a) planaltos, planícies e depressões.
As principais unidades do relevo brasileiro
As 28 novas unidades do relevo brasileiro, consideradas na classificação de Jurandyr Ross, foram divididas em 11 planaltos, 6 planícies e 11 depressões:
º Planaltos: compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a maioria considerada vestígios de antigas superfícies erodidas. São formas chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo atacado pela erosão. Podemos considerar os seguintes tipos: Planaltos em bacias sedimentares, Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataformas, Planaltos em núcleos cristalinos arqueados, e Planaltos de cinturões orogênicos.
º Planícies: grande parte do que era planície passou a ser classificada como depressão marginal pelo professor Jurandyr Ross. Com isso a unidade das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro. Podemos distinguir os seguintes tipos: Planícies costeiras, e Planícies continentais.
º Depressões: nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na era Cenozóica. Podemos considerar os seguintes tipos: Depressões periféricas, Depressões marginais, e Depressões interplanálticas.
Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica (Geografia Geral e do Brasil). São Paulo: Ática, 2004. (Volume único).
"Para a atual proposta de identificação das macronuidades do relevo brasileiro, elaborada por Ross (1989), foram fundamentais os trabalhos de Ab'Sáber e os relatórios produzidos pelo Projeto Radambrasil na série Levantamento dos Recursos Naturais. O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas, que refletem a sua gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies."
(ROSS, J. L. S. Os fundamentos da geografia da natureza, in: ROSS, J. L. S (org). Geografia do Brasil. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2014, p. 52).