao um pouco confusa.

  • Questão meio confusa, mas ela fala do SAP e não da AP. A criança já tem a síndrome, então ela faz a denúncia ao genitor (alienador), que consequentemente denuncia e após investigação percebe-se a falsa notícia a deixando desapontada. 

    Acho que deu pra explicar. 

  • Essa questão é a cara da polêmica FGV, ao analisarmos a teoria da Alienação Parental a alternativa menos errada acaba sendo a A, embora o termo emocionalmente FORTE não ajuda. A alternativa B não encontrei fundamentação teórica principalmente porque o foco da teoria é a manipuação psicológica e isso não é visto na alternativa B.

  • Analícia Martins de Sousa escreveu o livro Síndrome da Alienação Parental, onde ela inclusive questiona o próprio termo síndrome, e o coloca no título numa espécie de provocação. Afirma que nem toda alienação parental é uma síndrome.

    A SAP foi definida pelo psiquiatra Richard Gardner na década de 1980, que propunha consequencias polêmicas aos alienadores, como a prisão.

     

    Falsas alegações de abuso sexual são muito comuns em ex- casais em situação de litígio, onde se configura alienação parental. É uma forma que o alienador encontra para afastar o genitor alienado do filho - Já que diante da gravidade da denúncia, a justiça tende a suspender as visitações até a ocorrência de um estudo psicológico/social ( e até tudo isso ocorrer, passam meses ou anos).

     

    Esse afastamento da criança de seu genitor alienado, associado ou não a campanha denegritória do genitor alienador causam prejuizos no vínculo afetivo da criança com o alienado. Prejuízo que muitas vezes se mostra irreparável.

     

    Toda essa dinâmica implementada pelo genitor alienador consitutui um abuso moral e emocional contra o filho que se encontra em desenvolvimento psicológico, fisico e social. Ressalto ainda que é um direito da criança conviver com ambos os pais.

     

    Essa conduta é uma das formas de "manipulação psicológica" possíveis em alienação parental - conforme citado por Edson aqui nos comentários. Muitas vezes o genitor alienador orienta o filho a descrever situações que não são reais, para justificar a denúncia de abuso sexual. Esta prática pode inclusive gerar a criação de falsas memórias, deixando a criança ainda mais confusa sobre o que é real ou fantasia.

    Afinal, se a mãe/pai estão lhe dizendo que aconteceu com ele, mas ele não sabe/não lembra, realmente é bem confuso!!! Lembrando que, tanto o pai quanto a mãe costumam ser as figuras de confiança de um filho.

     

    "Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito." Henry Ford
     

  • De acordo com Motta (2007), "os genitores ‘normais’ não apenas permitem a si mesmos estarem errados eventualmente, mas apresentam também clara ambivalência quanto a estarem corretos nas suas acusações. Eles não desejam acreditar que seus filhos foram feridos. Preferem estar enganados em suas suspeitas ou percepções, mesmo quando eles possuem dados confiáveis e ficam aliviados quando esses dados indicam que a criança não foi atingida. O genitor alienador não fica aliviado ao saber que a criança não foi atingida, fica sim, desapontado. Busca mais informações ou mais opiniões profissionais no sentido de provar que sua convicção pré-formada é verdadeira" (p. 45-46)

    Gabarito: B

  • Tb não gostei dessa questão!

  • Gab B

    nas situações de falsa denúncia de abuso sexual, o alienador tende a ficar desapontado ao saber que a criança não foi violentada;

    Se a denuncia já é falsa, como o alienador fica desapontado? Só pode acontecer se for outra pessoa que denunciar.


ID
1455340
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em Homossexualidade e Adoção (2007), Uziel destaca que os novos modelos de família não são absorvidos pelos profissionais da justiça, que ainda fazem referência ao modelo biológico. Daí decorre o medo em relação à adoção por homossexuais ou lésbicas que, por sua vez, põem em questão a adequação ilusória entre procriação e parentesco. A reticência de tais profissionais deve-se a diversos preconceitos, já derrubados por pesquisas. Ao contrário dos preconceitos predominantes na área, os estudos comparativos atestam que:

I - Não existem diferenças significativas na escolha de objeto sexual tanto por parte de filhos de casais homossexuais quanto de heterossexuais.

II - Existem outros elementos importantes na vida das crianças, entre os quais, a tranquilidade, que varia em função do tipo e do grau de atrito entre os pais, sejam homossexuais ou heterossexuais.

III - Não há tendência a se reconhecer na parceira da mãe a figura do “pai”, mas outra mãe ou uma irmã mais velha.

IV - Mães homossexuais se empenham para que seus filhos tenham contatos sociais variados.

V - Entre gays e lésbicas é mais costumeiro contar com o apoio de amigos que entre heterossexuais.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão certas

  • Quando eu acho que estou entendendo alguma coisa, eu descubro que eu estou redondamente enganada.

  • Gab E

    I - Não existem diferenças significativas na escolha de objeto sexual tanto por parte de filhos de casais homossexuais quanto de heterossexuais.

    II - Existem outros elementos importantes na vida das crianças, entre os quais, a tranquilidade, que varia em função do tipo e do grau de atrito entre os pais, sejam homossexuais ou heterossexuais.

    III - Não há tendência a se reconhecer na parceira da mãe a figura do “pai”, mas outra mãe ou uma irmã mais velha.

    IV - Mães homossexuais se empenham para que seus filhos tenham contatos sociais variados.

    V - Entre gays e lésbicas é mais costumeiro contar com o apoio de amigos que entre heterossexuais.


ID
1455364
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Carlos e Renata estiveram casados por 5 anos, durante os quais Renata buscou ajuda psicoterápica em função de ser constantemente agredida fisicamente pelo marido. Em meio à separação conjugal, na disputa pela guarda da única filha do casal, Renata contratou a sua psicoterapeuta, Marília, como assistente técnica no processo litigioso pela guarda da menina.

Segundo a Resolução nº 008/2010, do CFP, Marília:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

     I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa; 

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

    Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

    • I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;

    Gabarito: A

  • Gab A

    Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

    • I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;


ID
1455385
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Entende-se que o vínculo emocional entre pais e filhos não decorre do modo de filiação e que as famílias adotivas também estabelecem vínculos com seus filhos tanto quanto as famílias biológicas. Entretanto (há) situações em que tal premissa não pôde ser confirmada, pois, apesar da convivência estabelecida, as crianças não foram acolhidas como filhos, ocorrendo uma desistência dos requerentes no processo de adoção em curso. Esses casos têm sido classificados como devolução de crianças.” (Pinho, P. G. R. Devolução: Quando as Crianças Não se Tornam Filhos. Guia de Adoção. São Paulo: Roca. 2014).

Sobre a devolução de crianças em processos de adoção, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O texto do enunciado é igual ao livro. Guia de Adoção, São Paulo: Roca. 2014, sendo cobrado em todas as ultimas provas da FGV. 

  • Gab D

    os pretendentes podem ter dificuldades em se implicar nos problemas de adaptação da criança real, culpabilizando-a pelo fracasso da relação;


ID
1480096
Banca
FCC
Órgão
MPE-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê, em seu art. 28, que a colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou do adolescente. Nos casos de colocação em família substituta estrangeira, a medida é excepcional e somente admissível na modalidade de

Alternativas
Comentários

  • Art. 31 (ECA) -  A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.


