Segundo a I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia
(2013), grande parte das PCR são decorrentes de fibrilação ventricular. O
sucesso da ressuscitação está intrinsecamente relacionado a uma desfibrilação
precoce, ideal, dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso.
A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada
cardiorrespiratória em FV/taquicardia ventricular sem pulso, pode ser realizada
com um equipamento manual ou com o DEA.
A assistolia como ritmo inicial de parada, está associada a
prognóstico extremamente reservado, não se deve desfibrilar nesse caso.
Embora tenha a necessidade do uso de fármacos, não foi
possível provar, por meio de estudos que o seu uso aumenta a sobrevida e a alta
hospitalar precoce. Logo, entre escolher entre as compressões torácicas e a
desfibrilação quando indicada e o uso de vasopressores, a primeira opção deve
prevalecer. Porém, em qualquer ritmo de PCR, a primeira droga a ser utilizada
deve ser um vasopressor. Recomenda-se administração de adrenalina 1mg a cada
três a cinco minutos, sendo aceitável a administração da primeira dose no
segundo ciclo de RCP.
As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas
são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice
cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior. Embora exista
tamanhos diferentes de pá não há tamanho ideal recomendado de pá, porém uma
superfície maior da pá gera menor resistência e maior corrente, associando-se a
menor lesão miocárdica. Também não há preferência de uso de pás autocolantes ou
posicionadas com as mãos.
Resposta D
Bibliografia
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretr...