SóProvas


ID
1552795
Banca
CPCON
Órgão
Prefeitura de Catolé do Rocha - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II 

ÉTICA, MORALE POLÍTICA.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político... Há, portanto, muitas e diversas morais. A moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é chamada de ética.A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade.A ética é um conjunto de princípios e disposições, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de tal modo que esta possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de atitudes do dia-a-dia. A ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética é dinâmica, se amplia e se adensa. Para se entender como isso acontece na história da humanidade, basta lembrar que a escravidão já foi considerada “natural". Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral.
      Política é a ação humana que tem por objetivo a realização plena dos direitos e, portanto, da cidadania para todos. O projeto da política é o de realizar a ética, fazendo coincidir com ela a realização da vontade coletiva dos cidadãos, o interesse público. A função ética da política é eliminar, numa ponta, os privilégios de poucos; na outra ponta, as carências de muitos; e instaurar o direito para todos. São inegáveis os aprimoramentos das instituições políticas no Brasil, ao longo da sua história. Mas são inegáveis também as traições de uma parte da classe política contra essas instituições, o povo e o mandato que lhes foi confiado. Requer-se, pois, o exercício da cidadania ativa e criativa, tanto pelos políticos quanto pelos cidadãos: reforçando-se e aprimorando-se as instituições políticas, fazendo-as valer de direito e de fato.Acidadania ativa, como luta pelos próprios direitos e pelos direitos do outro, é o exercício cotidiano da ética na política.

                                                               (Carlos Mesquita, carlosmesquita.blogspot.com). Disponível em: >                                   http://ribeirobr.blogspot.com.br/2009/01/tica-mora...<. Data da consulta: 11/09/2014.

O sujeito de “ENTRE A MORAL E A ÉTICA HÁ UMA TENSÃO PERMANENTE" se classifica como:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Pasquale:

    Orações sem sujeito
    Nessas orações, formada apenas pelo predicado, aparecem os chamados verbos impessoais. Os casos mais importantes de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
    a. verbos que exprimem fenômenos da natureza:
    Anoiteceu docemente sobre a cidadezinha.
    Está amanhecendo.
    Choveu pouco no último mês de março.

    b. Os verbos setar, fazer, haver e ser, quando usados para indicar ideia de tempo ou fenômeno natural:
    Está cedo.
    É tarde.
    Eram nove e quinze.
    Faz muito frio na Europa.
    Há meses não vejo sua prima.
    Faz dois anos que não recebo mensagens dela.
    Deve fazer alguns meses que não conversamos.

    c. o verbo haver, quando exprime existência ou acontecimento:
    Há boas razões para suspeitarmos dele.
    Houve vários bate-bocas durante a assembleia.
    Deve haver muitos interessados em livros antigos.
    Com exceção do verbo ser, que, quando indica tempo, varia de acordo com a expressão numérica que acompanha ("É uma hora". / "São nove horas."), os verbos impessoais devem ser usados sempre na terceira pessoa do singular. tome cuidado principalmente com os verbos fazer e haver usados impessoalmente. Não é possível usá-los no plural em frases como:

    Faz muito anos que...
    Deve fazer muitos anos que...
  • No caso da questão é inexistente porque tem o verbo haver no sentido de existência.

  • Sujeito inexistente = verbos  impessoais

  • Sujeito inexistente: também chamado de ORAÇÃO SEM SUJEITO, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

     

    Exemplos:

    1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

     

    2- verbo haver no SENTIDO de EXISTIR ou OCORRER

    - Houve um grave acidente na avenida principal.
    - Há pessoas que não valorizam a vida.

    - Há brechas na fiscalização por parte da PF

    -

    3- verbo fazer indicando tempo ou clima

    - Faz meses que não a vejo.
    - Faz sempre frio nessa região do estado.

  • Se o verbo não designa uma ação, seja ela passiva ou ativa, então não há sujeito.

  • Verbo "haver" no sentido de "existir" é impessoal e, portanto, não tem sujeito. "uma tensão permanente" é o objeto direto.  

  • o verbo haver no sentido de existir,ocorrer ele é impessoal

  • Verbo Impessoal, não possui sujeito.