  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 31 – A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Revisando o art 4º do ECA (L8069)... apenas para revisar, já que os colegas, como de praxe "já mataram a questão".

    Art4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência, familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) Primazia de receber proteção e socorro em quais quer circunstancias.

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública

    c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas

    d) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e a juventude


ID
1480117
Banca
FCC
Órgão
MPE-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos casos envolvendo a Alienação Parental, o juiz pode aplicar instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso. NÃO se inclui entre as possibilidades legais:

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.318/10

    Art. 6 Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência da criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:

    I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienado

    II- ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado

    III- estipular multa ao alienador

    IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial 

    V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão

    VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente

    VII - declarar a suspensão da autoridade parental

  • A prática de Alienação Parental não tem a prerrogativa da DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR, mas sim a suspensão da autoridade parental que são duas vertentes distintas. 

     

    Art. 6 Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência da criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:

    I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienado

    II- ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado

    III- estipular multa ao alienador

    IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial 

    V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão

    VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente

    VII - declarar a suspensão da autoridade parental 

  • Existe a possibilidade de SUSPENSÃO DA AUTORIDADE PARENTAL. Não confundir! 

  • LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010

    Art. 6º Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 

    • I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
    • II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; (C)
    • III - estipular multa ao alienador; (B)
    • IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; (D)
    • V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; (A)
    • VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
    • VII - declarar a suspensão da autoridade parental.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA: E

    É SUSPENSÃO E NÃO DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR


ID
1502815
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

César e Cláudia habilitaram-se para adotar uma criança e após três anos aguardando no cadastro de pretendentes foram chamados para conhecer uma criança com o perfil que haviam escolhido. No curso do processo de adoção, César faleceu subitamente de um enfarte fulminante.

Sobre a adoção, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ao final do processo de adoção, a criança poderá ter o nome de César como seu pai em seu registro civil de nascimento.

  • ECA - Art 42

    §6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.


  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 42, § 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença;

    Trata-se da adoção post mortem. Esta hipótese é possível quando observadas algumas regras prevista no ECA, que são:

    1. O processo de adoção já deverá estar em curso;

    2. Deverá haver inequívoca demonstração da manifestação de vontade do adotante;

    Satisfeitas essas condições e sendo deferido o pedido de adoção, na certidão de nascimento da criança constará o nome do adotante vivo e do falecido.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C

  • Gab C

    Ao final do processo de adoção, a criança poderá ter o nome de César como seu pai em seu registro civil de nascimento.


ID
1502851
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Debora e Roberto estão separados há três anos e possuem um filho em comum. Ela possui a guarda da criança e ele, o direito de visita, restrito aos finais de semana e mais um dia da semana. Contudo, Debora reclama que Roberto não vem cumprindo os horários, com atrasos que prejudicam os deveres escolares que o filho faz à noite. Por sua vez, Roberto diz que ela exagera em relação ao horário e que os atrasos são justificados. Ele sugere também pegar a criança na escola em vez de na casa materna, onde ele convivia com a ex-mulher.

À luz da psicologia jurídica voltada para a área de família, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O genitor que fica na residência com o filho tem mais facilidade de realizar o luto da separação, pois enfrenta diariamente a realidade na qual o ex-companheiro está ausente do lar doméstico.

( ) Os modelos rígidos, burocráticos e preconcebidos de visita podem criar dificuldades para o genitor descontínuo acompanhar e participar do desenvolvimento do filho.

( ) O paradigma de “visita" deveria ser modificado para o de “convivência", já que o significado de ir-ver ou inspecionar, presente no primeiro, não valoriza a ideia de intimidade, familiaridade, trato diário.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • todas estão verdadeiras

  • Gostaria de uma fonte bibliográfica indicando a veracidade da primeira afirmativa. Eu imaginava o oposto e marquei-a como FALSA.

  • Aconteceu exatamente a mesma coisa comigo Keith!

  • Concordo com Keith! Nao considero certa a primeira afirmação, mesmo com o gabarito dizendo que sim. Eu faria um recurso.

  • Acredito que nem sempre o genitor que fica com o filho tem facilidade de realizar o luto da separação...caberia recurso!!!!

  • Miserável essa questão...determinista e subjetiva....Alguém sabe a referência da afirmação do primeiro item, por exemplo?

     

     

  • A referência para a primeira afirmativa está no livro "Psicologia Jurídica no Brasil", de Gonçalves e Brandão.

     

    Segundo Farkas (2003 apud Gonçalves & Brandão), existe um sentimento de perda por parte daquele que decide sair da relação, sendo difícil às vezes lidar emocionalmente com a renúncia à família e à convivência dos próprios filhos. Desse modo, a pessoa que fica na residência com os filhos tem, paradoxalmente, mais facilidade de realizar o luto da separação, pois enfrenta a realidade da ausência do ex-companheiro no dia-a-dia. Daí a importância em muitos desses casos de um outro local para o encontro do genitor descontínuo com os filhos, mesmo que para simplesmente pegar e trazê-los de volta.

     

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Gab A, porém eu consideraria a primeira afirmativa como falsa e marcaria letra C.

    ( ) O genitor que fica na residência com o filho tem mais facilidade de realizar o luto da separação, pois enfrenta diariamente a realidade na qual o ex-companheiro está ausente do lar doméstico. Na teoria, afirma-se isso, porém na realidade considero algo subjetivo, pois só a pessoa sabe os sentimentos envolvidos no término da relação conjugal.

    ( ) Os modelos rígidos, burocráticos e preconcebidos de visita podem criar dificuldades para o genitor descontínuo acompanhar e participar do desenvolvimento do filho.

    ( ) O paradigma de “visita" deveria ser modificado para o de “convivência", já que o significado de ir-ver ou inspecionar, presente no primeiro, não valoriza a ideia de intimidade, familiaridade, trato diário.


ID
1502854
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na disputa litigiosa de guarda, é comum um genitor querer mostrar que é mais apto do que outro para cuidar e educar os filhos. Com efeito, os operadores do direito solicitam que o psicólogo forneça subsídios que apontem para o genitor “certo” a quem dar posse e guarda da prole.

Por sua vez, a tarefa de confeccionar um laudo pouco contribui para uma melhoria na qualidade das relações entre os membros da família, na medida em que

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue comentar e explicar essa questão? Achei confusa.

  • Juliana, vejo que nas questões da FGV tem que ficar bem atento ao enunciado, pois eles colocam mais de um item verdadeiro, e de acordo com o enunciado, tem-se um "mais verdadeiro".


    Nesse caso: um laudo pouco contribui para uma melhoria na qualidade das relações...

    No item c) a perícia não coloca em xeque a lógica adversarial que preside em geral as disputas de guarda


    o c) melhor explica a sentença do enunciado. É muito mais português que psicologia essa questão. Ajudou? boa prova!

  • muito confusa...

  • hã?

  • A perícia não coloca em xeque a lógica adversarial que preside em geral as disputas de guarda.

    Lógica adversarial: é quando as partes estão agindo como adversários, brigando, litigando, atacando um ao outro.

     

    "A perícia não coloca em xeque": A perícia não propõe reflexões às partes sobre as posturas conflituosas que apresentam. Os atendimentos com o psicólogo/ assistente social não geram uma mudança de atitude nos conflitantes. Eles não conseguem mudar o relacionamento com o ex conjuge para um convívio mais harmônico, menos conturbado.  Talvez os profissionais peritos até tentem propor reflexões, conscientizações, mas as partes podem não estar em condições de escutar, absorver, compreender.

     

    "Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo." Martin Luther King
     

     

     

  • As partes são encaminhadas para a psicoterapia antes de dar prosseguimento à ação judicial?

  • Gab C

    a perícia não coloca em xeque a lógica adversarial que preside em geral as disputas de guarda.


ID
1691071
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre síndrome de alienação parental, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner [3] em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor". (site: http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e)



ID
1691110
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), no que se refere à guarda dos filhos e à regulamentação de visitas, em casos de separação dos pais.

( ) Atualmente não vigora mais a ideia de que a guarda dos filhos menores será sempre da mãe; é cada vez mais comum que eles permaneçam na companhia paterna, sendo, nesse caso, assegurado à mãe o direito de visitas e fixado o encargo alimentar a ser por ela observado.

( ) Guarda unilateral é a situação na qual um dos genitores detém a guarda, cabendo ao outro genitor disponibilizar o local e as condições para a prole residir, seja em forma de contribuição financeira, seja em espécie destinada especificamente para essa finalidade.

( ) O direito de visitas possui como princípio básico o direito ao convívio do(s) filho(s) com o genitor não guardião.

( ) O dever de sustento dos filhos cabe ao genitor que detiver a guarda, em casos de guarda unilateral, uma vez que nessa modalidade guardiã não cabe a prestação de pensão em forma de pecúnia.

( ) Entende-se por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

( ) Os pais têm a guarda natural de filhos menores em razão do poder familiar exercido, só emergindo a questão da guarda quando for preciso estabelecer com quem irão residir os filhos menores do ex-casal.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.


Alternativas
Comentários
  • Achei que a I estava errada. Não entendi a parte da alimentação...


ID
1757698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

           Pedro, de treze anos de idade, é usuário de cocaína e crack há cinco anos. Fugiu de casa, há 6 anos, depois de inúmeras brigas com o padrasto, sendo que, em sua casa, agressões e violências físicas eram recorrentes. Pedro não chegou a conhecer o pai, e o padrasto, Alcir, é dependente químico, gastando toda a economia da família na compra de droga e em apostas de corridas de cavalos. A mãe, Denise, que possui o diagnóstico de depressão e faz uso de medicação controlada, sofre violências físicas e psicológicas do padrasto de Pedro, afirmando não saber como sair dessa situação, já que possui, além de Pedro, outros quatro filhos com Alcir. Depois da fuga, Pedro passou a morar na rua, de onde tira seu sustento através de roubo, exploração sexual e tráfico. Há aproximadamente três meses, ele foi para um abrigo de menores.

Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o "exclusivamente" trate apenas da denúncia, sem a busca da veracidade dela.

  • Letra A


ID
1797742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.

Os critérios de diferenciação entre abuso ou descuido e a síndrome de alienação parental englobam as recordações dos filhos; a lucidez do genitor; situações patológicas da vítima; características pessoais das vítimas do abuso; e a análise do momento do abuso.

Alternativas
Comentários
  • Os critérios para diferenciar um abuso/ descuido real de uma situação de alienação parental são: 

    A. As recordações dos filhos; 

    B. A lucidez do Genitor; 
    C. Patologia do Genitor;
    D. As Vítimas do abuso;
    E. O momento do abuso.
    Podevyn 2001
  • Gabarito: Certo 

    Os critérios para diferenciar um abuso/ descuido real de uma situação de alienação parental são: 

    A. As recordações dos filhos; 


    B. A lucidez do Genitor;

    C. Patologia do Genitor;

    D. As Vítimas do abuso;

    E. O momento do abuso.

    (Podevyn 2001)

  • ERRADA!

    A alternaiva diz patologia da vítima.

  • desçam ao item 2.3 desse site que lá tem uma tabela detalhando cada categoria mencionada na questão. 

    apenas com as categorias, fica difícil entender o que elas querem dizer.

     

     

    http://www.apase.org.br/94001-sindrome.htm

  • Resposta em: http://www.apase.org.br/94001-sindrome.htm

    Item: 2.3)- Como diferenciar uma Síndrome de Alienação Parental de um caso de abuso ou de descuido.

     

     

     

  • De acordo com Gardner, os critérios de diferenciação entre abuso ou descuido e a síndrome de alienação parental englobam:

    • I) As recordações dos filhos;
    • II) A lucidez do genitor;
    • III) A patologia do genitor;
    • IV) As vítimas do abuso; e
    • V) O momento do abuso

    Gabarito: Errado


ID
1797745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.


Segundo a Lei n.º 12.318/2010, o laudo pericial em casos de alienação parental deve ser produzido em até sessenta dias e será fundamentado em avaliação psicológica, realizada com testes validados pelo SATEPSI, após entrevista com um assistente social.

Alternativas
Comentários
  • A lei traz que o juiz SE NECESSÁRIO poderá determinar a perícia psicológica ou biopsicossocial  (não fala em ordem) e o prazo é de 90 dias prorrogáveis. 

  • Art. 5o  Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 

    § 1o  O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 

    § 2o  A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental.  

    § 3o  O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. 

  • Laudo possui prazo de 90 dias podendo ser prorrogada por determinação judicial através de justificativa fundamentada.

  • Prazo para divulgação é de 90 dias, podendo por determinação judicial ser prorrogado, desde que justificado. 

    Art. 5 §3o

  • LEI Nº 12.318/2010

    • Art. 5º, §1º O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor;

    • §3º O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada;

    Gabarito: Errado


ID
1797748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.

Conforme a Lei n.º 12.318/2010, a alienação parental pode ser definida como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida diretamente por um dos genitores para que repudie verbalmente e fisicamente o outro genitor e, assim, cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

Alternativas
Comentários
  • Eu entraria com recurso contra essa questão, a literalidade da lei aponta que Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.


    No meu entendimento a lei não aponta a necessidade de repudiar VERBALMENTE E FISICAMENTE para que um ato seja considerado de alienação parental. Pelo teor da lei, apenas o repúdio físico, não ter mais contato, poderia ser considerado.
  • Concordo Tiago, no Art. 2o não há menção que o repúdio seja verbal e físico para ser considerado alienação.Como trata-se de uma definição literal do termo alienação, essa questão poderia ser considerada anulada, pois subentende-se que o repúdio necessita ter essas duas características: física e verbal. 

  • Questão passível de anulação, colegas abaixo já descreveram o motivo. 

    CESPE e suas questões estranhas. 

  • É importante salientar que a Alienção Parental não se restringe à figura dos genitores, e que pode ocorrer através de parentes próximos (avó, avô, tios, tias e etc.)

  • Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.

    Conforme a Lei n.º 12.318/2010, a alienação parental pode ser definida como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida diretamente por um dos genitores para que repudie verbalmente e fisicamente o outro genitor e, assim, cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

    Concordo com o Tiago Amanda e ainda complemento: no meu entendimento na questão consta "promovida diretamente" no texto da lei diz " promovida ou induzida". A questão desqualifica a lei quando essa diz que a alienação parental pode também ser caracaterizada quando induzida e não somente promovida.

