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ID
1570063
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um grupo de ativo imobilizado tinha como critério de depreciação o número de unidades produzidas. Sua produção variava entre 950 e 1050 unidades por mês. Após perder um cliente, a produção reduziu para 700 unidades ao mês. Entretanto a depreciação continuou considerando uma produção de 950 unidades por 14 meses, o que ocasionou uma distorção expressiva do valor líquido contábil.
Nessa situação, a empresa deve adotar o seguinte procedimento:

Alternativas
Comentários
  • Olá gente, encontrei uma passagem no Manual de Contabilidade Societária dos Professores Eliseu Marins, Ernesto Rubens, Ariovaldo dos Santos e do Professor Sérgio Iudícibus que se aproxima ao que a Banca Questionou. Conforme Transcrito abaixo: 


    "Excessos de depreciação em períodos anteriores ao da alienação fazem com que o valor residual seja superior ao valor contábil líquido. Nessa situação ou em outra possível, a despesa de depreciação será zero caso o valor residual do imobilizado seja igual ou superior ao seu valor contábil. Quando o valor residual voltar a ficar abaixo do valor líquido contábil é reiniciado o reconhecimento das depreciações em resultado." (grifei). 



    Fonte: Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, 2ª Edição, Página nº 305.
  • Daniel, eu errei a questão, marquei A.

    Mas avaliando a alternativa, acredito que o erro da questão seja o nome da conta "resultados acumulados", quando deveria ser "depreciação acumulada".

    Alguém saberia dizer se é isso mesmo?

  • Débora... Acredito que o erro da letra A está exatamente em creditar a conta mesmo que seja a conta depreciação acumulada. Porque todo credito tem um debito em contrapartida. Nesse caso, a contrapartida acabaria sendo uma receita, receita essa que nao existiu. Fazendo isso, estaríamos ferindo princípios da Contabilidade.

    O mais correto mesmo seria suspender a depreciação ate que o valor contábil fosse novamente atingido...

    Essa é minha visão, salvo melhor juízo....

    Espero ter ajudado... Bons estudos

  • DADDA, vc não tá confundindo valor residual com valor líquido contábil do bem???

  • Conforme CPC 27 (Ativo Imobilizado)   - Item 61:


    "O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. "

    Para proceder com a alteração do método, a depreciação deve ser suspensa. Letra C
  • Olá Sergio, o testo transcrito por mim, em verdade não é de minha autoria. Eu copiei e Colei na integra, com exceção das partes em negrito. Sinceramente não achei outra explicação para a resposta da FGV. O Fato é que a FGV, assim como as outras bancas de maior prestígio, se utilizam do manual de Contabilidade Societária para fundamentar suas questões. Mesmo porque, entre os professores que fazem parte da FIPECAF, que é a entidade responsável pelo Manual, esta o Professor Eliseu Martins, que é um dos líderes na elaboração dos CPCs. Leia com bastante atenção novamente o trecho que destaquei e você verá, que embora ele fale do valor residual, o foco é o Excesso de Depreciação. Abraços!!!!

  • Quando li o enunciado já me veio na cabeça a "Retificação de Erro" com efeito retrospectivo, conforme rege o CPC 23.