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ID
1502848
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A tese defendida por Foucault, conhecida como História da Loucura na Idade Clássica, demonstrou como a loucura foi transformada numa experiência sem sujeito e sem verdade a partir da emergência histórica do cogito cartesiano e da construção dos hospitais gerais. Nesse campo de discussão, ele faz críticas à psicanálise, mas reconhece que Freud confere positividade ao discurso da loucura como sendo marcado pela produção de obra e de verdade.

A esse respeito, como Freud bem destacou sobre a psicose, o delírio é

Alternativas
Comentários
  • uma tentativa de cura.

  • resposta E

    "Um dos principais aspectos da teoria freudiana acerca do delírio reside no fato desta considerá-lo como uma tentativa de cura, uma reconstrução da relação do indivíduo com o mundo externo. No Rascunho H, onde trata da paranoia, Freud a respeito das concepções de delírio refere que para a psiquiatria, as ideias delirantes seriam distúrbios intelectuais, já em sua concepção, tratava-se de uma perturbação afetiva cuja força se deve a um conflito, a um processo psicológico. (FREUD, 1950[1892-1899], p.124) "

    em http://www.isepol.com/delirio.html

  • Pode-se dizer que o ponto de origem do sujeito é o trauma. Encontro faltoso com o Outro, encontro com a falta real do objeto. O trauma é um encontro com o Real na medida em que implica um inassimilável para o sujeito. Se na neurose é a fantasia que faz suplência a esse impossível, na psicose, é o delírio que tenta responder ao traumático inassimilável. No primeiro caso algo é simbolizado, compondo o aparelho psíquico, enquanto no segundo, o que se repete é a impossibilidade da assimilação de algo que diz respeito à ação do Outro sobre o corpo do sujeito. Daí advém a experiência de total exterioridade do delírio do sujeito psicótico.


  •  Freud desenvolve a idéia de que o delírio é uma tentativa de reconstrução após a catásfrofe, após o momento de eclosão da psicose propriamente dita. Faz, assim, uma importante distinção entre delírio e psicosedelírio não é, portanto, a psicose, mas uma tentativa de cura desta – tentativa de restabelecimento das relações libidinais com os objetos anteriormente abandonados. É também um modo de expressão do apego e afirmação da força das fontes de prazer primário.


  • Pode-se dizer que o ponto de origem do sujeito é o trauma. Encontro faltoso com o Outro, encontro com a falta real do objeto. O trauma é um encontro com o Real na medida em que implica um inassimilável para o sujeito. Se na neurose é a fantasia que faz suplência a esse impossível, na psicose, é o delírio que tenta responder ao traumático inassimilável. No primeiro caso algo é simbolizado, compondo o aparelho psíquico, enquanto no segundo, o que se repete é a impossibilidade da assimilação de algo que diz respeito à ação do Outro sobre o corpo do sujeito. Daí advém a experiência de total exterioridade do delírio do sujeito psicótico.

  • Gab E

    "Um dos principais aspectos da teoria freudiana acerca do delírio reside no fato desta considerá-lo como uma tentativa de cura, uma reconstrução da relação do indivíduo com o mundo externo.