SóProvas


ID
1375561
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere os seguintes dados contábeis da Cia. DZB:

Duplicatas a Receber em 31/12/2012 .............................................................................. R$ 200.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) em 31/12/2012 ............................. R$ 4.000,00

Em janeiro de 2013, um cliente considerado incobrável em outubro de 2012 pagou uma duplicata no valor de R$ 3.000,00. O lançamento contábil referente ao pagamento do cliente gerou um

Alternativas
Comentários
  • Ao que entendi, não se deve debitar a PCLD. O lançamento é este:

    D - caixa 3.000 (ativo)
    C - outras receitas operacionais 3.000 (resultado)

    Relembrando, na DRE o item "outras receitas operacionais" entra na apuração do LAIR (lucro antes do imposto de renda), e não na apuração do LOL (lucro operacional líquido). Vale dizer também que tais receitas operacionais são assim classificadas pelo CPC em virtude de seu grau de anormalidade.

  • E a PECLD ficará ainda com o mesmo saldo???
    :/

  • Provisão para Devedores Duvidosos


    Constituição da Provisão:

    D – Despesa com Provisões

    C – Provisão para Devedores Duvidosos ou PCLD 


    Quando os créditos forem considerados incobráveis, sua baixa deverá ocorrer em contrapartida com a conta de provisão:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    C – Duplicatas a Receber


    Se a provisão não for suficiente para a baixa dos créditos incobráveis, a diferença deverá ser lançada em conta de despesa:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    D – Despesa com Duplicatas Incobráveis

    C – Duplicatas a Receber


    A parcela não utilizada da provisão deve ser revertida ao resultado, como  receita:

    D – Provisão para Devedores Duvidosos

    C – Receitas de Reversão de PDD


    A recuperação de perdas incorridas em  períodos anteriores também é registrada como receita:

    D – Banco Conta Movimento

    C – Receita com Recuperação de Perdas



    gab: E

  • Pessoal, não entendi o porquê de não debitar a PECLD. Não tem de ser revertida? Como ficará o saldo da referida conta, por favor?

  • Lu Clemente, a resposta à sua pergunta está no comentário do Thiago Ribeiro.

    Veja que, ao ser considerada incobrável (2º lançamento), já debitou EPCLD e creditou Dupl. a receber, afinal, era incobrável.

    Ao receber essa dívida incobrável (último lançamento), como o valor já tinha saído da EPCLD (2º lanc), só resta lançar como uma receita.

  • Na questão Q27239 a FCC considerou que creditava "Recuperação de crédito". Não sei se "Recuperação de crédito" é "Outras Receitas Operacionais." Tem que ter atenção.

    PARA A FCC:

     

    D - CAIXA

    C - Outras Receitas Operacionais.

     

    OU

     

    D - CAIXA

    C - Recuperação de crédito

  • Parabéns ao Thiago pela explicação. Ajeitou o meio de campo aqui q tinha embolado na minha cabeça. Muito obrigado!

  • A "pegadinha" da questão está no fato de que o pagamento deu-se em 2013, ou seja, a duplicata em questão já foi dado baixa no fechamento do balanço em 2012. Como essa duplicada não existe mais, debitamos a entrada do pagamento na conta Caixa e creditamos Outras Receitas Operacionais.

  • Quando um cliente paga uma duplicata que não foi considerada incobrável, a empresa deve fazer a seguinte contabilização: D – Caixa/Bancos C – Duplicatas a Receber Quando um cliente for considerado incobrável, os valores a receber referente àquele cliente são baixados em contrapartida a conta retificadora do ativo de Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD), denominada na questão de PCLD. Registro do crédito considerado incobrável: D – EPCLD (Retificadora do ativo) C – Duplicatas a Receber (ativo) Porém, quando a empresa recupera créditos que foram considerados incobráveis em anos anteriores, ou seja, já foi dado baixa na conta de direitos a receber, a empresa reconhece uma receita com recuperação de créditos, denominada de outras receitas operacionais, em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada dos recursos, conforme abaixo: D – Caixa (ativo) C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado) ............... R$ 3.000,00 Gabarito: Letra E.

  • Nosso balanço, estava do seguinte modo:

    Duplicatas a Receber em 31/12/2012 R$ 200.000,00

    Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa(PCLD) em 31/12/2012 R$ 4.000,00

    Quando a provisão é constituída, nós lançamos:

    D – Despesa com PCLD

    C – PCLD (redutora ativo)

    Posteriormente, se a perda for reconhecida como efetiva, quando o cliente é considerado

    incobrável, nós fazemos o seguinte:

    D – PCLD

    C – Duplicatas a receber

    Vejam que, neste lançamento, a conta foi considerada como incobrável. Ocorre que,

    posteriormente, o cliente que havia sido considerado incobrável, efetuou o pagamento. Mas já

    havíamos dado baixa na conta. O que fazer?

    Nesta hipótese, lançamos o valor na conta caixa, o montante recebido, e a contrapartida será uma

    conta de receita (outras receitas operacionais).

    D – Disponível

    C – Outras receitas operacionais