  • A alienação parental é interferência psicológica, ok. Porém a forma como o repúdio vai se manifestar pode sim ser de ordem verbal, física, etc. Não vejo problema na questão. Se tivesse dito " ... para que repudie exclusivamente ... " aí estaria incorreto

    LEI Nº 12.318/2010

    Art. 2º –  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este;

    Gabarito: Certo

  • Art. 2  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 

    Na questão fala que é promovida diretamente por um dos genitores mas não menciona os demais que tenham a guarda

    Na questão também fala para que repudie VERBALMENTE e FISICAMENTE no artigo 2º não consta isso

    BANCA CESPE querendo complicar!


ID
1797751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.

Alguns comportamentos clássicos de um alienador parental são os seguintes: apresentar o novo cônjuge aos filhos como sua nova mãe ou seu novo pai; esquecer-se de avisar ao outro genitor de compromissos importantes da criança, como a ida ao dentista ou reuniões da escola; ir às festividades da vida da criança acompanhado de seu novo cônjuge e enteados.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a definição legal da  Lei n.º 12.318/2010 deve haver o repúdio promovido ou induzido por um dos genitores ou avós, que cause prejuízo no vínculo.


    Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

  • São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:

      
    I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;  
    II - dificultar o exercício da autoridade parental;  
    III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;  
    IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;  
    V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;  
    VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;  
    VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 

  • LEI Nº 12.318/2010

    Apenas enfatizando que a Lei trata de um rol exemplificativo. Logo, outros atos podem, também, ser declarados como alienação parental desde que interfiram na formação psicológica da criança ou do adolescente ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos do mesmo com um dos genitores. E ir às festividades da vida da criança acompanhado de seu novo cônjuge e enteados não caracteriza, por si só, um ato de alienação parental.

    Gabarito: Errado

  • A questão confunde porque traz exemplos que caracterizam atos de AP e outros que outros que não necessariamente. Vamos analisar um a um.

    • Apresentar o novo cônjuge aos filhos como sua nova mãe ou seu novo pai

    Se apresentar esse novo cônjuge como pai ou mãe afasta o genitor ou a genitora da criança e /ou dificulta o exercício da parentalidade, pode ser considerado ato de AP.

    • Esquecer-se de avisar ao outro genitor de compromissos importantes da criança, como a ida ao dentista ou reuniões da escola

    Esses esquecimentos podem parecer inofensivos, mas isso impede que o genitor(a) participe da vida do filho(a).

    • Ir às festividades da vida da criança acompanhado de seu novo cônjuge e enteados

    Isso, isoladamente, não constitui ato de AP. Temos que considerar os novos arranjos familiares. A criança pode conviver muito bem com o pai, a mãe a nova família da mãe.


ID
1797772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à atuação do profissional de psicologia nas questões relacionadas ao direito de família, da criança e do adolescente, julgue o item seguinte.

Do ponto de vista psicológico, o processo de adoção pode ser um evento traumático para a criança adotada, visto que aumenta a probabilidade de a criança desenvolver problemas afetivos por ter sido privada de seus pais biológicos em momento inicial da vida, quando a capacidade de vinculação duradoura é assimilada.

Alternativas
Comentários
  • Não há como afirmar que a privação de pais biológicos possa acarretar problemas relacionados à vinculação. Há, porém, a possibilidade de problemas vinculares, independente de serem pais biológicos, se houverem problemas de vínculo mãe-filho.É muito mais no sentido da função do que da relação biológica.

  • Inclusive Winnicott apresenta como uma das alternativas de assistência à criança que sofreu deprivação o processo de adoção. 

  • Não é a adoção que PRIVA a criança de seus pais biológicos, e sim o abandono/negligência por parte destes.A adoção abre possibilidades de ressignificar o trauma, não sendo pois, em si, traumática, o que acontece é o o processo da espera pode gerar ansiedade.


ID
1814779
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Hans e Greta, turistas alemães de passagem pelo Rio de Janeiro, conheceram o menino João, de 9 anos, acolhido em instituição protetiva. Encantados com o infante, peticionaram sua guarda com o intuito de levarem-no para residir com eles na Alemanha. Segundo as disposições contidas no ECA, o pedido de guarda: 

Alternativas
Comentários
  • A colocação em família substituta estrangeira é medida excepcional e só é admissível na modalidade de adoção.

  • Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.       (Vide Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

     

    ECA - LEI 8.069/90

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 31 – A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção;

    Além disso, temos na referida Lei que:

    Art. 33, § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Art. 31:

    "A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção".


    GABARITO: B





ID
1814785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A adolescente Camila, 14 anos, destituída do poder familiar, acolhida desde os 5 anos de idade, passou a ser visitada pelo casal Caio e Estela, devidamente habilitado para adoção, que, após vários meses de aproximação, deliberou por peticionar sua adoção. Ocorre que Camila sempre acreditou que sua mãe biológica retornaria para reassumir sua guarda e se recusa a aceitar a adoção.
De acordo com os preceitos trazidos pela Lei nº 8.069/90 (ECA), a adoção: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 45, §2º: Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 28, § 2º Tratando-se de maior de 12 anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência;

    A referida Lei traz, ainda:

    Art. 45, § 2º Em se tratando de adotando maior de 12 anos de idade, será também necessário o seu consentimento;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E

  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Art. 45, § 2o:
    "Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será  também necessário o seu consentimento".
    Assim, na situação descrita no comando da questão, como a adolescente se recusa a aceitar a adoção,  sendo seu consentimento necessário, essa então será indeferida.


    GABARITO: E

ID
1814788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à colocação em família substituta, a Lei nº 8.069/90 (ECA) considera que: 

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.069:

    .

    a) Art. 166, §3º (O consentimento dos titulares do poder familiar será colhido pela autoridade judiciária competente em audiência, presente o Ministério Público...)

    .

    b) Art. 166, §5º (O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença constitutiva de adoção) 

    .

    c) Art. 166, Caput. CORRETO.

    .

    d) Art. 166, §6º (O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento da criança)

    .

    e) Art. 166, §2º ("orientações e esclarecimentos pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude).

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 166 – Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C


  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente , em seu Art. 166:

    "Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado".

    Vejamos as incorreções das demais assertivas apresentadas:

    A) se os pais consentirem na inserção de seus filhos em núcleo familiar substituto, através de documento registrado em cartório, esta anuência não necessita ser ratificada em audiência, desde que os pais tenham sido assistidos por profissional habilitado que esclareça sobre a irrevogabilidade da medida sobre a qual estão se manifestando;
    O consentimento dos titulares do poder familiar será colhido pela autoridade judiciária competente em audiência, presente o Ministério Público.

    B) o consentimento dos titulares do poder familiar para colocação de seus filhos em família substituta é sempre irretratável, tendo em vista o melhor interesse da criança, já que a colocação em núcleo familiar substituto implica a constituição de vínculos emocionais entre a criança e as novas referências familiares; 
    O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença constitutiva de adoção.

