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sim seria possível!
o grau de compacidade é um parâmentro que indica o quão compacto um solor granular está, quando dizemos que num SPT num dado furo e um profundidade de 5 m obteve 25 pancadas para nos últimos 30 cm entendemos que o solo está com um resistência um pouco elevada. Se o enunciado (se no dado furo tivesse) estivesse tratando de soles granulares poderíamos deduzir seu grau de compacidade pelo Nspt, todavia estamos falando de solos coesivos que o parâmetro é o íncide de consistência
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ESTIMATIVA DE CR (compacidade relativa) ATRAVÉS DO NSPT
Várias correlações empíricas têm sido propostas na literatura para estimar Cr em função do NSPT e da tensão efetiva (Gibbs e Holtz 1957, Meyerhof 1957 e Skempton 1986).
Essas correlações podem ser escritas na forma geral:
Cr(%)=raiz((NSPT,60)/ (aσ’v + b))
Onde NSPT,60 é o NSPT corrigido para uma energia de 60% e σ’v é a tensão efetiva vertical na profundidade (kPa).Ja os coeficientes a e b são valores tabalados recomendados por Gibbs e Holtz (1957), Meyerhof (1957) e Skempton (1986).
https://www.abms.com.br/links/bibliotecavirtual/cobrae/2009-bicalho.pdf
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CORRETO
AREIA > COMPACIDADE
ARGILA > CONSISTÊNCIA
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4-> Fofa
De 5 a 8 -> Pouco compacta
De 9 a 18-> Média compacta
19 a 40 -> Compacta
Maior que 40 -> Muito compacta
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Nota técnica da NBR 6484/2020
As expressões empregadas para a designação da compacidade das areias (fofa, compacta etc.) são referências à deformabilidade e à resistência destes solos, sob o ponto de vista de fundações, e não podem ser confundidas com as mesmas denominações empregadas para a designação da compacidade relativa das areias ou para a situação perante o índice de vazios críticos, definidos na mecânica dos solos.
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Os parâmetros geotécnicos que habitualmente mais se correlacionam com os resultados do SPT são a compacidade, ângulo de atrito em solos arenosos e consistência e resistência ao corte não drenada em solos argilosos (WELTMAN & HEAD, 1983; BONCHERE, 1991; FOLQUE, 1992). As correlações entre os parâmetros geotécnicos dos solos devem ser encaradas como correlações qualitativas e não tanto como quantitativas, isto devido ao elevado nível de perturbação, resultante do tipo de cravação, tornando-se assim demasiado grosseiras (Santos, 2008).
A vasta utilização do SPT tem permitido uma série de correlações com diferentes parâmetros geotécnicos, entre os quais:
-Densidade relativa (Dr), tendo em conta a influência da profundidade;
-Compacidade para solos granulares e consolidação para solos coesivos;
-Ângulo de atrito em solos granulares (ø);
-Velocidade de propagação das ondas sísmicas ou ondas de corte (Vs)
Para além das correlações já referidas existem ainda outras, estando estas associadas a parâmetros de deformabilidade. Contudo, e uma vez que o ensaio não possui sensibilidade suficiente para a avaliação desses parâmetros, considera-se essas correlações demasiado abusivas/exageradas. Johnston em 1983 evidenciou, que o ensaio SPT consistia num ensaio de resistência, o qual solicita o solo para um estado de rotura. Daí, qualquer correlação com a deformabilidade do solo obriga-nos a assumir uma relação constante entre esta e resistência, o que do ponto de vista desse autor, conduz a desvios acentuados em relação à situação real.
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5236192/mod_resource/content/1/Correla%C3%A7%C3%B5es.pdf
Uma questão bastante questionável.