-
Gab. A
O meu ativo intangível valia 700.000, sofreu uma desvalorização de 200.000
• Custo de aquisição: R$ 700.000,00.
• Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00.
No final do ano passou a ficar com um valor contábil de 500.000
No começo do ano fiz um teste e obtive os seguintes valores:
• Valor em uso: R$ 540.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00.
Regra: No teste de Recuperabilidade, entre o valor justo e o valor justo líquido de venda, dos DOIS O MAIOR!!!!
Logo, Devo considerar os 540.000
Mas eu tenho 500.000 lembra? Pois é, Como eu fiquei com um valor a mais depois do teste, Devo reverter essa diferença para abater com aquela perda de desvalorização que eu tive de 200.000 reconhecida em 2013
Portanto, 500.000 + 40.000 decorrente da reversão da perda por desvalorização.
Bons estudos!
-
Apenas complementando o comentário do colega Thiago, é o CPC
01 que disciplina a respeito:
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade
geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante
entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
114. Uma perda por desvalorização reconhecida
em períodos anteriores para um ativo, exceto goodwill,
deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas
utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda
por desvalorização que foi reconhecida.
119. A reversão de perda por desvalorização
de um ativo, exceto goodwill,
deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período (GANHO).
-
Lembrando que o aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Assim, se o valor em uso fosse de 720 mil deveríamos reverter a perda em 200 mil e não reconhecer os 20 mil que superam o valor contábil inicial.
-
No geral, o que eu devo saber para resolver esse tipo de questão?
R= Se o valor contábil for maior que o valor residual, então desconsidero o valor contábil e tomo posse do valor residual.
Como encontro o valor residual?
R= Ele é o maior entre o valor justo e o valor em uso.
O que acontece se o valor residual for maior que o valor contábil?
R= Regra geral, eu não faço nada.
Se o valor residual for maior que o valor contábil e tiver perdas?
R= Nesse caso, você faz uma reversão.
Como eu faço uma reversão?
R= Debita PERDAS E CREDITA RECEITA (VALOR RESIDUAL-VALOR CONTÁBIL)
Resolução: VC= 500000; VR= 540000 E PERDAS! ---> D- PERDAS C-RECEITA 40000
-
Sabemos que um ativo intangível com vida indefinida não deve ser amortizado, mas deve ter seu valor recuperável testado anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.
O enunciado traz um cenário onde o item já passou por um Teste de Recuperabilidade e seu valor contábil do item é dado por:
Custo de Aquisição R$ 700.000,00
( – ) Perda por Impairment (R$ 200.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 500.000,00
Ocorre que em 31/12/2014, ao realizar novo Teste de Recuperabilidade, a entidade verificou que o valor recuperável, que é o MAIOR montante entre seu valor justo líquido de despesa de venda e seu valor em uso, é de R$ 540.000,00.
Ou seja, verificou-se que o valor recuperável em 31/12/2014 era maior que seu valor contábil. Neste caso, ao avaliar que a perda por desvalorização reconhecida anteriormente, no valor de R$ 200.000,00, tenha diminuído (ou até mesmo não exista mais), a entidade deve reconhecer diretamente no resultado do período uma reversão da perda por desvalorização no valor de R$ 40.0000,00 e o novo valor contábil do ativo será de:
Custo de Aquisição R$ 700.000,00
( – ) Perda por Impairment (R$ 160.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 540.000,00
Destaca-se que o valor da reversão não pode ser superior ao valor reconhecido como perda em períodos anteriores. Em outras palavras, a reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Assim, correta a alternativa A.