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ID
1558894
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Competição a toda prova


      Interessado em saber como a seleção dos melhores agiria na natureza, o pesquisador William Muir, da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, fez uma experiência com galinhas. Selecionou dois grupos: um natural, em que as aves conviviam normalmente, e outro formado só pelas que mais produziam ovos. Ele queria testar se o isolamento das superprodutivas aumentaria a quantidade de ovos gerada. Após seis gerações, as galinhas do bando natural estavam saudáveis. Mas as do grupo das superaves estavam depenadas, estressadas e sem botar nenhum ovo – com apenas três sobreviventes. As outras seis tinham sido assassinadas.

      A história é usada pela americana Margaret Heffernan, em seu livro A Bigger Prize: Why Competition Isn’t Everything and How We Do Better (“Um prêmio maior: por que a competição não é tudo e como podemos fazer melhor”, numa tradução livre), para demonstrar que a competitividade não é tão boa quanto o mundo dos negócios faz parecer. Segundo a autora, que foi CEO de renomadas empresas de tecnologia, ambientes de trabalho competitivos causam estresse e problemas de relacionamento que não compensam os resultados. Ela cita o caso de Bill Gore que fundou sua indústria química com um modelo hierárquico mais amigável e bateu recordes de patentes. “Pessoas colaborativas tornam as empresas mais inteligentes”, diz Margaret.

      Para alguns, a competitividade serve para criar uma atmosfera mais produtiva. Jack Welch, ex-presidente da GE, deu fama a seus rankings que dividiam os funcionários entre os 20% potenciais, os 70% medianos e os 10% incompetentes. Para Margaret, essa prática, embora dê lucro, cria cená- rios que geram ansiedade e estresse. “Qualquer tarefa complexa requer muito de seu cérebro. Mas o estresse prejudica especificamente o funcionamento do córtex pré-frontal, onde os pensamentos ocorrem, e o hipocampo, responsável por coordenar as atividades mentais necessárias para resolver problemas. Quando nos sentimos ameaçados, podemos ter toda a capacidade mental de que precisamos, mas simplesmente não conseguimos articular as ideias”, comenta a autora em seu livro.

                                                                                                      (Bárbara Nór. VocêS/A, janeiro de 2015. Adaptado)

Observe o emprego do pronome relativo onde no trecho do terceiro parágrafo: Mas o estresse prejudica especificamente o funcionamento do córtex pré-frontal, onde os pensamentos ocorrem


Esse pronome também está corretamente empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Onde e aonde são palavras que indicam lugar, entretanto, é preciso entender algumas particularidades. Acompanhe:

    1 - Onde: pode ser pronome relativo (quando introduz uma oração subordinada adjetiva) ou advérbio interrogativo (frases interrogativas). Em ambos os casos, indica localização. Entretanto, quando for pronome relativo, poderá ser substituído por “em que”, o que não acontece quando é um advérbio. Além disso, quando for pronome relativo, fará parte de um período composto, ou seja, terá pelo menos duas orações, já que as orações adjetivas compõem um dos tipos do período composto por subordinação;

    2 - A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com o uso indiscriminado dessa palavra. É um absurdo, mas ela é tida como “coringa” para muitos, quando não se sabe que relativo utilizar, eis que surge a “palavrinha mágica”, como se essa possuísse múltiplas funções. Cuidado! Atente para isso, sua função é de adjunto adverbial de lugar, portanto, só deve ser utilizada nesse caso;

    3 -  Os verbos que devem ser utilizados ao lado da palavra “onde” ou no contexto em que esse termo aparece são os que indicam estado ou permanência. Veja alguns exemplos:

    Não sei onde estou.

    Moro na rua onde fica o SAMU.

    Onde coloquei o celular?

    4 - Aonde é um advérbio, entretanto não deve ser utilizado quando a ideia for de lugar, no sentido de localização, mas quando transmitir a ideia de movimento.  Portanto, preste atenção aos verbos, pois os que indicam movimento, tais como: ir, chegar, dirigir, entre outros, pedem o uso de “aonde”.

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/usos-onde-aonde.html

     

    LETRA B

     

     

  • Este site está uma po***...só questões repetidas.

  • Correta, B

    ONDE -> retoma um lugar.

    "Mas o estresse prejudica especificamente o funcionamento do córtex pré-frontal, onde os pensamentos ocorrem…"

    "Esta instituição, reconhecida internacionalmente e onde estudaram famosos arquitetos, fará a restauração da propriedade."