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ID
1509811
Banca
FUNIVERSA
Órgão
UEG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A transferência é um fenômeno original no qual o presente dá forma ao passado, a um mesmo tempo em que este dá forma àquele. O que é, era; e o que era, é! O conceito de transferência vem sofrendo sucessivas transformações e renovados questionamentos, como, por exemplo, se a figura do analista é uma mera pantalha para uma repetição de antigas relações objetais introjetadas ou se ele também se comporta como uma nova pessoa, real.

                                                                                                                              Zimmerman. 2004. p. 127.

Sigmund Freud dividiu as transferências em

Alternativas
Comentários
  • positivas e negativas(!!)

  • Não lembro de ter estudado nessa nomenclatura!

  • A questão diz da transferência no contexto da psicoterapia por isso: positivo ou negativa 

  • Faltou citar a transferência erótica.

    ·  Transferência Negativa: transferência de sentimentos hostis em relação ao analista, podendo também representar uma forma de defesa contra o aparecimento da transferência positiva, podendo coexistir, mesmo que infimamente com a transferência positiva.

    ·  Transferência Erótica: analisando transfere para a pessoa do analista sentimento de amor, ou seja, quando o paciente diz estar apaixonado pela pessoa do analista. Quando isso acontece, o paciente perde o interesse no tratamento e fica “inteiramente sem compreensão interna e absorvido em seu amor”. O foco das sessões será o amor que o paciente exige que seja retribuído e esse é exatamente o objetivo do paciente. O paciente está resistindo à análise. Ele coloca suas defesas em prática para não se lembrar ou admitir certas situações passadas.

    Transferência Positiva: A transferência positiva é compreendida em termos dos sentimentos de simpatia e afetivos conscientes, dirigidos à figura do analista e também inconscientes, sendo esses últimos de natureza invariavelmente erótica. A transferência positiva é ainda divisível em transferência de sentimentos amistosos ou afetuosos, que são admissíveis à consciência, e transferência de prolongamentos desses sentimentos no inconsciente.” (FREUD, vol. 12, 1912, p.140).