Inibidores Anódicos:
Atuam reprimindo reações anódicas, ou seja, retradam ou impedem a reação do anodo. Um inibidor anódico muito usado é o nitrito de sódio, que como oxidante, oxida o ferro a uma película de Fe2O3, aderente e protetora. Como os nitritos sofrem decomposição, em meio ácido, eles devem ser usados como inibidores somente em meio neutro ou alcalino , pH ≥7.
Inibidores Catódicos:
Atuam reprimindo reações catódicas. São substâncias que fornecem íons metálicos capazes de reagir com a alcalinidade catódica, produzindo íons solúveis. Esses compostos insolúveis envolvem a área catódica, impedindo a difusão do oxigênio e a condução dos elétrons, inibindo assim o processo catódico.
Exemplificando: sulfatos de zinco, de magnésio e de níquel são usados como inibidores catódicos, pois os íons Zn2+, Mg2+, e Ni2+ formam com as hidroxilas, OH-, na área catódica, os respectivos hidróxidos insolúveis (Zn(OH)2, Mg(OH)2 e Ni(OH)2), cessando o processo corrosivo.
Inibidores de Adsorção:
Funcionam como películas protetoras, algumas substâncias tem a capacidade de formar películas sobre as áreas anódicas e catódicas interferindo com a reação eletroquímica.
Exemplificando: colóides, sabões de metais pesados, substâncias orgânicas, podendo-se citar os aldeídos, aminas, compostos heterocíclicos nitrogenados e uréia.
Importante salientar que dentre os inibidores, o mais perigoso é o anódico, uma vez que ele faz a película de óxido protetora no ânodo e uma vez que não seja protegida toda a superfície, pode-se criar um processo acelerado de corrosão, pois uma pequena área anodica estará exposta a uma grande área catódica. Por isso, é recomendável, de acordo com Gentil, utilizar inibidor em um pouco de excesso. Diferente do inibidor catódico que age no cátodo, reduzindo de qualquer forma a corrosão.