"Dentre as diversas barreiras à avaliação, a maior parte delas relaciona-se, porém, a questões pessoais e políticas. O principal obstáculo à avaliação pode ser o próprio bibliotecário, que ao julgar que está tudo bem na sua biblioteca, que ao achar que conhece todos os seus problemas e que só não os resolve "por falta de recursos". Esses profissionais preferem não desenvolver nenhum processo de avaliação, baseando sua análise em percepções e impressões subjetivas. Em geral, tal atitude encobre a insegurança daqueles que veêm na avaliação uma ameaça ao status quo, encarando as interpretações dos dados como um ataque às políticas e práticas correntes. Nesses casos, os profissionais não só não tomam a iniciativa de um processo de avaliação, como não colaboram, caso esse processo lhes seja imposto e, muitas vezes, consciente ou inconscientemente, controlam os resultados da avaliação, adequando-os a suas expectativas." (ALMEIDA, 2005, p.34-35)