Os cuidados de enfermagem de uma
puérpera com diagnóstico de HIV ou AIDS no puerpério imediato são:
- Inibir a lactação através do
enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um “top” e evitando,
com isso, o início da lactação pela estimulação. Esta conduta deve ser mantida
por um período de dez dias. Pelas dificuldades enfrentadas pela mulher, após a
alta hospitalar, é recomendável que se associe a essa medida, a critério do
obstetra, a supressão farmacológica da lactação com cabergolina 0,5 mg, dois
comprimidos, VO, em dose única.
- Entregar, após orientação de
preparo, a fórmula infantil em quantidade suficiente para duas semanas,
agendando, dentro deste período, uma consulta no serviço de referência para
HIV/aids para acompanhamento da exposição ao HIV e na unidade de saúde de
origem para puericultura. Assim como afirmado corretamente na alternativa A.
- Não há necessidade de isolar a
paciente;
- Manter a mãe e seu recém-nascido
em alojamento conjunto, sempre que possível;
- Encaminhar a mãe para realização
da consulta puerperal
- Orientar para o sexo seguro
- No caso do parceiro com situação
sorológica desconhecida (quando o diagnóstico do HIV foi realizado na
maternidade), aconselhar e testar o parceiro;
- Pacientes em uso de terapia
antirretroviral combinada para tratamento devem, sempre que possível, manter o
uso dos anti-retrovirais no pós-parto imediato.
- Pacientes em uso de
anti-retrovirais para profilaxia da transmissão vertical devem ter os
medicamentos suspensos imediatamente após o parto;
- A equipe de saúde deverá levantar
a situação familiar e social, oferecendo apoio psicológico e social, especialmente
para as mulheres que tiveram seu diagnóstico de infecção pelo HIV no momento do
parto.
Resposta A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Protocolo
para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST
e Aids.. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.