SóProvas


ID
1547266
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 - Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los.

Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação.

Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.

Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.

Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.

O texto 4 se mostra:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência.
  • Eu marquei a C pelo seguinte:

    Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.

  • O texto não mostra opinião nenhuma, apenas relata as conclusões de uma pesquisa. Não se pode confundir a opinião expressada pela classe médica nas entrevistas com a própria opinião do texto. Não há no fragmento nenhum indício, nenhum julgamento de valor a favor ou contra os genéricos.

  • O texto não opina sobre o assunto... ele relata resultados de pesquisa... Não tem justificativa para nenhuma alternativa...

  • Concordo com o colega. O texto não opina (decisivamente) sobre a questão. Elas por elas, eu diria que o posicionamento da revista é até mais favorável do que contrário aos genéricos, já que endossa a confiabilidade dos medicamentos, junto à opinião popular, citando a pesquisa realizada pela própria Proteste.

  • Fui na letra "D" pelo seguinte motivo: O autor começa o texto se referindo a uma pesquisa em que a população confia nos genéricos(...), logo após, no segundo parágrafo, ele inicia a frase contrapondo a ideia anterior "mas" e em seguida disserta o resto do texto em cima dessa ideia oposta, utilizando dados e pesquisas para afirmar que a ideia a qual se opõe é a verdadeira.

  • Essa questão merecia ter sido anulada, pois não se pode inferir uma ideia que não foi apresentada pelo texto, que é notadamente descritivo objetivo.

  • Rafael Bellé, essa foi a mesma linha de raciocínio que fiz uso. 

  • Sem comentários. Um arraso de questão! :(

  • Concordo com o gabarito, pois o fato de que a população confia nos genéricos nao quer dizer que ele está defentendo esse ponto de vista. Até porque no paragrafo seguinte o autor comeca com uma ideia de oposicao a essa aceitacao, gastando 80% do texto com o uso de argumentos que indicam os riscos do generico. O autor nao desenvolve qualquer defesa a favor dos genericos, apenas comenta o porque eles ainda sao indicados e comprados. No final ele faz ainda um comentario  breve dizendo que mesmo quando nao sao prescritos a venda dos genericos depende do marketing feito nas farmacias ( o que poderia inclusive influenciar e fazer com o que a populacao confie nos genericos)

  • O texto não tem opinião. Ele apenas cita referencias e informações de estudos. Ambos demonstram que a parte de médicos que é contra é a parte menor. Examinador barato, sem qualidade...

  • Decisão judicial, bumbum de neném e cabeça de examinador: você tem que estar preparado pra qualquer @#$/^&

  • Em momento algum senti que o elaborador do texto quis dar sua opinião.

  • Pessoal, consegui entender que o texto se mostrou contrario por esse trecho:

    “Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.”

    Penso que se ele tivesse a intenção de mostrar-se favoravel aos genericos o texto seria redigido assim:

    “Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (70%), de terem a mesma segurança (77%) que os remédios de referência. Mais da metade (58%) afirmou ter o hábito de prescrevê-los.”

  • Marquei B porque ele inicia falando em confiança, e no terceiro parágrafo ele afirma que 92% dos médicos já receitaram genéricos para reduzir o custo do tratamento. Porém, se houvesse a opção nenhuma das alternativas, iria nela sem pensar duas vezes.

  • Não existe produção textual sem opinião. A partir do momento que o autor escolhe mostrar somente pesquisas que denigram o uso dos medicamentos genéricos, ele está se posicionando.
  • Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas...

    processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações

    Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los. 

    Acertei por imaginar que há muita palavras pessimistas e a conjunção MAS (contraria)

    Fazendo varios exercícios dessa banca, percebi que ela  pede mais análise que interpretação textual.

    vamos que vamos


  • "Não existe produção textual sem opinião"

    Existe sim, Carine

  • Eu errei a questão, mas vamos lá

    Vamos primeiro analisar os dados:

    Todos os dados apresentados são favoráveis aos medicamentos genéricos - se analisarmos pelas diferenças das % apresentadas.

    Vejam os números:
    => 55% pensa que os genéricos são pelo menos tão exigentes quanto qualquer medicamento de marca;
    => 56% acreditam que esses remédios não sofrem mais falsificações que os medicamentos de marca;
    => 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente;
    => 70% acredita que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamento de marca;
    => 77% acredita que tem a mesma segurança;
    => 58% tem o hábito de prescrevê-los;

    Apesar disso o autor do texto preocupou-se apenas em mostrar apenas a outra parte dos dados - a parte negativa - a parte dos que são contrários aos medicamentos genéricos.

    Baseado nisso podemos dizer que Texto 4 é contrário aos genéricos - por lobby ou qualquer outro motivo.

    Mas nem o texto e nem os dados apresentados - não explicitados - nos permitem afirmar que o texto 4 é contrario aos genéricos "por não serem muito eficientes e seguros". Os dados apresentados pelo texto mostram exatamente o contrário: 70% acredita que o medicamento seja eficiente e 77% acredita que o medicamento é seguro.

    Assim, vejo que a questão deveria ter sido anulada. 

  • D

    Questão muito boa.

    Não se trata do que nós interpretamos, e sim do que ele mostra. 

    A nossa interpretação pode ser pessimista e otimista, já o texto é claramente pessimista (sabe-se lá pq, né)

    Segundo a tese do autor: se 70~77% das pessoas acreditam que é bom, logo é ruim. AHSIUAHSIAS

  • Concordo com Carine Santos. O autor somente relata aspectos negativos do uso dos genéricos, essa é uma forma de se poscionar contra.

  • Questão tosca! 

    E por eu ser farmacêutica, fiquei passada com a ideia que quiseram passar a respeito desses profissionais. A intercambialidade de medicamentos é permitida e somente feita se o cliente/paciente solicitar.

  • Pessoal leva muito pro pessoal o texto (hehehe). Gente esquece oque tu acha, essa é a capacidade que eles estão tentando analisar. Tu consegue ler alguma coisa e entender? Mesmo que tu discorde de algo se for o procedimento vai ter que ser feito, é só isso...

    O texto cita especilista (médicos) dizendo que genéricos são ruins, por outro lado diz que os menos capacitados (atendentes de farmácia) influenciam na tomada de decisão. 

    Se tu acha que o famaceutico é o melhor cara do mundo não interessa o autor faz claramente uma comparação. Os médicos (os fodões) dizem isso e esses outros dizem outra coisa!

     

  • outra questao absurda da fgv, nem reclamo mais

  • Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação. 

    Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente. 

    Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los. 

    Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico. 

    Muito obviamente o texto só mostra a parte dos medicos que não confia, diz que os clientes são influenciados na hora da compra e por isso acabar comprando os genéricos. O texto fala o tempo todo sobre aspectos negativos e só mostra o lado que não confia nos genéricos.