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ID
1413859
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Propagandas S.A. possuía, em 31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil era R$ 500.000,00, o qual era composto por:

• Custo de aquisição: R$ 700.000,00.
• Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00.

Em 31/12/2014, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ativo (impairment) e obteve as seguintes informações:

• Valor em uso: R$ 540.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00.

Sabendo que as evidências indicaram que a vida útil deste ativo continuava indefinida, a Cia. Propagandas S.A., em dezembro de 2014, deveria

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O meu ativo intangível valia 700.000, sofreu uma desvalorização de 200.000
    • Custo de aquisição: R$ 700.000,00. 
    • Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00. 
    No final do ano passou a ficar com um valor contábil de 500.000

    No começo do ano fiz um teste e obtive os seguintes valores:
    • Valor em uso: R$ 540.000,00. 
    • Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00. 
    Regra: No teste de Recuperabilidade, entre o valor justo e o valor justo líquido de venda, dos DOIS O MAIOR!!!!

    Logo, Devo considerar os 540.000
    Mas eu tenho 500.000 lembra? Pois é, Como eu fiquei com um valor a mais depois do teste, Devo reverter essa diferença para abater com aquela perda de desvalorização que eu tive de 200.000 reconhecida em 2013

    Portanto, 500.000 + 40.000 decorrente da reversão da perda por desvalorização.

    Bons estudos!

  • Apenas complementando o comentário do colega Thiago, é o CPC 01 que disciplina a respeito:


    Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

    Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.


    114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto goodwill, deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida.

    119. A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto goodwill, deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período (GANHO).

  • Lembrando que o aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Assim, se o valor em uso fosse de 720 mil deveríamos reverter a perda em 200 mil e não reconhecer os 20 mil que superam o valor contábil inicial.

  • No geral, o que eu devo saber para resolver esse tipo de questão?

    R= Se o valor contábil for maior que o valor residual, então desconsidero o valor contábil e tomo posse do valor residual.

    Como encontro o valor residual?

    R= Ele é o maior entre o valor justo e o valor em uso.

    O que acontece se o valor residual for maior que o valor contábil?

    R= Regra geral, eu não faço nada.

    Se o valor residual for maior que o valor contábil e tiver perdas?

    R= Nesse caso, você faz uma reversão. 

    Como eu faço uma reversão?

    R= Debita PERDAS E CREDITA RECEITA (VALOR RESIDUAL-VALOR CONTÁBIL)

    Resolução: VC= 500000;  VR= 540000 E PERDAS! ---> D- PERDAS C-RECEITA 40000

  • Sabemos que um ativo intangível com vida indefinida não deve ser amortizado, mas deve ter seu valor recuperável testado anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

    O enunciado traz um cenário onde o item já passou por um Teste de Recuperabilidade e seu valor contábil do item é dado por:

                Custo de Aquisição                         R$ 700.000,00

    ( – )    Perda por Impairment             (R$ 200.000,00)

    ( = )    Valor Contábil                      R$ 500.000,00

    Ocorre que em 31/12/2014, ao realizar novo Teste de Recuperabilidade, a entidade verificou que o valor recuperável, que é o MAIOR montante entre seu valor justo líquido de despesa de venda e seu valor em uso, é de R$ 540.000,00.

    Ou seja, verificou-se que o valor recuperável em 31/12/2014 era maior que seu valor contábil. Neste caso, ao avaliar que a perda por desvalorização reconhecida anteriormente, no valor de R$ 200.000,00, tenha diminuído (ou até mesmo não exista mais), a entidade deve reconhecer diretamente no resultado do período uma reversão da perda por desvalorização no valor de R$ 40.0000,00 e o novo valor contábil do ativo será de:

                Custo de Aquisição                         R$ 700.000,00

    ( – )    Perda por Impairment                   (R$ 160.000,00)

    ( = )    Valor Contábil                      R$ 540.000,00

    Destaca-se que o valor da reversão não pode ser superior ao valor reconhecido como perda em períodos anteriores. Em outras palavras, a reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.

    Assim, correta a alternativa A.