    D) o consentimento dos titulares do poder familiar para colocação de seus filhos em lar substituto pode ser dado a qualquer tempo, antes ou depois do nascimento da criança, desde que sejam devidamente esclarecidos, por equipe interprofissional, sobre o caráter da medida; 
    O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento da criança

    E) o consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pelo Ministério Público, especialmente em casos de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida.
    As orientações e esclarecimentos deverão ser prestadas pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude

    GABARITO: C

  • Gab C

    se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;


ID
1814818
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A adolescente Carolina, 16 anos, foi encaminhada por uma unidade de saúde ao Juízo da Infância e da Juventude após revelar intenção de entregar em adoção o bebê que estava esperando, fruto de estupro. De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º – São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I – os menores de dezesseis anos;

    II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4º –  São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV – os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial

     

    Representação

    Na representação, a vontade do representado não é levada em consideração, de forma que o representante, pais, tutores ou curadores, opta pela prática ou não do negocio jurídico, embora absolutamente incapaz seja o titular do direito.

    O ato praticado pelo incapaz, sem a presença do representante, será nulo.

    Art. 166 – É nulo o negócio jurídico quando:

    I – celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

     

     

    Assistência

    A assistência tem cabimento em favor dos relativamente incapazes e, diferentemente da representação, o assistente pratica o ato ou negócio jurídico em conjunto com o assistido. Assim, só será válido o ato ou negócio jurídico quando ambos manifestarem sua vontade.

    Quanto ao menor de 18 anos, a regra é a assistência desempenhada pelos pais ou tutores. Excepcionalmente, o próprio Código Civil permitirá que alguns atos sejam concretizados sem a presença destes, como ser mandatário (Art. 666), fazer testamento (Art. 1.860, parágrafo único) e o artigo 180.

     

    http://blog.questoesestrategicas.com.br/resumo-de-direito-civil-capacidade-representacao-e-assistencia/

     

  • De acordo com o Estatuto da Criança e do adolescente:


    Art. 19-A.  A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. 

    § 1 o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.

    § 2 o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. 

    § 3 o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.

    § 4 o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.

    § 5 o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1 o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. 

    § 6º  Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. 

    § 7 o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.

    § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 

    § 9 o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. 

    § 10.  Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.



    GABARITO: B


  • De acordo com o Estatuto da Criança e do adolescente:

    Art. 19-A.  A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. 

    § 1 o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.

    § 2 o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. 

    § 3 o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.

    § 4 o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.

    § 5 o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1 o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. 

    § 6º  Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. 

    § 7 o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.

    § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 

    § 9 o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. 

    § 10.  Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.


    GABARITO: B

  • Gab B

    a jovem poderá manifestar sua vontade após o nascimento do bebê com a assistência de seus responsáveis legais;


ID
1814839
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso do Ministério Público do Paraná e manteve decisão que autorizou a adoção de crianças por um casal homoafetivo. Decisões dessa natureza refletem: 

Alternativas
Comentários
  • A Constituição Federal de 1988 foi um marco ao reconhecer diversas formas de se constituir uma entidade familiar, abrindo espaço para um padrão diferente da família, com preocupações voltadas ao desenvolvimento individual dos integrantes do núcleo familiar e, principalmente, com a valorização da afetividade, perdendo força o caráter matrimonial e essencialmente patrimonial da família de outrora, construída quando da vigência do Código Civil de 1916. O vínculo socioafetivo de filiação passou a ser recebido pela doutrina e pela jurisprudência, gerando, inclusive, todos os efeitos decorrentes da relação paterno-filial (ou materno-filial), ainda que não haja lei específica a regulamentando. A exemplo, o caso das adoções por casais homoafetivos.
    Assim, podemos afirmar que tal decisão legitima e demonstra uma Justiça que busca acompanhar as transformações ocorridas no nosso contexto social, como é o caso dos novos arranjos familiares.

    GABARITO: D


ID
1832776
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um juiz encaminha ao psicólogo uma criança cujos pais disputam a guarda para a realização de perícia. Com base nas resoluções CFP nº 017/2012, que dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito nos diversos contextos, e CFP nº 008/2010, que dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder Judiciário, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada: o princípio do bem-estar é garantido a todos:Considerando que os psicólogos peritos e assistentes técnicos deverão fundamentar sua intervenção em referencial teórico, técnico e metodológico respaldados na ciência Psicológica,na ética e na legislação profisional, garantindo como princípio fundamental o bem-estar de todos os sujeitos envolvidos.Resolução CFP 08/2010

    B) Correta: Art. 4º – O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica.Resolução 017/2012.

    C) Errada: Art. 4° Parágrafo único: Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito, é necessária a apresentação de consentimento formal a ser dado por pelo menos um dos responsáveis legais.Resolução 017/2012.

    D) Errada:A devolutiva em situações de perícia não tem objetivo de fazer prognósticos, seu objetivo é reponder os quesitos.A perícia é realizada de maneira focal  Art.10 – A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os resultados dos instrumentos e técnicas utilizados.Resolução 017/2012.

    E) Errada: os psicólogos têm a função básica de assessoria técnica para decisões judiciais, dando um aval científico às decisões judiciais, porém sem entrar no mérito legal

  • Letra A, além da 08/2010, também está na 017/2012:

    Art 3º–Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial poderácontemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação detestes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos etécnicas reconhecidas pela ciência psicológica, garantindo como princípio fundamental o bem-estar de todos os sujeitos envolvidos.

  • RESOLUÇÃO CFP nº 017/2012

    Art.3º – Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pela ciência psicológica, garantindo como princípio fundamental o bem-estar de todos os sujeitos envolvidos (A)

    Art. 4º – O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica (B)

    § único: Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito, é necessária a apresentação de consentimento formal a ser dado por pelo menos um dos responsáveis legais (C)

    Art.10 – A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os resultados dos instrumentos e técnicas utilizados (D)

    RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

    Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados (E)

    Gabarito: B

  • Gab B

    Art. 4º – O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica.Resolução 017/2012.


ID
1832794
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Renata e Daniel convivem maritalmente há cinco anos e são responsáveis pela assistência moral, material e educacional do filho de Renata, Yuri, de 4 anos. Muito embora a criança tenha sido reconhecida legalmente pelo pai biológico, Antônio, esse não mantém qualquer contato com o filho desde o nascimento.
Diante disso, Daniel decidiu adotar Yuri. Segundo as disposições trazidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção.
    § 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta lei quando:
    I – se tratar de pedido de adoção unilateral;

    A adoção unilateral consiste na adoção, geralmente pelo padrasto ou madrasta, do filho do cônjuge ou companheiro. Nesta modalidade de adoção, ocorre o rompimento do vínculo de filiação com um dos pais, para que seja criado um novo vínculo com o pai adotivo.

    A referida adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 41, §1º, abaixo disposto:

    Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    §1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.

