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ID
1553602
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Competição a toda prova

      Interessado em saber como a seleção dos melhores agiria na natureza, o pesquisador William Muir, da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, fez uma experiência com galinhas. Selecionou dois grupos: um natural, em que as aves conviviam normalmente, e outro formado só pelas que mais produziam ovos. Ele queria testar se o isolamento das superprodutivas aumentaria a quantidade de ovos gerada. Após seis gerações, as galinhas do bando natural estavam saudáveis. Mas as do grupo das superaves estavam depenadas, estressadas e sem botar nenhum ovo – com apenas três sobreviventes. As outras seis tinham sido assassinadas.
      A história é usada pela americana Margaret Heffernan, em seu livro A Bigger Prize: Why Competition Isn't Everything and How We Do Better (“Um prêmio maior: por que a competição não é tudo e como podemos fazer melhor", numa tradução livre), para demonstrar que a competitividade não é tão boa quanto o mundo dos negócios faz parecer. Segundo a autora, que foi CEO de renomadas empresas de tecnologia, ambientes de trabalho competitivos causam estresse e problemas de relacionamento que não compensam os resultados. Ela cita o caso de Bill Gore que fundou sua indústria química com um modelo hierárquico mais amigável e bateu recordes de patentes. “Pessoas colaborativas tornam as empresas mais inteligentes", diz Margaret.
      Para alguns, a competitividade serve para criar uma atmosfera mais produtiva. Jack Welch, ex-presidente da GE, deu fama a seus rankings que dividiam os funcionários entre os 20% potenciais, os 70% medianos e os 10% incompetentes. Para Margaret, essa prática, embora dê lucro, cria cenários que geram ansiedade e estresse. “Qualquer tarefa complexa requer muito de seu cérebro. Mas o estresse prejudica especificamente o funcionamento do córtex pré-frontal, onde os pensamentos ocorrem, e o hipocampo, responsável por coordenar as atividades mentais necessárias para resolver problemas. Quando nos sentimos ameaçados, podemos ter toda a capacidade mental de que precisamos, mas simplesmente não conseguimos articular as ideias", comenta a autora em seu livro.

                                                                                        (Bárbara Nór. VocêS/A, janeiro de 2015. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão em destaque e atende às regras de colocação estabelecidas pela norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • porque a letra A e B estçao erradas?

  • Letra A está errada porque o "que" é atrativo de pronome oblíquo átono, sendo assim deveria ficar "que os produziam"

    Letra B estrá errada porque verbos no futuro não aceitam ênclise (pronome oblíquo átono no fim da palavra)

    C e D erradas pois as expressões em destaques são objetos diretos das orações, portanto não cabe o uso do pronome "lhe" que é usado para objetos indiretos

    Resposta E 

  • na verdade, cara, a A está errada nao pela pronome QUE, e sim pelo advérvio MAIS

    bom, é o que eu acho

     

  • O erro da letra A, está na palavra produziam que é um OBJETO DIRETO. Quem produz, produz algo ou alguma coisa.

    A palavra (mais) antes de produziam é advérbio de intensidade que também é uma palavra atrativa.

    o correto seria:------> e outro formado só pelas que mais produziam ovos. OS PRODUZIAM.

  • LETRA E!

     

    a) O advérbio de intensidade "mais" atrai o pronome, devendo formar próclise. O correto seria "que mais o produziam";

    b) O verbo "aumentaria" está no futuro do pretérito do indicativo, ou seja, caso de mesóclise. Lembrando que a mesóclise só declina perante uma próclise, e não há nenhuma nessa frase. O correto seria "aumentá-la-ia";

    c) Verbos terminados em m, ão e õe pedem a utilização de "no/na/nos/nas". O correto seria "tornam-nas". Para que o "lhes" seja utilizado é necessário que ele 1) seja objeto direto 2) refira-se a uma pessoa (ele/ela);

    d) Trata-se de colocação facultativa (cabe tanto próclise quanto ênclise), pois é um verbo no infinitivo ("criar") precedido de uma preposição ("para"). Porém, verbos terminados em sr ou z pedem complemento "lo/la/los/las", e não "lhes". O correto seria "para a criar" ou "para criá-la";

    e) A CORRETA.

     

  • Alguem me ajuda por favor.

    Como o verbo é com terminação nasal, não deveria ser "nos" ao invés de "os" ?

    ... que dividiam os funcionários entre os 20% potenciais…

    ...que nos dividiam...

  • M Severo, 

    Verbos terminados em ditongo nasal (am, em, ão e õe) só são transformados em no, na, nos e nas quando o caso é de ênclise. Porém, na alternativa "a", o advérbio "mais" atrai o pronome, isto é, passa a ser caso de próclise. Logo, a resposta deveria ser "e outro formado só pelas que mais os produziam."

    Lembrando que a regra da transformação dos ditongos nasais em "no, na, nos, nas" não se aplica em verbos no futuro do indicativo. 

  • Obrigado 

  • Na A o que atrai o pronome é o advérbio mais e não o QUE

  • porque a Letra "E" é a certa? não era para ser dividiam-nos de acordo com a regra depois de palavras terminadas em M/ ÃO/ÕE usa-se NO//NA/NOS/NAS?

  • Não sera o NOS por conta da palavra invariavel que é palavra atrativa que seria o QUE de pronome relativo atraindo o OS para ele ocorrendo PROCLISE obrigatória