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ID
156193
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São princípios da administração pública gerencial, segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado (1995):

I. A definição precisa dos objetivos que o administrador público deve alcançar.
II. O controle ou cobrança a priori dos resultados.
III. O deslocamento da ênfase nos resultados (fins) para os procedimentos (meios).
IV. A garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados.

São verdadeiras APENAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Trecho retirado do próprio Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado:
    (...)
    Na administração pública gerencial a estratégia volta-se: (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade; (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados; e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

    (...)

    Disponível em: http://www.planalto.gov.br/publi_04/COLECAO/PLANDI2.HTM
  • A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

    Na administração pública gerencial a estratégia volta-se

    (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade,

    (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e

    (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.

    Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre
    unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirmase que a administração pública deve ser permeável à maior participação do agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

  • I. A definição precisa dos objetivos que o administrador público deve alcançar. (gerencial)

    II. O controle ou cobrança a priori dos resultados. (burocrática)

    III. O deslocamento da ênfase nos resultados (fins) para os procedimentos (meios). (burocrática)

    IV. A garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados. (gerencial)