- ID
- 1556560
- Banca
- OBJETIVA
- Órgão
- Prefeitura de Carlos Barbosa - RS
- Ano
- 2015
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Como qualquer obra de ficção científica, o filme
“Interestelar" pode despertar três tipos de sentimento,
todos eles embalados pelos estonteantes efeitos visuais
que lhe renderam o Oscar do ano nessa categoria. Os
aficionados do gênero provavelmente ficarão encantados
com as extrapolações de nossa realidade, representadas
pela viagem intergaláctica, travessia de um buraco de
minhoca para outra dimensão e navegação na borda de
um buraco negro. Os não aficionados que desconhecem a
ciência que está por trás do filme poderão considerá-lo um
“filme muito mentiroso".
O terceiro sentimento, geralmente de quem
conhece a ciência que motivou o filme, é o de tentar
analisar a correspondência entre a ficção roteirizada no
filme e os conceitos científicos que a norteiam. E, nesse
sentido, “Interestelar" é um exemplo notável. Nem poderia
ser diferente. O filme teve a consultoria científica do
renomado físico-teórico Kip Thorne, o que faz da obra de
Christopher Nolan uma bela oportunidade para discutir
diversos aspectos das teorias da relatividade, restrita e
geral. Existem exageros no roteiro que alguns poderão
classificar como erros científicos, mas são necessários
para dar ritmo e graça à narrativa.
É bom lembrar, por exemplo, que o efeito
estilingue na ergosfera (região mais exterior) do buraco
negro mostrado no filme, e que alguns podem considerar
um exagero, foi sugerido por Roger Penrose, renomado
físico-matemático britânico e colaborador do também
físico britânico Stephen Hawking, um dos mais famosos
cientistas da atualidade.
Se, ao entrar na ergosfera de um buraco negro
em rotação (caso do Gargantua, de “Interestelar"), um
objeto for dividido em dois, uma parte poderá ser sugada
pelo buraco negro e a outra será ejetada para fora com
energia maior do que a que entrou.
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/... - adaptado.
Assinalar a alternativa em que a regência verbal está INCORRETA: