Apicigênese é a denominação dada à terapia de complementação radicular em dentes jovens imaturos que apresentam a polpa com vitalidade e que sofreram exposição pulpar devido traumas ou fraturas coronárias, assim como a cáries dentárias e restaurações inadequadas. O tratamento de escolha é a pulpotomia que consiste na remoção da polpa coronal infectada, mantendo a polpa radicular vital e protegida por material biocompatível e a restauração do dente. O hidróxido de cálcio tem sido o material mais utilizado; contudo, mais recentemente, o MTA, surgiu como um material alternativo, muito promissor. Além formação de estimular a neoformação dentinária, o MTA é biocompatível, apresenta atividade antibacteriana satisfatória, promove um selamento adequado e mais estável. A apicificação consiste na terapia de indução do fechamento do forame apical, por meio da deposição de uma barreira de tecido duro, em nível apical, indicado para dentes jovens imaturos que estão com o tecido pulpar necrosado. O tratamento que prevaleceu por décadas, foi a limpeza e descontaminação do canal, com periódicas trocas de uma pasta de hidróxido de cálcio, durante um período médio de nove meses, até a uma barreira calcificada apical, para posterior obturação. Com o MTA, também se pode induzir a apicificação, em tempo não tão demorado, introduzido-o na porção apical do canal, formando ali uma barreira indutora da apicificação.