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ID
1473007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A obesidade, que aumenta o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial, diabete melito tipo II e doenças cardiovasculares, é considerada uma epidemia global, exigindo, por isso, novas estratégias de intervenção. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.

Entre os mecanismos fisiopatológicos que associam a obesidade à hipertensão arterial está a relação entre a resistência à insulina e hiperinsulinemia, frequentemente encontrada em obesos, e a diminuição da atividade do sistema nervoso simpático. Assim, quanto maior a concentração plasmática de insulina, menor a atividade simpática e, consequentemente, maior possibilidade de aumento nos níveis pressóricos arteriais em obesos.

Alternativas
Comentários
  • A hiperinsulinemia conseqüente à resistência à insulina é uma das marcas características da obesidade e, através de seus efeitos diretos na reabsorção de sódio pelo túbulo renal e sobre a atividade simpática, além de facilitar a responsividade adrenal à angiotensina II na secreção de aldosterona, pode estar envolvida na gênese do aumento pressórico no paciente obeso. Apesar destes efeitos pró-aumento da pressão arterial, existem controvérsias na literatura do real papel da hiperinsulinemia na hipertensão arterial associada à obesidade, diferentemente da aceitação praticamente unânime do papel pró-aterogênico da hiperinsulinemia. Mais ainda é importante lembrar que a insulina perse é vasodilatadora, via aumento da liberação de óxido nítrico, e pode acarretar redução da pressão arterial.

     Rev Bras Hipertens vol 9(3): julho/setembro de 2002

  • Tentando explicar de uma forma mais simples a questão basta saber que na hipoglicemia ocorre aumento da atividade do simpático: sudorese, fome, tremor, palpitação...

    Portanto, a questão está errada, pois ocorre AUMENTO, e não diminuição do simpático.