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Nesse periodo de ocupação o que sobrou foram tristes lembranças. Não ocorrendo assim desenvolvimneto econômico Letra B
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Uma das tristes lembranças que os holandeses deixaram foram o massacre de 3 de outubro.
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Durante o século XVII, o Rei Felipe II, da Espanha, apossou-se da coroa de Portugal e unificou as duas regiões na chamada União Ibérica.
A Espanha dominava os chamados Países Baixos. Estes, após conquistarem independência, passaram a se chamar Holanda e romperam laços com os espanhóis.
A Holanda lucrava com o comércio do açúcar brasileiro, obtido por intermédio de Portugal. Quando o Felipe II conquistou Portugal, ele acabou com essa abertura e impôs uma barreira comercial.
Aos Holandeses (chamados de Batavos) restou invadir o Nordeste brasileiro. Não conseguiram na Bahia, porém conquistaram Pernambuco e Natal.
Pernambuco desfrutou de melhorias urbanas, porém Natal sofreu com a violência e a exploração dos invasores.
Os mais marcante foi o Massacre de Uruaçu, que se deu com a invasão e luta do Engenho Ferreiro Torto. Morreram Francisco Coelho, proprietário do engenho, sua mulher, cinco filhos e sessenta pessoas que estavam.
Os Holandeses também realizaram uma carnificina na Capela de Nossa Senhora das Candeias do Cunhaú, em Canguaretama.
A matança no engenho marcou o inicio da insurreição pernambucana contra a presença holandesa, somente posta encerrada em janeiro de 1654.
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A) - INCORRETA: "ocorreu grande crescimento da produção açucareira, superando Pernambuco e Bahia".
Com exceção dos engenhos de Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto, não haviam muitas condições para o plantio da cana-de-açúcar no RN.
B) - CORRETA: "não houve crescimento econômico, restando dele, segundo Tavares Lyra, “apenas uma triste lembrança".
O principal marco da ocupação holandesa no RN foram os conflitos culturais, religiosos e étnicos entre os holandeses e os luso-brasileiros.
Nesse período, ocorreram os massacres nos engenhos de Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto.
Ademais, a presença holandesa limitava-se, principalmente, ao litoral.
C) - INCORRETA: "iniciou-se, no litoral, a exploração do pau-brasil, produto de grande interesse comercial".
A exploração do pau-brasil iniciou-se durante a exploração francesa do RN.
D) - INCORRETA: "houve convivência pacífica entre indígenas tapuias e potiguares e colonos luso-brasileiros, unidos contra os invasores".
Os potiguares aliaram-se aos portugueses após a assinatura de tratado de paz em Filipeia (atual João Pessoa/PB), em 1599. Já os tapuias, por outro lado, eram aliados dos holandeses. Muitos desses indígenas, inclusive, foram estudar na Holanda.
Bons estudos!
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Obrigada Agusto pelas explicações das assertivas [ palmas]
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Asseriva"B".
Com a vinda de Maurício de Nassau para o Brasil em 1637, tornando-se o governador do Brasil holandês, os holandeses ocuparam a região do Nordeste, incluindo a região da Capitania do Rio Grande. Nesse período, a exportação do açúcar cresceu. Contudo, após a saída de Nassau do governo holandês no Brasil, a Holanda começou a adotar medidas que não eram favoráveis aos senhores de engenho no Brasil. Houve um aumento significativo nos impostos. Gerando o fechamento de vários engenhos na Capitania do Rio Grande do Norte, como também a de Itamaracá e Paraíba. Quase a metade dos engenhos foram abandonados pelos proprietários, confiscados ou vendidos para o governo holandês entre 1637 e 1638, demonstrando, segundo Tavares Lyra, que a presença holandesa no Rio Grande deixou apenas uma triste lembrança.
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GAB B
O governo de Nassau foi um esplendor em Pernambuco e, de um modo geral, alvissareiro
para os holandeses, pois foi sob o seu comando que se consolidou o domínio flamengo no Brasil,
com sucessos militares que representaram conquistas em Alagoas, no Ceará, em Sergipe e no
Maranhão, além da fortaleza africana de São Jorge da Mina, de Angola e da ilha de São Tomé.
Registre-se que o controle do litoral africano era condição essencial “para garantir o fluxo de escravos
necessários à economia açucareira” (WEHLING, 1994, p. 129). O Rio Grande, porém, só teve a
lamentar; aqui praticamente só aconteceram tropelias, violência, destruição e terror. Ou para utilizar
a expressão de Tavares de Lyra, “da presença holandesa no Rio Grande do Norte ficou apenas uma
triste lembrança”. Segundo Monteiro (2000, p. 41), antes que os holandeses empreendessem a
conquista da capitania de Pernambuco, a Companhia das Índias Ocidentais
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