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Gabarito D
Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência.
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Eu marquei a C pelo seguinte:
Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.
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O texto não mostra opinião nenhuma, apenas relata as conclusões de uma pesquisa. Não se pode confundir a opinião expressada pela classe médica nas entrevistas com a própria opinião do texto. Não há no fragmento nenhum indício, nenhum julgamento de valor a favor ou contra os genéricos.
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O texto não opina sobre o assunto... ele relata resultados de pesquisa... Não tem justificativa para nenhuma alternativa...
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Concordo com o colega. O texto não opina (decisivamente) sobre a questão. Elas por elas, eu diria que o posicionamento da revista é até mais favorável do que contrário aos genéricos, já que endossa a confiabilidade dos medicamentos, junto à opinião popular, citando a pesquisa realizada pela própria Proteste.
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Fui na letra "D" pelo seguinte motivo: O autor começa o texto se referindo a uma pesquisa em que a população confia nos genéricos(...), logo após, no segundo parágrafo, ele inicia a frase contrapondo a ideia anterior "mas" e em seguida disserta o resto do texto em cima dessa ideia oposta, utilizando dados e pesquisas para afirmar que a ideia a qual se opõe é a verdadeira.
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Essa questão merecia ter sido anulada, pois não se pode inferir uma ideia que não foi apresentada pelo texto, que é notadamente descritivo objetivo.
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Rafael Bellé, essa foi a mesma linha de raciocínio que fiz uso.
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Sem comentários. Um arraso de questão! :(
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Concordo com o gabarito, pois o fato de que a população confia nos genéricos nao quer dizer que ele está defentendo esse ponto de vista. Até porque no paragrafo seguinte o autor comeca com uma ideia de oposicao a essa aceitacao, gastando 80% do texto com o uso de argumentos que indicam os riscos do generico. O autor nao desenvolve qualquer defesa a favor dos genericos, apenas comenta o porque eles ainda sao indicados e comprados. No final ele faz ainda um comentario breve dizendo que mesmo quando nao sao prescritos a venda dos genericos depende do marketing feito nas farmacias ( o que poderia inclusive influenciar e fazer com o que a populacao confie nos genericos)
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O texto não tem opinião. Ele apenas cita referencias e informações de estudos. Ambos demonstram que a parte de médicos que é contra é a parte menor. Examinador barato, sem qualidade...
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Decisão judicial, bumbum de neném e cabeça de examinador: você tem que estar preparado pra qualquer @#$/^&
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Em momento algum senti que o elaborador do texto quis dar sua opinião.
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Pessoal,
consegui entender que o texto se mostrou contrario por esse trecho:
“Uma
boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com
a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a
mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade
(42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.”
Penso
que se ele tivesse a intenção de mostrar-se favoravel aos genericos
o texto seria redigido assim:
“Uma
boa parte dessa parcela de profissionais da saúde concordou com a
ideia de os genéricos serem tão eficazes (70%), de terem a mesma
segurança (77%) que os remédios de referência. Mais da metade
(58%) afirmou ter o hábito de prescrevê-los.”
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Marquei B porque ele inicia falando em confiança, e no terceiro parágrafo ele afirma que 92% dos médicos já receitaram genéricos para reduzir o custo do tratamento. Porém, se houvesse a opção nenhuma das alternativas, iria nela sem pensar duas vezes.
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Não existe produção textual sem opinião. A partir do momento que o autor escolhe mostrar somente pesquisas que denigram o uso dos medicamentos genéricos, ele está se posicionando.
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Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas...
processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações.
Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.
Acertei por imaginar que há muita palavras pessimistas e a conjunção MAS (contraria)
Fazendo varios exercícios dessa banca, percebi que ela pede mais análise que interpretação textual.
vamos que vamos
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"Não existe produção textual sem opinião"
Existe sim, Carine
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Eu errei a questão, mas vamos lá
Vamos primeiro analisar os dados:
Todos os dados apresentados são favoráveis aos medicamentos genéricos - se analisarmos pelas diferenças das % apresentadas.
Vejam os números:
=> 55% pensa que os genéricos são pelo menos tão exigentes quanto qualquer medicamento de marca;
=> 56% acreditam que esses remédios não sofrem mais falsificações que os medicamentos de marca;
=> 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente;
=> 70% acredita que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamento de marca;
=> 77% acredita que tem a mesma segurança;
=> 58% tem o hábito de prescrevê-los;
Apesar disso o autor do texto preocupou-se apenas em mostrar apenas a outra parte dos dados - a parte negativa - a parte dos que são contrários aos medicamentos genéricos.
Baseado nisso podemos dizer que Texto 4 é contrário aos genéricos - por lobby ou qualquer outro motivo.
Mas nem o texto e nem os dados apresentados - não explicitados - nos permitem afirmar que o texto 4 é contrario aos genéricos "por não serem muito eficientes e seguros". Os dados apresentados pelo texto mostram exatamente o contrário: 70% acredita que o medicamento seja eficiente e 77% acredita que o medicamento é seguro.
Assim, vejo que a questão deveria ter sido anulada.
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D
Questão muito boa.
Não se trata do que nós interpretamos, e sim do que ele mostra.
A nossa interpretação pode ser pessimista e otimista, já o texto é claramente pessimista (sabe-se lá pq, né)
Segundo a tese do autor: se 70~77% das pessoas acreditam que é bom, logo é ruim. AHSIUAHSIAS
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Concordo com Carine Santos. O autor somente relata aspectos negativos do uso dos genéricos, essa é uma forma de se poscionar contra.
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Questão tosca!
E por eu ser farmacêutica, fiquei passada com a ideia que quiseram passar a respeito desses profissionais. A intercambialidade de medicamentos é permitida e somente feita se o cliente/paciente solicitar.
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Pessoal leva muito pro pessoal o texto (hehehe). Gente esquece oque tu acha, essa é a capacidade que eles estão tentando analisar. Tu consegue ler alguma coisa e entender? Mesmo que tu discorde de algo se for o procedimento vai ter que ser feito, é só isso...
O texto cita especilista (médicos) dizendo que genéricos são ruins, por outro lado diz que os menos capacitados (atendentes de farmácia) influenciam na tomada de decisão.
Se tu acha que o famaceutico é o melhor cara do mundo não interessa o autor faz claramente uma comparação. Os médicos (os fodões) dizem isso e esses outros dizem outra coisa!
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outra questao absurda da fgv, nem reclamo mais
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Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação.
Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.
Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.
Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.
Muito obviamente o texto só mostra a parte dos medicos que não confia, diz que os clientes são influenciados na hora da compra e por isso acabar comprando os genéricos. O texto fala o tempo todo sobre aspectos negativos e só mostra o lado que não confia nos genéricos.
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