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ID
1542040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sauna ajuda nas atividades físicas e organiza o sistema respiratório

As saunas são conhecidas há séculos por seus aspectos sociais e terapêuticos. Em Brasília, a tradição é mantida em casas especializadas ou em academias de ginástica. Existem, basicamente, dois tipos: as secas e as úmidas. As primeiras elevam a temperatura corpórea e deixam o ambiente mais ressecado. Construídas em madeira, elas são populares em países nórdicos e mantêm a temperatura entre 60ºC e 80ºC. As saunas úmidas são bem mais difundidas no Brasil e funcionam a vapor da água. Feitas em pedra ou azulejo, atingem até 50º C.

O estudante e atleta Túlio Cipriani, 21 anos, herdou do pai o costume de frequentar saunas. Sua primeira incursão foi aos 8 e não parou desde então. “A sauna é para relaxar. É um momento que eu tenho, fco sozinho, pensando em muita coisa. Quando venho depois do treino, refito sobre o que eu posso melhorar”, avalia Túlio, que faz, em média, três sessões por semana.

A sauna pode ser aliada na prática de exercícios físicos, já que a vasodilatação proporcionada ajuda na recuperação do corpo. Além disso, rejuvenesce a pele, facilita a liberação de toxinas (pelo suor), promove o relaxamento e pode reorganizar o sistema cardiorrespiratório. Há indício de que os banhos de calor sejam benéfcos em casos de paralisia cerebral. Pessoas nesse estado tiveram lesionadas áreas do cérebro, muitas vezes, por falta de oxigenação. A hipótese dos cientistas é que a sauna contribui para a chamada perfusão sanguínea. A perfusão sanguínea é a atividade de penetração do sangue em todos os seguimentos do corpo por via capilar e venular. A diminuição de oxigênio no sangue e a isquemia (comprometimento da perfusão) tendem a danifcar as células cerebrais. A tolerância corpórea e a capacidade de cada pessoa defnem o tempo limite de permanência dentro de uma sauna. Para o professor de educação física Marcellus Peixoto, a medida é o conforto e o bem-estar de cada um. “O tempo indicado de permanência em uma sauna é de 15 a 20 minutos, mas existem pessoas que suportam mais e pessoas que não aguentam nem 5 minutos”, explica. Os benefícios de uma sessão perduram por até 3 dias. Então, duas vezes por semana já está de bom tamanho.

Um dos maiores mitos envolvendo saunas diz respeito à perda de peso. O banho de calor não queima caloria. O que ocorre é que o corpo perde líquido e desidrata momentaneamente. A sauna é favorável à atividade física, mas a desidratação é capaz de reverter os eventuais benefícios. Com menor concentração de água, as reações químicas intracelulares tendem a não acontecer nas velocidades adequadas. A condução do impulso nervoso pode fcar prejudicada. Portanto, se passar do ponto, a sauna prejudica a resistência do corpo.

[...]

Texto adaptado: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noti- cias/2014/03/08/noticia_saudeplena,147792/sauna-ajuda-nas-ativida- des-fsicas-e-organiza-o-sistema-respiratorio.shtml

O acento gráfico utilizado na palavra “permanência” justifica-se porque

Alternativas
Comentários
  • Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos:

      várzea,mágoa,óleo, régua, férias, tênue,cárie,ingênuo,início
    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php

  • Essa questão é complicada, pois o novo acordo aceitou a regra das proparoxítonas eventuais, por exemplo: per-ma-nên-ci-a. E também pode ser classificada como paroxítona terminada em ditongo crescente: per-ma-nên-cia. As duas estão corretas gerando uma dúvida entre a "a" e a "c". As duas alternativas estão faltando alguma coisa.

  • Não existe essa regra de que paroxítona terminada em A se acentua! E a separação de sílabas ocorre da seguinte maneira per-ma-nên-cia  Fiquem ligados! :) 

  • Caso naõ esteja enganado, a banca PR-4 da UFRJ considera permanência como sendo proparoxitona. 

    Corrijam-me por favor se estiver errado.

  • A questão em tela versa sobre acentuação gráfica e quer saber o motivo da acentuação da palavra em destaque.. Vejamos os conceitos e regras de acentuação:

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente (são semivogais e vogais que não se separaram numa sílaba) seguido ou não de s: águas, árduo, pônei

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos:

    “Permanência”

    a) todas as proparoxítonas são acentuadas. Como a palavra é uma proparoxítona, ela deve ser acentuada.

    Incorreta. As proparoxítonas são acentuadas na antepenúltima sílaba e não na penúltima.

    b) é uma paroxítona terminada em “a”.

    Incorreta. Não acentuam as proparoxítonas terminadas em "a". Ex: terminada, nasa, toda...

    c) é uma paroxítona terminada em ditongo.

    Correta. Sua terminação é em "ia" e sua sílaba mais forte é a penúltima, logo é o nosso gabarito.

    d) é polissílaba.

    Incorreta. As polissílabas são palavras com mais de 3 sílabas e não alterna em nada na acentuação. Ex: amizade (a-mi-za-de), desenvolver (de-sen-vol-ver), dinâmico (di-nâ-mi-co)...

    e) a sílaba tônica da palavra produz um som nasal.

    Incorreta. O fato de produzir um som nasal não é motivo para ser acentuada.

    Referência bibliográfica.

    CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    GABARITO: C