A banca se pautou nos ensinamentos do professor Chiavenato (2010) — Há mais de três décadas atrás, McGregor identificou dois conjuntos de pressuposições, aos quais denominou Teoria X e Teoria Y.1 A Teoria X - a abordagem tradicional - envolve convicções negativas a respeito das pessoas e influencia o estilo de administração dos gerentes, moldando-o em características
autocráticas e impositivas. Pelo contrário, a Teoria Y - a abordagem moderna - envolve convicções positivas que levam os gerentes a assumir uma postura democrática e consultiva. Na Teoria X predomina a manipulação das pessoas, a coação e o temor. As pessoas são consideradas indolentes e preguiçosas e, portanto, precisam ser dirigidas, coagidas e ameaçadas para trabalhar. Elas representam recursos inertes que precisam ser explorados pela administração. Trata-se de uma visão míope, negativista e estereotipada. Na Teoria X, o trabalho é imposto e precisa ser motivado extrinsecamente através de pagamento e medidas de controle e segurança. As recompensas cobrem apenas as necessidades humanas de baixo nível (Maslow e Herzberg). A monitoração e o controle devem ser rigorosos e as pessoas não podem ser deixadas sem supervisão e nem os subordinados devem ficar entregues às suas próprias deliberações. A cautela deve prevalecer sobre a confiança. Em geral, as pessoas são consideradas incompetentes, interesseiras e procurarão tirar vantagens se puderem. Por conseguinte, o trabalho, deve ser esquematizado e fragmentado para proporcionar a simplificação das tarefas, rotinização de decisões e linhas claras de autoridade e comando hierárquico. O relógio e o cartão de ponto são essenciais para o controle. A hierarquia é a ordem natural. As regras são severas. O temor à punição é o estímulo primordial".