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ID
1484149
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A presidenta Dilma Rousseff chega hoje (28 de janeiro de 2015) a San Jose, na Costa Rica, para participar da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). No encontro, os chefes de Estado e de governo do bloco vão celebrar duas vitórias: a decisão dos Estados Unidos de normalizar as relações com Cuba, depois de meio século, e a aproximação com a China, que prometeu duplicar o intercâmbio comercial com a região e investir US$ 250 bilhões na próxima década. Outro tema do encontro é a erradicação da pobreza.”

(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-01/relacao-cuba-eua-e-aproximacao-com-china-sao-temas-da-celac.)

Os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram na quarta-feira, 17 de dezembro de 2014, o restabelecimento das relações dos Estados Unidos com Cuba. Sobre o histórico desta tumultuada relação, analise.

I. O estremecimento das relações ocorreu quando o então presidente Fidel Castro anunciou a adesão de Cuba ao marxismo-comunismo, aliando-se à extinta União Soviética.

II. O restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países derrubou o embargo econômico que os EUA mantinha sobre Cuba desde o término da Segunda Guerra Mundial.

III. Ao mesmo tempo em que promoveu um bloqueio econômico e político, a ilha caribenha e os EUA também articularam para sua expulsão na década de 1960 da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra b.

    II-http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/12/entenda-o-embargo-dos-eua-cuba.html. As primeiras restrições sobre Cuba são da década de 60 e não desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1945). Além disso, em dezembro de 2014, os dois países retomaram as relações diplomáticas, mas o embargo continua. O fim do embargo depende de votação do Congresso norte-americano (http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/07/fim-do-embargo-comercial-dos-eua-cuba-depende-do-congresso.html).

    III-Os EUA articularam a expulsão de Cuba da OEA (Organização dos Estados Americanos) e não da Celac. Em 2009, Cuba foi readmitida pela organização. (http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/06/03/ult1859u1077.jhtm).




  • Resposta: Letra B.

    Analisemos as alternativas isoladamente.

    Proposição I: Não houve conflitos entre os dois países imediatamente após a Revolução Cubana (1959): Fidel Castro, em viagem aos EUA, foi recebido como herói libertador, porquanto livrara a ilha da ditadura de Fulgêncio Batista. Os entraves iniciam-se nos anos seguintes, com a aproximação, inicialmente comercial, entre Cuba e a URSS. Insatisfeitos, os americanos tentam intervir, com a Invasão da Baía dos Porcos (1961), mas são prontamente derrotados. Em represália à violação da soberania cubana, Fidel Castro anuncia o caráter socialista Revolução e afasta-se dos Estados Unidos.

    Proposição II: O embargo econômico foi instituído após a Crise dos Mísseis, em 1962. Após longa negociação para a retirada dos mísseis soviéticos da ilha caribenha, os Estados Unidos comprometem-se a respeitar a soberania cubana; em contrapartida, impõe embargo econômico, dificultando as relações comerciais com Cuba. Apesar da recente aproximação entre os países, a suspensão do bloqueio pelos EUA necessita aprovação do Congresso Americano.

    Proposição III: Juntamente com o bloqueio econômico, os Estados Unidos articulam a suspensão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1962. Nesse episódio, apenas seis países afirmaram a ilegalidade do ato e abstiveram-se: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador e México. Efetivamente, a Carta da OEA não previa quaisquer mecanismos para a suspensão de Estado-membro. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) é órgão bastante posterior, criado em 2010. Desde sua criação, Cuba é membro pleno, enquanto os Estados Unidos não têm participação na comunidade. De fato, este país não é latino-americano, tampouco caribenho.

    Havendo necessidade de mais informações sobre esses eventos, recomendo A Revolução Cubana, de Luis Fernando Ayerbe.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!