As úlceras por pressão são feridas isquêmicas que ocorrem em tecidos moles, são lesões localizadas na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada com fricção e/ou cisalhamento. Ocorrem quando uma pressão aplicada à pele excede a pressão capilar normal, ocasionando diminuição da irrigação sanguínea e, consequentemente, falta de oxigênio e nutrientes para os tecidos, o que leva à formação do processo inflamatório e morte celular.
Há quatro graus para classificar as úlceras por pressão:
I - Alteração da pele intacta envolvendo comprometimento da epiderme com mudança na temperatura, consistência do tecido, sensação de coceira ou queimação.
II - Perda tecidual envolvendo epiderme, derme ou ambas.
III - Perda tecidual envolvendo danos ou necrose do subcutâneo, não chegando até a fáscia muscular.
IV - Perda tecidual total envolvendo destruição extensa ou danos dos músculos e tecidos subjacentes.
A principal forma de prevenção das úlceras de pressão é a mudança de decúbito de 2 em 2 horas, mas no caso apresentado na questão o paciente apresenta a úlcera por pressão grau I em trocanter direito, logo na mudança de decúbito esse lado deve ser evitado até melhora.
Importante nessa questão é que ela coloca regiões que não estão afetadas (região sacral, trocanter E) daí nos mostra a importância de ler as questões com cuidado.
Resposta C
Bibliografia
Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.