CORRETA E
A informação para a interpretação da questão encontrá-se no trecho: "Embora não esteja sendo investigada, sequer citada,(...)". Como a empreiteira não está sendo investigada, nem citada , então não há qualquer obrigação presente que resulte de eventos passados, ou seja, não há probabilidade de saída de recursos e sequer será divulgada, já que a própria observou a errônea estimativa e, por motivos óbvios, não agirá contra sí .
PROVÁVEL = contabiliza e divulga (provisão)
POSSÍVEL = não contabiliza, mas divulga (passivo contingente)
REMOTA = Não contabiliza e não divulga
Ainda, de acordo com o CPC 25
Evento passado
17. Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria
obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não
tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso
somente:
(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou
(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da
entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.
19. São reconhecidas como provisão apenas as obrigações que surgem de eventos passados que
existam independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a conduta futura dos seus
negócios). São exemplos de tais obrigações as penalidades ou os custos de limpeza de danos
ambientais ilegais, que em ambos os casos dariam origem na liquidação a uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos independentemente das ações futuras da
entidade. De forma similar, a entidade reconhece uma provisão para os custos de
descontinuidade de poço de petróleo ou de central elétrica nuclear na medida em que a
entidade é obrigada a retificar danos já causados. Por outro lado, devido a pressões comerciais
ou exigências legais, a entidade pode pretender ou precisar efetuar gastos para operar de
forma particular no futuro (por exemplo, montando filtros de fumaça em certo tipo de
fábrica). Dado que a entidade pode evitar os gastos futuros pelas suas próprias ações, por
exemplo, alterando o seu modo de operar, ela não tem nenhuma obrigação presente
relativamente a esse gasto futuro e nenhuma provisão é reconhecida.