Gabarito D)
De acordo com Feijó (2007:462), “A ideia básica de Keynes é simples. A fim de manter o pleno emprego na economia, o governo deve gerar déficits orçamentários quando a economia entrar em recessão. A baixa atividade econômica de então deve-se ao fato de o setor privado não estar investindo o suficiente”. Acerca deste tema, o mesmo autor informa que Keynes formulou uma “teoria abrangente sobre oferta e demanda agregada que explica que se a demanda estiver abaixo da oferta, a produção deve diminuir para que ambas se equilibrem, o que acarreta a possibilidade de equilíbrio estável abaixo do pleno emprego. O esquema de demanda e oferta agregada de Keynes parecia não apenas explicar a recessão, como também mostrava as formas de se escapar dela” (Feijó, 2007:463). Desta forma, na fase contracionista do ciclo econômico, o Estado, por meio do Governo, deve complementar o investimento privado insuficiente, para elevar o nível de emprego e mantê-lo em patamar apropriado.
Para concluir este item introdutório, transcreverei um trecho de Galbraith (1.989:200) no qual é feita uma síntese objetiva dos principais pontos da teoria keynesiana:
“A economia moderna, afirmava Keynes, não encontra seu equilíbrio necessariamente no pleno emprego; ela pode encontrá-lo no desemprego – o equilíbrio do desemprego. A Lei de Say já não valia mais; poderia haver uma demanda insuficiente. O governo pode e deve tomar medidas para combater esta insuficiência. Numa depressão, os preceitos para se bem administrar as finanças públicas cedem lugar a esta necessidade.
O equilíbrio do desemprego, a negação da Lei de Say, o apelo para o governo empreender gastos sem ter as receitas necessárias para cobri-los a fim de manter o nível de demanda – estes itens constituíram a essência do sistema keynesiano (...). Numa hipérbole inofensiva, foi isso que passou a ser chamado de Revolução Keynesiana”.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicasfiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana#ixzz3e4q8GU00
PIB = C + I + G + X - M
PIB = Y
PIB = Produto Interno Bruto
Y = Renda da população
C = Consumo das Famílias
I = Investimento
G = Gastos do Governo
X = Exportação
M = Importação
Analisando apenas a fórmula, sem levar em consideração a política monetária, é possível perceber que quanto maior for o gasto do governo maior será o PIB e a renda da população.
Na história é sabido que até 1929, com crack da Bolsa de Valores de Nova York as teorias clássicas falavam que bastava os produtores produzirem que se criaria a demanda. No entanto, tal regra mostrou-se falha, principalmente com a crise. A teoria neoclássica de Keynes defendia que o mercado estaria em equilíbrio quando a DA = OA (Demanda Agregada = Oferta agregada).
A solução para sair da crise nos EUA foi aumentar a Demanda Agregada e não a oferta como defendia as teorias clássicas. Assim, o governo dos EUA começou a realizar uma série de obras públicas em todo o país com o objetivo de tirar o país da recessão.
Fé em DEUS! Vamos chegar lá!