    Fonte:http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7849/Adocao-unilateral


     

  • LEI Nº 8.069/1990

    a) como é uma hipótese de adoção unilateral, a inscrição no cadastro não é necessária (Art. 50, §13, inciso I);

    b) o consentimento de Antônio é necessário (Art. 45);

    c) o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica (Art. 48);

    e) o estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo (Art. 46, §1º);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D


ID
1832806
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cláudia atua como psicóloga na instituição de acolhimento Paz e Vida, de cunho religioso, que atende meninos de 12 aos 18 anos incompletos. No início desse ano, o adolescente Evandro, 16 anos, foi acolhido na instituição por se encontrar em situação de rua. O ingresso do adolescente no ambiente institucional causou grande constrangimento, pois o jovem se declara abertamente homossexual, o que conduziu Miguel, dirigente da instituição, a solicitar que Cláudia desenvolva estratégias para que Evandro possa superar a homossexualidade. Diante da demanda de Miguel e à luz da Resolução do CFP nº 001/1999, Cláudia:

Alternativas
Comentários
  • Homosexualidade não é doença!

  • Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.


    Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

    Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

  • Homosexualidade não é doença! É vida!!!

  • RESOLUÇÃO CFP N° 001/1999

     

    Art. 2° – Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas;

     

    Art. 3° – Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados

     

    Em suma, qualquer assertiva que traga em sua redação a ideia de cura, transformação, superação da condição, etc. é contária ao que dispõe a referida resolução, pois explicitamente demonstra uma visão que coloca a homossexualidade na condição de psicopatologia. Os erros das demais assertivas:

     

    a) ajudá-lo a superar a homossexualidade;

    b) superar os desejos homoafetivos; 

    c) minimizar os conflitos decorrentes da psicopatologia;

    e) buscar sua transformação;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Esse é o tipo de questão que não tem como errar. É questão para garantir ponto, se um psicólogo consegue errar algo assim claramente há algo errado com ele.


ID
1832818
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A questão da revelação atravessa todas as etapas da adoção, desde a preparação dos pretendentes pela equipe interprofissional até depois que a adoção foi consumada. De acordo com o que está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 48 – O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 anos;

    § único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica;

    a) a referida Lei não traz essa previsão de competência para a equipe psicossocial;

    b) a Lei trata da idade para o acesso à origem biológica, mas não determina idade para informar a condição de adotado;

    d) é aconselhável a revelação da adoção para crianças;

    e) o processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo (Art. 47, §8º);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C


ID
1832827
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O ECA preconiza a inclusão de crianças ou adolescentes afastados do convívio com sua família de origem em programas de acolhimento familiar de preferência ao acolhimento institucional. Considerando os aportes teóricos de John Bowlby, as vantagens do acolhimento familiar sobre o acolhimento institucional para o desenvolvimento emocional saudável de um bebê se justificariam pela:

Alternativas
Comentários
  • O erro da C

    "possibilidade de prevenção da depressão anaclítica que acomete bebês subitamente privados da convivência materna"

     Foi inicialmente estudado por René Spitz.

  • Os estudos de John Bowlby e as observações decorrentes destes influenciaram a formulação, juntamente com outros estudiosos, dos pressupostos da Teoria do Apego. A Teoria do Apego traz uma percepção de que as crianças que, durante os primeiros anos de vida, foram cuidadas com estabelecimento de vínculos de proximidade e intimidade, tinham maior probalidade de responder ao ambiente de maneira mais segura. E que esse estilo de apego, ou a ausência dele, impacta na maneira que esse individuo irá se relacionar com o mundo. O estudo "working models" (modelo de funcionamento) demonstrou que a criança constroi uma representação de si mesma dependendo de como foi cuidada, da disponibilidade das figuras de apego, do suporte emocional que recebeu em momentos de estresse e que a internalização desse padrão influenciará em todas as relações futuras da criança. Ele fala, também, que rupturas nos vinculos primarios, por perda ou abandono, tem impacto transcendental ao desenvolvimento infantil.

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672005000100003

    Letra A.

  • Erro da "D": Mãe suficientemente boa é Winnicott.

    A Letra "E" seria um aspecto negativo como a "B".

  • Gab A

    oportunidade de estabelecer uma relação continuada com um substituto materno cuidador significativo e estável;


ID
1880740
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a guarda dos filhos na separação dos pais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI 13.058/2014

    Art. 1.583 - ...

    §1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

    • a) trata-se da guarda unilateral;
    • b) não prover o total sustento, mas a participação e o regime de visitas é variável;
    • c) na guarda unilateral, nem sempre os filhos ficarão sob a guarda materna;
    • d) vide definição acima.

    Gabarito: E


ID
1916890
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Nova Veneza - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a lei 12.318 de agosto de 2010:

I. Realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da maternidade ou paternidade.

II. Dificultar o exercício da autoridade parental.

III. Omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço.

IV. Dificultar contato de criança ou adolescente com genitor.

As afirmativas acima são formas exemplificativas de: 

Alternativas
Comentários
  • As formas expressas na questão são como se exerce a Alienação Parental uma especie de violação dos direitos de crianças e adolescentes.

  • LEI Nº 12.318/2010

    Art. 2º, § único: São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: 

    I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; (I)

    II - dificultar o exercício da autoridade parental; (II)

    III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; (IV)

    IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 

    V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; (III)

    VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 

    VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 

    Gabarito: A


ID
2053063
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando as referências técnicas do Conselho Federal de Psicologia para a atuação do psicólogo no âmbito das medidas socioeducativas em unidades de internação, qual das assertivas abaixo NÃO é compatível com essas diretrizes propostas?  

Alternativas
Comentários
  •  e)

    A elaboração de pareceres psicológicos é prevista apenas em relação aos adolescentes infratores que já se encontram no cumprimento de medidas socioeducativas. 

  • As diretrizes propostas para a atuação do psicólogo pautam-se nos seguintes aspectos:

    • Ter a disponibilidade para o trabalho em equipe multiprofissional e, portanto, dominar as habilidades pertinentes à interlocução com outras especialidades do conhecimento e das áreas profissionais; (d)

    • Considerar que a atuação do psicólogo, independentemente de sua filiação teórica e do uso de técnicas específicas, se situa no contexto da intervenção institucional – portanto, não se restringe à elaboração de relatórios e pareceres técnicos e busca, por meio de sua atuação na dinâmica institucional, garantir o direito à dignidade, considerando as peculiaridades da adolescência e da privação de liberdade; (c)

    Cabe ressaltar que o atendimento à família e o contato com outros programas e serviços constituem fontes de dados privilegiadas e importantes para a elaboração do parecer e encaminhamentos significativos para o presente e o futuro do adolescente; (a)

    Nessa unidade, há dois objetivos, que se constituem focos para a atuação do psicólogo (e demais profissionais):

    1. a contribuição para a organização do cotidiano institucional com suas rotinas; (b)

    2. elaboração do parecer psicológico, que comporá, com os estudos dos demais profissionais, o relatório técnico a ser encaminhado ao Poder Judiciário; (b)

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E


ID
2053081
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Frente aos aspectos psicossociais envolvidos nos processos de adoção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a colocação de criança em família substituta não pode preceder trabalho com os vínculos afetivos em relação a sua família natural.  

  • onde a alternativa d está errada?

     

  • Tiago, o erro da assertiva "d" é que a mesma está afirmando, em outras palavras, que não é benéfico à criança saber que é adotada, afirmação esta que está em desacordo com as teorias acerca desse tema que afirmam que a criança pode e deve saber da sua origem.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E

  • A palavra "cooping" tem erro de soletração. O termo correto na literatura é "coping", que significa enfrentamento, formas de se lidar com elementos traumáticos ou estressantes. Cooping tem outro significado que não condiz com o contexto da questão.

