GAB:A
A TEORIA ESTRUTURALISTA veio como uma crítica tanto às teorias clássicas quanto à Teoria das
Relações Humanas. Um de seus mais importantes teóricos, Amitai Etzione, considerava a organização como “um complexo de grupos sociais cujos interesses podem ou não ser conflitantes”. Assim, um aspecto importante foi a busca de uma análise tanto da ORGANIZAÇÃO FORMAL (abordada na teoria clássica) quanto da INFORMAL (abordada na teoria das relações humanas). Dessa maneira, deveria existir um equilíbrio dessas duas visões. Para os estruturalistas, a sociedade moderna seria uma sociedade de organizações. O homem
dependeria dessas organizações para tudo e nestas cumpriria uma série de “papéis” diferentes. Assim, apareceu o conceito de homem organizacional, aquele que desempenha diversos papéis nas diversas organizações
A análise das organizações, sob o ponto de vista estruturalista, foi realizada dentro de uma abordagem múltipla e globalizante, envolvendo estudos acerca dos seguintes aspectos:
• Organizações formais, sob o ponto de vista formal e informal, numa alusão às teorias Clássica e Relações Humanas, inspirando-se, também, na teoria da Burocracia, de Weber.
• Recompensas e sanções materiais e sociais, que deveriam ser consideradas no comportamento das pessoas.
• Diferentes enfoques da organização, segundo uma abordagem múltipla, considerando o modelo racional (de sistema fechado, com ênfase no planejamento e controle) e o modelo natural (de sistema aberto, interdependente com o ambiente, de incerteza e previsibilidade).
• Diferentes tipos de organizações, corno as de serviços, exército, igrejas, partidos políticos, universidades, hospitais, prisões, etc.
• Diferentes níveis hierárquicos, considerando o nível institucional (estratégico, que se relaciona com o ambiente externo), gerencial (intermediário, responsável pela integração dos dois níveis) e técnico (nível operacional, onde as tarefas são executadas, seguindo os planos desenvolvidos no nível gerencial).
• Análise intra e interorganizacional, olhando para as relações internas e externas das organizações, inclusive com outras, que podem afetar os fenômenos que ocorrem dentro delas.
#FÉ!