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ID
1371010
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Manejo da Ressuscitação Cardiopulmonar de um indivíduo adulto em parada cardiorrespiratória, a I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013) recomenda que:

I. Em ritmo de fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular sem pulso a prioridade deve ser a desfibrilação o mais precoce possível; contudo, para ritmo de assistolia, a desfibrilação piora ainda mais o seu prognóstico.

II. Em qualquer ritmo de parada cardíaca, a primeira droga a ser utilizada deve ser um vasopressor.

III. Uma vez que não existe tamanho ideal recomendado de pá para a desfibrilação, deve-se utilizar o tipo de pá que estiver disponível.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I: Quando a monitorização com desfibrilador manual revela ritmo de FV/TVSP, a prioridade deve ser a desfibrilação o mais precoce possível, assim que disponível, uma vez que a duração da arritmia é fator prognóstico para o sucesso da desfibrilação, sendo máximo se a desfibrilação ocorre em até 10 a 30 segundos do início da FV, devido ao grau de organização do impulso elétrico. Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso São ritmos em que a desfibrilação não está indicada. Deve-se, então, promover RCP de boa qualidade, aplicar as drogas indicadas e procurar identificar e tratar as causas reversíveis 

    II:adrenalina ( vasopressor)

    III: As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior314-316. Não existe tamanho ideal recomendado de pá, mas uma superfície maior da pá gera menor resistência e maior corrente, associando-se a menor lesão miocárdica317-319. Não há preferência de uso de pás autocolantes ou posicionadas com as mãos. Deve-se utilizar o tipo de pá que estiver disponível.


    letra D.

  • Segundo a I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), grande parte das PCR são decorrentes de fibrilação ventricular. O sucesso da ressuscitação está intrinsecamente relacionado a uma desfibrilação precoce, ideal, dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso.

    A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada cardiorrespiratória em FV/taquicardia ventricular sem pulso, pode ser realizada com um equipamento manual ou com o DEA.

    A assistolia como ritmo inicial de parada, está associada a prognóstico extremamente reservado, não se deve desfibrilar nesse caso.

    Embora tenha a necessidade do uso de fármacos, não foi possível provar, por meio de estudos que o seu uso aumenta a sobrevida e a alta hospitalar precoce. Logo, entre escolher entre as compressões torácicas e a desfibrilação quando indicada e o uso de vasopressores, a primeira opção deve prevalecer. Porém, em qualquer ritmo de PCR, a primeira droga a ser utilizada deve ser um vasopressor. Recomenda-se administração de adrenalina 1mg a cada três a cinco minutos, sendo aceitável a administração da primeira dose no segundo ciclo de RCP.

    As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior. Embora exista tamanhos diferentes de pá não há tamanho ideal recomendado de pá, porém uma superfície maior da pá gera menor resistência e maior corrente, associando-se a menor lesão miocárdica. Também não há preferência de uso de pás autocolantes ou posicionadas com as mãos.

    Resposta D

    Bibliografia


    http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretr...



  • A não indicação para o uso da desfibrilação refere-se a não eficiência nessa ação e não por piora do quadro. Se o enunciado falasse em AESP ainda poderia considerar essa hipótese.

    Em que referência tem isso?

  • Também não sabia que prejudicava, mas encontrei isso: (...) Como deixar de desfibrilar uma FV é inadmissível e desfibrilar assistolia piora ainda mais seu prognóstico, o diagnóstico de assistolia deve ser confirmado (...)

    https://www.passeidireto.com/arquivo/2152745/1-diretriz-brasileira-de-emergencias-cardiologicas/24

  • D