  • Alguém pode indicar bibliografia sobre o tema?

  • "A" - está errada, pois não há previsão no ECA para tal procedimento de escuta. Além disso, tal prática mostra-se descabida tendo em vista o sofrimento que causaria.

    "B" - está errada esse não é o trabalho da defensoria

    "C" - está errad pois o cooping é um fenômeno que ocorre em outras espécies de animais, não humanos, em que o filho passa a copiar certos comportamentos com quem ele tem o primeiro contato visual. Exemplo é o condor andino, animal ameaçado de extinção, que tem sua cabeça coberta por um capuz quando o filhote tem contato com os tratadores de centros de preservação.

    "D" - está errada pois a criança saber que é adotada não produz em si problemas.


ID
2053105
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Bandeira e Lago (2008) desenvolveram pesquisa a fim de investigar as práticas de psicólogos na avaliação envolvendo disputa de guarda. As autoras citam as orientações de Karras e Berry (1985) na definição dos aspectos que devem ser avaliados nesse tipo de avaliação.

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um desses aspectos.  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Que NÃO

  • "Contudo, após revisão sobre o assunto, Karras e Berry (1985) sugerem que os avaliadores devem deter-se a examinar: o ajustamento da criança, a saúde mental de cada um dos pais, a atitude da criança com cada genitor, a atitude de cada genitor com a criança e a natureza do relacionamento entre os membros da família. Outros fatores complementares à avaliação seriam o sistema de apoio disponível para cada genitor, as informações gerais que cada pai tem sobre a criação de seu filho e a motivação de cada um para seguir com o relacionamento pais-filhos."

     

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712008000200013


ID
2053111
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à atuação do psicólogo jurídico, observe as atividades abaixo.

I- Estudo dos testemunhos nos processos criminais e avaliação de falsas memórias em depoimentos de testemunhas.

II - Atendimento à vítima de violência doméstica, intervenção no processo de vitimização e criação de medidas preventivas associadas ao tema.

III - Acompanhamento e tratamento em casos de sofrimento psíquico no âmbito das relações de trabalho.

IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

V - Intervenção em processos de separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas e destituição do poder familiar.

Quais fazem parte do escopo de atuação do psicólogo jurídico? 

Alternativas
Comentários
  • Que questão é essa?

  • Gabarito D

  • Alguém explica o pq a IV é verdadeira?

  • Também nao entendo porque a 4 é verdadeira

     

  • Quando o Psicólogo Jurídico trabalha nas Forcas Armadas, ele atua na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército. Motivo, pela qual, o item IV está correto. 

    *umas das subdivisões da Psicologia Jurídica - Psicologia Policial e das Forças Armadas*

    Veja Link:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872004000100006 

    ( antes de qualquer dúvida, pesquisar :) 

  • IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

     

    iSSO É PAPEL DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL

  • A Psicologia Jurídica está subdividida da seguinte forma4:

    Psicologia Jurídica e o Menor. No Brasil, por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a criança passa a ser considerada sujeito de direitos. Muda-se o enfoque da criança estigmatizada por toda a significação representada pelo termo �menor�. Este termo �menor� forjou-se no período da Ditadura para se referir à criança em situação de abandono, risco, abuso, enfim, à criança vista como carente. Denominá-la como menor era uma forma de segregá-la e negar-lhe a condição de sujeito de direitos. Em virtude disso, no Brasil, denominamos assim este setor da Psicologia Jurídica e as questões da Infância e Juventude.

    Psicologia Jurídica e o Direito de Família: separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do pátrio poder. Neste setor, o psicólogo atua, designado pelo juiz, como perito oficial. Entretanto, pode surgir a figura do assistente técnico, psicólogo perito contratado por uma das partes, cuja principal função é acompanhar o trabalho do perito oficial.

    Psicologia Jurídica e Direito Cível: casos de interdição, indenizações, entre outras ocorrências cíveis.

    Psicologia Jurídica do Trabalho: acidentes de trabalho, indenizações.

    Psicologia Jurídica e o Direito Penal (fase processual): exames de corpo de delito, de esperma, de insanidade mental, entre outros procedimentos.

    Psicologia Judicial ou do Testemunho, Jurado: é o estudo dos testemunhos nos processos criminais, de acidentes ou acontecimentos cotidianos.

    Psicologia Penitenciária (fase de execução): execução das penas restritivas de liberdade e restritivas de direito.

    Psicologia Policial e das Forças Armadas: o psicólogo jurídico atua na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

    Vitimologia: busca-se a atenção à vítima. Existem no Brasil programas de atendimentos a vítimas de violência doméstica. Busca-se o estudo, a intervenção no processo de vitimização, a criação de medidas preventivas e a �atenção integral centrada nos âmbitos psico-socio-jurídicos� (Colegio de Psicólogos de España, 1998, p. 117).

    Mediação: trata-se de uma forma inovadora de fazer justiça. As partes são as responsáveis pela solução do confl ito com ajuda de um terceiro imparcial que atuará como mediador. De acordo com Colegio Ofi cial de Psicólogos de España �la base de esta nueva técnica está en una manera de entender las relaciones individuo-sociedad distinta, sustentada por la autodeterminación y la responsabilidad que conducen a un comportamiento cooprativo e pacífico� (1998, p. 117). A mediação pode ser utilizada tanto no âmbito Cível como no Criminal.

  • I- Estudo dos testemunhos nos processos criminais e avaliação de falsas memórias em depoimentos de testemunhas. ok

     

    II - Atendimento à vítima de violência doméstica, intervenção no processo de vitimização e criação de medidas preventivas associadas ao tema. ok

     

    III - Acompanhamento e tratamento em casos de sofrimento psíquico no âmbito das relações de trabalho. 

     

    IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército. 

     

    V - Intervenção em processos de separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas e destituição do poder familiar.

     

  • Não sabia que psicólogo das forças armadas e polícia está incluso na denominação psicologia jurídica.

  • E essa IV aí?????

  • III. O psicólogo não deve tratar, nesse caso.


ID
2053117
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Técnicos e cuidadores que atuam em serviços de acolhimento, como Casas de Passagens, devem valorizar o processo de atenção individualizada no atendimento às crianças e adolescentes. Qual das alternativas abaixo descreve de forma correta a realização deste tipo de trabalho?  

Alternativas
Comentários
  • Considerar a história pessoal e familiar de cada criança e adolescente, assegurando-lhes o direito à convivência familiar e comunitária. 


ID
2053120
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A não aprovação dos pretendentes à adoção, motivada por causas psicológicas e sociais, resulta de um conjunto de fatores desfavoráveis a serem identificados pela equipe técnica responsável pelo caso.

Qual das alternativas abaixo apresenta APENAS esses fatores adversos?  

Alternativas
Comentários
  • Desejo de adoção não compartilhado pelo casal, não elaboração da infertilidade.

