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Tuberculose:
recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas (duas primeiras
semanas após início do tratamento) amamentem com o uso de máscaras e restrinjam
o contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial por meio das
gotículas do trato respiratório. Logo, o aleitamento materno não é
contraindicado.
Varicela: se a
mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias
após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a
forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela
Zoster, que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o
mais precocemente possível. Logo, deve-se haver uma interrupção
temporária da amamentação.
Hanseníase: por
se tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança
com a mãe sem tratamento, e considerando que a primeira dose de Rifampicina é
sufi ciente para que a mãe não seja mais bacilífera, deve-se manter a
amamentação e iniciar tratamento da mãe;
Hepatite B: a
vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento
praticamente eliminam qualquer risco teórico de transmissão da doença via leite
materno, logo, o RN pode receber o leite materno.
Dengue: não há contraindicação
da amamentação em mães que contraem dengue, pois há no leite materno um fator
antidengue que protege a criança;
Resposta B
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil:
aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, Editora do Ministério da Saúde, 2009.
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Correta "B"Varicela:
Esta doença transmite-se, sobretudo, pela via
respiratória e pelo contacto direto com as vesículas na pele. No
entanto, também pode transmitir-se pelo leite materno e através da
placenta. Assim, quando a grávida apresenta varicela até cinco
dias antes ou dois dias após o parto pode contagiar o bebé na sua forma
grave. Por isso, a amamentação, se for este o caso, deve ser
interrompida temporariamente até que as lesões evoluam para a fase de
“crosta”. A mãe deve ser isolada até atingir essa fase, deve ser
administrada, o mais precocemente possível, imunoglobulina específica
contra a varicela ao bebé e deve ficar em observação durante 21 dias. O leite pode ser extraído mecanicamente para alimentar o bebé. Se
ocorrer há mais de 5 dias antes do parto ou 3 dias após o parto, a mãe
pode transferir anticorpos para o bebé e pode amamentá-lo normalmente,
tomando os devidos cuidados na lavagem das mãos, usando máscara e tapar
as lesões.
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Nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da amamentação:
• Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia.
• Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber imunoglobulina humana antivaricela zoster (Ighavz), que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, devendo ser aplicada o mais precocemente possível.
• Doença de Chagas na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente.
• Hepatite C quando houver sangramento mamilar evidente, quando indicado tratamento medicamentoso ou com a co-infecção de HIV
• Abscesso mamário, até que ele tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia.
• Consumo de drogas de abuso: recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de interrupção da amamentação varia dependendo da droga.
Fonte: MANUAL DE ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Agosto/2015.
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VARICELA.
SE A CRIANÇA FOR DIAGNOSTICADA COM VARICELA, PODERÁ FICAR NO MESMO QUARTO QUE A MÃE E PODERÁ RECEBER ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO.
CASO SOMENTE A MÃE POSSUA A DOENÇA, A MÃE REALIZARÁ ORDENHA E O RN RECEBERÁ LEITO MATERNO VIA MAMADEIRA.