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ID
1477549
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com o crescimento de dispositivos conectados à internet, o número de endereços IPv4 disponíveis está praticamente esgotado. Algumas empresas ainda possuem alguns blocos de endereços IPv4, mas comercialmente já está difícil conseguir algum bloco para aquisição. Há muito já se fala nesse problema e, por isso, foi criado um novo protocolo, o IPv6, que deverá se tornar o padrão de fato para a internet e as redes em geral. Com a entrada do IPv6 uma das mudanças está no tamanho do endereço, passando dos atuais 32 bits para 128 bits. O IPv4 utiliza quatro octetos, agrupados três a três, ao passo que o IPv6 utiliza caracteres hexadecimais, agrupados em oito conjuntos de quatro caracteres. Um datagrama IPv6 possui algumas diferenças, se comparado com o seu antecessor. Alguns campos foram suprimidos no IPv6, tornando o datagrama mais simples. São campos do novo datagrama IPv6, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Campos no cabeçalho IPv6:


    Versão (4 bits): Versão do IPv6 usado.

    Classe de Tráfego (8bits): Identifica os pacotes pela classe de serviço.

    Identificador de Fluxo (20 bits): Idem nome.

    Separa fluxos de cada uma das aplicações do destino.

    Tamanho dos Dados (16 bits): Indica o tamanho de apenas dos dados em Bytes.

    Próximo Cabeçalho (8 bits): Indica o cabeçalhos de extensão que seguem o cabeçalho do IPv6.

    Limite de Encaminhamento (8 bits): TTL.

    Endereço de Origem (128 bits): Idem nome.

    Endereço de Destino (128 bits): Idem nome.


    Então: Não tem soma de verificação de cabeçalho (Checksum). Foi retirado pois aumenta o tempo de processamento dos pacotes, já tem segurança em outras camadas e em cabeçalhos de extensão do próprio IPv6.

    Portanto letra D.

  • Fragmentação/Remontagem: Ao contrário do IPV4, os projetistas, no IPV6, retiraram essa opção. Ao invés dos roteadores no caminho fazerem essa fragmentação, no IPV6 isso fica a cargo do nó de origem, do dispositivo que está enviando o datagrama; eliminanando assim, a necessidade de sobrecarga adicional nos roteadores para fazer essa operação. 


    Soma de verificação do cabeçalho: Retirado totalmente, por que isso pode ficar a cargo tanto da camada de enlace quanto da de transporte.


    No IPV6 existe cabeçalhos de extensão, que são usados APENAS quando necessário. Isso é bastante útil! Há vários campos no cabeçalho da versão 4 do IP que são subutilizados, apenas gerando overhead nos pacotes. Na versão 6, os cabeçalhos de extensão são utilizados à medida que são necessários para determinado usuário, usando efetivamente apenas o que precisar.


    Observação importante: Dos 6 cabeçalhos, o único que é tratado pelo roteador é o hop-by-hop options, que conta os saltos que cada pacote deu até chegar ao destino (similar ao TTL no IPV4). Os outros 5 são tratados pelo pelo nó, como a extensão fragment, aquela explicada acima.