Segundo Schutz, apud Fritzen (1994), autor da teoria “necessidades interpessoais”, “os membros de um grupo só aceitam se integrar depois que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo”.
Inclusão: É nesta primeira fase que observamos se fomos e por quem fomos aceitos, se somos valorizados e se estamos totalmente integrados neste novo grupo.
Controle: Aqui buscamos saber e estabelecer quais são nossas responsabilidades no grupo, quem o lidera e por que, e, como podemos influenciar nas decisões gerais, afim de então constituir as estruturas, atividades, objetivos, crescimento e progressos do grupo.
Afeto: Considerada fundamental por Schutz, esta necessidade consiste em definir quem gosta de nós, quem mais consideramos e como podemos expressar essa amizade. Queremos provas de nossa valorização e respeito aos olhos dos demais, por quem somos e não pelo que temos.
Fonte: http://relacoeshumanaseadm.blogspot.com.br/2014/06/necessidades-interpessoais-inclusao.html
Segundo William Schutz, as relações interpessoais em todos os grupos incorrem nos mesmos problemas e na mesma sequência de etapas: a) inclusão; b) controle e c) afeição ou abertura. Essas fases não são tão bem separadas, mas representam, em determinado momento, a área de interesse interpessoal que está sendo enfatizada.
Se quiser relembrar a teoria, veja:
Inclusão: toda pessoa tem necessidade de sentir-se parte do grupo e de ser aceita, valorizada e respeitada. Esse conjunto de necessidades são denominadas por Schutz como necessidades de inclusão. Nessa fase, as pessoas procuram indícios de que são aceitas pelos outros membros do grupo. O indivíduo procura o seu lugar e realiza tentativas para identificar e estabelecer limites de sua participação no grupo. Essa é a fase de estruturação do grupo e ser uma pessoa distinta, isto é, ter uma identidade, constitui aspecto essencial da necessidade de inclusão. Os comportamentos característicos dessa fase são:
• Hipossocial: Quando o indivíduo no plano consciente deseja manter certa distância entre ele e o outro; no plano inconsciente, deseja que os outros lhe deem atenção e saiba que ele existe, embora se mostre autossuficiente e introvertido.
• Hiperssocial: no plano inconsciente, tenta forçar os outros a lhe prestarem atenção. O indivíduo não suporta a solidão e, portanto, participa intensamente no grupo e tende a extroversão.
• Social: Quando o indivíduo participa ou se cala de acordo com as circunstâncias. Sente-se à vontade tanto quanto as outras pessoas e a interação não lhe traz nenhum problema. É capaz de interessar-se pelos outros e aspira que os outros o incluam no que fazem e pensam.
Controle. Nessa fase, o indivíduo já se sente parte do grupo e, assim, passa a se interessar pelos procedimentos que levam às decisões do grupo, isto é, pela distribuição do poder no grupo e pelo controle das atividades dos outros. Ocorrer discussões sobre procedimentos e metas, bem como se iniciam as disputas pela liderança. O foco dessa fase á a busca do indivíduo por influência e responsabilidade. São comportamentos típicos dessa fase:
• Abdicrata: indivíduo tenta abdicar do poder e responsabilidade. Não toma decisões que possa transferir a outros e não controla ninguém. Possui o receito de que as pessoas não possam e não queiram segui-lo. Intimamente, sente que não merece a confiança do grupo e, inconscientemente, acredita que as pessoas notam isso e, portanto, sente-se mais à vontade quando as situações não lhe exigem iniciativa nem responsabilidade.
• Autocrata: indivíduo que procura o poder e está disposto a competir por ele. Receia não ser capaz de influenciar e ser dominado por outros membros.
• Democrata: indivíduo que se sente à vontade em qualquer situação, sendo capaz de assumir responsabilidades. Não possui necessidade de evitar responsabilidades, tampouco procura prova sua competência a todo preço.
Afeição ou Abertura. Nessa faz, os membros começam a se expressar e buscar integração emocional. Ocorrem manifestações claras de afeto, hostilidade, ciúmes e apoio.
O clima emocional do grupo pode oscilar entre momentos de harmonia e momentos de hostilidade e tensão. Conscientemente, demonstram desejar não se implicar emocionalmente com outra pessoa, mas inconscientemente procuram relação afetiva porque temem não ser amados. São comportamentos típicos dessa fase:
• Superpessoal: indivíduo age sempre de maneira direta, pessoal e confiante. Procura ser amado e compensar as experiências afetivas. Apresenta tendência a manipular os amigos e puni-los por buscarem outras amizades. Tende a ser possessivo.
• Pessoal: indivíduo que age bem em situações calorosas ou distantes. Atribui a mesma importância ao fato de ser amado ou não. Receia a ligação inter-humana.
Gabarito: A