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ID
1376566
Banca
FADESP
Órgão
COREN-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No caderno de atenção básica nº 28, os profissionais de saúde da atenção primária recebem subsídios para intervir precocemente no manejo das complicações do Diabetes Mellitus, a fim de evitar consequências mais graves. Nesse sentido, os sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia devem ser ensinados aos portadores da doença, para que seja possível reduzir a sua vulnerabilidade aos quadros graves. Na prevenção de hiperglicemias, dentre as regras básicas que devem ser orientadas à família e ao usuário, destaca-se:

Alternativas
Comentários
  • Caderno de atenção básica 028  relata acolhimento e demanda espontanea.


  • O diabetes é um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. É uma doença crônica, envolvendo o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Definido como uma síndrome multifatorial, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos, causando hiperglicemia crônica tanto no jejum quanto no período pós-prandial, normalmente acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial. A evolução clínica do diabetes é caracterizada, em indivíduos mal controlados, por complicações tardias sendo as mais características: retinopatia, nefropatia e neuropatia. Algumas regras são básicas para a prevenção de complicações hiperglicêmicas e devem sempre ser orientadas ao usuário e à família: 1. Ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la. 2. Entender como o equilíbrio entre a insulinização, ingesta alimentar, atividade física, estresse, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgias e outras doenças agudas, sobretudo as infectocontagiosas, afetam o controle glicêmico. 3. Não deixar de usar insulina nos dias de doença (resfriado, diarreia e vômitos, por exemplo), mesmo que não queira comer. 4. No caso de alguma das situações acima, testar a glicemia capilar de 4h/4h. 5. Se possível, pesquisar a cetonúria, se a glicemia permanecer alta (> 250mg/dl) em testes consecutivos. 6. De acordo com o resultado da glicemia/cetonúria, serão necessárias doses extras de insulina regular, conforme o esquema preconizado pelo médico assistente. 7. Beber um copo de água de h/h. 8. Procurar uma unidade de saúde mais próxima se: – Precisar de duas doses extras de insulina regular em 24h. – Se a glicemia capilar se mantiver acima de 400mg/dl por 12h. – Se houver febre alta, vômitos ou diarreia e o usuário não conseguir ingerir nem líquidos. 9. Procurar uma unidade de emergência se houver: – Vômitos, fraqueza muscular, dor abdominal, sinais de desidratação (boca seca e olhos encovados), respiração difícil (taquipneia ou respiração de Kussmaul, consequentes à acidose), hipotensão, hálito cetônico e alteração do estado mental. Logo, a única alternativa condizente é reduzir o tempo de ingestão de líquidos para um copo de água a cada hora. Resposta C. Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed.; 1. reimp. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
  • Caderno de atenção básica 028

    Algumas regras são básicas para a prevenção de complicações hiperglicêmicas e devem sempre ser orientadas ao usuário e à família:

    1. Ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la.

    2. Entender como o equilíbrio entre a insulinização, ingesta alimentar, atividade física, estresse, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgias e outras doenças agudas, sobretudo as infectocontagiosas, afetam o controle glicêmico.

    3. Não deixar de usar insulina nos dias de doença (resfriado, diarreia e vômitos, por exemplo), mesmo que não queira comer.

    4. No caso de alguma das situações acima, testar a glicemia capilar de 4h/4h.

    5. Se possível, pesquisar a cetonúria, se a glicemia permanecer alta (> 250mg/dl) em testes consecutivos.

    6. De acordo com o resultado da glicemia/cetonúria, serão necessárias doses extras de insulina regular, conforme o esquema preconizado pelo médico assistente.

    7. Beber um copo de água de h/h.

    8. Procurar uma unidade de saúde mais próxima se: – Precisar de duas doses extras de insulina regular em 24h. – Se a glicemia capilar se mantiver acima de 400mg/dl por 12h. – Se houver febre alta, vômitos ou diarreia e o usuário não conseguir ingerir nem líquidos.

    9. Procurar uma unidade de emergência se houver: – Vômitos, fraqueza muscular, dor abdominal, sinais de desidratação (boca seca e olhos encovados), respiração difícil (taquipneia ou respiração de Kussmaul, consequentes à acidose), hipotensão, hálito cetônico e alteração do estado mental.