  • O desejo de adoção não compartilhado pelo casal e a não elaboração da infertilidade, que poderiam denotar outros motivos latentes (manutenção do casamento, suprir a necessidade de um dos genitores) além da motivação em relação à adoção são fatores desfavoráveis que podem levar à não aprovação dos pretendentes à adoção. São outros fatores considerados desfavoráveis:

    Crise conjugal; Motivação advinda da não elaboração da perda de um filho; Adoção para amenizar problemas de solidão; Presença do ninho vazio, decorrente do afastamento dos filhos do lar; Decisão impulsiva e sem reflexões; Adoção para tentar engravidar;

    Observem que todos apresentam motivos não legítimos e apenas com vistas a satisfazer as necessidades pessoais dos adotantes, sem sequer levar em consideração o maior interesse dos adotados.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C


ID
2224417
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre as ações da equipe multidisciplinar nos Centros de Atendimento Multidisciplinar, no contexto da Educação, considere o relato a seguir.

“A senhora Paula procura o CAM e pede assessoria jurídica para processar a escola em que estuda seu filho de sete anos, dizendo que ela não está cumprindo seu papel na educação das crianças e quer desvirtuar e desmoralizar tudo com uma conversa de que meninos e meninas são iguais, que meninos podem brincar de boneca, pois, se continuar assim, eles vão virar gays; diz que está até com medo que o ex-marido queira tomar a guarda do filho. Acrescenta que está ciente de que tem direito à escola pública de qualidade e sabe bem que a escola não pode infiltrar essas ideias na cabeça das crianças como se elas não tivessem família.”

Diante da hipotética situação relatada,

Alternativas
Comentários
  • https://www.ohchr.org/Documents/Issues/NHRA/ProgrammaNacionalDireitosHumanos2010.pdf

  • Que absurdo, né? A escola querer ensinar igualdade de direitos e respeito à diversidade. Parece apenas o enredo de uma questão, mas lamentavelmente é a realidade. E tem pais que, de fato, reclamam disso aí.

  • A aceitação da sodomia e da ideologia de gênero é política pública, e quem considerar pecado e a recusar para si e sua família, ou vai preso por crime inafiançável, ou precisa de um psicólogo, ou talvez um psiquiatra e uma reeducação.

    Qualquer semelhança com o regime soviético comunista que via o opositor como doente mental e necessitado de reeducação é "mera coincidência".


ID
2225587
Banca
UEG
Órgão
PM-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No centro dos debates sobre litígio conjugal e guarda dos filhos, o distúrbio resultante da lavagem cerebral ou programação feita por um genitor da criança, somado à rejeição exacerbada desta contra o outro responsável sem que haja justificativa para tal, denomina-se síndrome da

Alternativas

ID
2320258
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São medidas específicas de proteção aplicáveis às crianças e aos adolescentes sempre que os seus direitos forem violados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: de acordo com o artigo 112, do ECA as seguintes medidas

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semiliberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

     

  • A internação é medida socioeducativa e não de proteção


ID
2321041
Banca
IBFC
Órgão
HEMOMINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O tema em questão foi proposto por Richard Gardner no início dos anos 80, que definiu a situação em que um dos pais de uma criança ou adolescente a treina para romper laços afetivos com o outro cônjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor, e trazendo importante repercussão psíquica para essas crianças e adolescentes. Para lidar com esta questão na área judicial, em 2010 foi sancionada uma Lei Federal que prevê medidas aos pais que tiverem este tipo de comportamento. Tal situação trata-se do (a):

Alternativas
Comentários
  • Richard Gardner foi o primeiro a descrever sobre a SAP - Síndrome da Alienação Parental


ID
2343538
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Gustavo e sua esposa Lídia são acompanhados em terapia de casal pela psicóloga Analice há muito anos. Recentemente Gustavo decidiu que se separará de Lídia e solicitou que a psicóloga elaborasse declaração psicológica sobre os sintomas e o prognóstico da dinâmica conjugal, para ser apresentado no processo de guarda dos filhos do casal.
Diante da Resolução nº 007/2003 do CFP, Analice:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  d) não deve atender à solicitação de Gustavo, pois a declaração psicológica visa informar fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, não devendo conter o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos;

    III - CONCEITO / FINALIDADE / ESTRUTURA 1 – DECLARAÇÃO 1.1. Conceito e finalidade da declaração É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:

    a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.

    1.2. Estrutura da declaração a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N.º da inscrição”). 5 b) A declaração deve expor: - Registro do nome e sobrenome do solicitante; - Finalidade do documento (por exemplo, para fins de comprovação); - Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (por exemplo: se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual horário); - Registro do local e data da expedição da declaração; - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações. Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.

  • Questão estranha, misturou dois assuntos. Mesmo que ele tivesse pedido o tipo certo de documento a psicóloga nao poderia dar devido à circunstância. De qualquer forma, a D é a mais certa.

  • Declaração não pode atestar sobre sintomas, situações e nem estados psicológicos nem seria adequada ao contexto proposto pelo cliente.

    Alternativa correta: D

  • Gabarito: D

    §1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na declaração.

  • Gab D

    não deve atender à solicitação de Gustavo, pois a declaração psicológica visa informar fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, não devendo conter o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos;

  • qual seria o erro da C?


ID
2343559
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cristina e Alberto, pais das crianças Alberto Junior e Isabelle, de 2 e 4 anos, trouxeram do interior a adolescente Maria de Fátima, 16 anos, para trabalhar como babá de seus filhos. Sobre essa situação e de acordo com a legislação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • menor não pode exercer trabalho doméstico.... sem entender essa questão.

  • Tb sem entender essa questão...Regularizar a guarda para que a adolescente trabalhe como babar dos filhos?? Como assim?

     

  • Essa questão não possui resposta. Imagina se a "moda" pega: adotar adolescentes para exercerem trabalho doméstico. Um novo tipo de escravidão, como se não bastassem todas as outras que já existem.

  • Questão escrota, banca sem noção, sem razão....

  • Questão realmente bem bizarra.

    Acertei por eliminação, na única que tinha algo de correto: se eles tem uma adolescente de 16 anos morando com eles, precisam regulamentar a guarda.

    Porém, a questão do trabalho não foi tratada. Afinal, um trabalho como esse se aproxima muito de escravidão mesmo...

  • Pessoal, a resposta está no ECA (não que eu esteja de acordo, mas está lá, disposto exatamente sobre isso)

     

    Art. 60 – É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade; (a questão fala em adolescente de 16 anos, então ok);

     

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental .... (a questão trata justamente dessa modalidade que, como podemos ver, é regulamentada pelo ECA);

     

    Além disso, como já citado, se há uma adolescente morando na casa, é preciso regularizar sua posse de fato por meio da guarda. Vi comentários falando em adoção. Mais atenção ao que comentam e ao que filtram dos comentários alheios.

     

    Art. 33 –  ...

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato ...

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Gab D

    A guarda destina-se a regularizar a posse de fato ...

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.


ID
2343568
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os artigos que tratam da Habilitação de Pretendentes para Adoção e da colocação em família substituta estabelecem a obrigatoriedade do estudo psicossocial para aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício da paternidade, destacando que não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.
De acordo com essa avaliação e com a legislação vigente, NÃO poderá ter acolhido o pedido de habilitação para adoção o pretendente: 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o ECA, art. 42, diz:

    "§ 2 Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 

    (...)

    § 4 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.  "

  • Gab B

    casado que pretenda adoção monoparental;