Em complementação ao colega Marcos, o pcte com DPOC/DPC é, via de regra, hipermetabólico e hipercatabólico, apresentando maior gasto energético em repouso, maior oxidação de carboidratos, aumento do esforço respiratório e piora da eficiência respiratória. Esses pacientes oxidam rapidamente os carboidratos, resultando em aumento da produção de CO2 e aumento do esforço respiratório, o que uma pessoa saudável facilmente ajustaria pelo aumento da ventilação alveolar, mas no pcte DPOC resulta em dispneia e intolerância a exercícios (obs.: pouca relevância clínica em pctes estáveis).
Dessa feita, alguns estudos mostram ser interessante um ajuste específico dos macronutrientes; outros, afirmam ser pequena a influência da origem da energia. O que é pacífico é que o pcte deve receber suporte nutricional suficiente para melhora do estado nutricional, saindo da situação de baixo peso (quando e se for o caso). Isso mostrou ter melhorado significativamente o prognóstico e qualidade de vida dos pctes.
Fonte: Projeto Diretrizes, CFM.