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ID
1585654
Banca
AOCP
Órgão
FESF-SUS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas pedem por um 'indicador de biodiversidade'

Cientistas britânicos alertaram para a necessidade de se criar um "barômetro da vida" para prevenir que ecossistemas e espécies sejam extintos. Em artigo publicado na revista Science e citado pela rede britânica BBC, os pesquisadores revelaram que os atuais métodos de identificação de espécies são incompletos: apenas um quadro detalhado permitiria a identificação de áreas e espécies ameaçadas que necessitam de urgente intervenção e proteção.

O estudo é liderado por nomes importantes na questão da conservação como Edward Nilson, da Universidade de Harvard, e Simon Stuart, presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza. "Ainda temos conhecimento insignificante sobre as espécies e o andamento da extinção, alguns animais desaparecem antes mesmo de chegarmos a conhecê-los", afirmaram. Atualmente, cerca de dois milhões de espécies estão cadastradas com nomes científicos, mas o número efetivo existente pode exceder os dez milhões, estimam os pesquisadores. O "barômetro" poderia aumentar o número de espécies avaliadas em risco dos atuais 48.000 para até 160.000. "Os cientistas serão mais capazes de preservar ecossistemas na proporção em que terão mais conhecimento sobre as espécies que os compõem", explicaram.

Iniciada há mais de 40 anos, a "lista vermelha" da União Internacional para a Conservação da Natureza é considerada o mais completo banco de dados sobre as espécies em risco de extinção. Contudo, ela ainda é pouco eficiente na cobertura dos ecossistemas marinhos, de água doce e de ambientes áridos. "A composição do 'barômetro' ampliaria o alcance da lista, abrangendo todas as espécies. É isso que buscamos: uma base sólida para a informação global", argumentou o Dr. Stuart.

Apesar dos esforços, os autores dizem ainda não estarem satisfeitos com os resultados e reclamam da velocidade do progresso das pesquisas. "Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo", apontaram. "E no atual ritmo de destruição do planeta, isso não é aceitável".

Estima-se que cerca de 60 milhões de dólares seriam necessários para conduzir a pesquisa no tempo desejado, incluindo uma rede global de biólogos ligados ao projeto. "Apenas o 'barômetro' pode, até mesmo sob uma perspectiva econômica, ser o melhor investimento da humanidade", argumentam os pesquisadores.

                                          Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologi... em 04 abr 2010.


Em “Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo"., a forma verbal destacada encontra-se conjugada no

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão dificílima. Solicitemos comentário dos Professores.

     

    Encontrei aqui no site, no material do Prof. Arenildo:


    Não confunda o futuro do subjuntivo com o infinitivo pessoal (flexionado)


    Macete: Em concursos públicos, em geral, são colocados verbos regulares, justamente porque apresentam identidade de formas entre o infinitivo flexionado e o futuro do subjuntivo.  O macete é você substituir (ou no mesmo caso ou em um caso analógico, semelhante) o verbo a ser analisado por um irregular forte: fazer, por exemplo.  Se surgir o radical “fiz-“, será futuro do subjuntivo; se surgir o radical “faz-“, será infinitivo.

  • Pessoal, meu raciocínio foi o seguinte:

     

    Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo

     

    A oração acima é uma oração reduzida de infinitivo, pois ela poderia ser reescrita da seguinte forma: "Com o presente investimento levaremos 20 anos para que cheguemos ao nosso objetivo." 

    Quando passamos para a forma desenvolvida, fica fácil de ver que "chegarmos" não está conjugado no futuro do subjuntivo, e sim de que se trata de infinitivo pessoal.

    Acho que ela ela poderia ser classificada como ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL DE FINALIDADE.

     

     

  • Adorei a macete, Rodrigo Rodriguez.

  • Com o infinitivo se usa preposição

    ex:

    Ao sair, feche a porta.

    Sem lutar, não haverá vitória.

    Com o futuro do subjuntivo se usa conjunção subordinativa

    ex:

    Quando sair, feche a porta.

    Se não lutar, não haverá vitória

    “Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo"-- Preposição+ verbo flexionado = infinitivo pessoal GABARITO D

    BIZU- https://www.youtube.com/watch?v=TR5WyjHLCDQ

  • O infinitivo pessoal vem normalmente antecedido de preposição ou locução prepositiva, mas o futuro do subjuntivo vem normalmente antecedido do pronome indefinido quem (equivalendo a “aquele que”) ou de conjunção ou locução conjuntiva.

    Observe:

    – A vida vai mudar para quem obter boa nota no concurso. (construção errada/infinitivo)

    – A vida vai mudar para quem obtiver boa nota no concurso. (construção certa/futuro do

    subjuntivo)

    Fonte: A gramática para concursos públicos

  • Macete: Em concursos públicos, em geral, são colocados verbos regulares, justamente porque apresentam identidade de formas entre o infinitivo flexionado e o futuro do subjuntivo. O macete é você substituir (ou no mesmo caso ou em um caso analógico, semelhante) o verbo a ser analisado por um irregular forte: fazer, por exemplo. Se surgir o radical “fiz-“, será futuro do subjuntivo; se surgir o radical “faz-“, será infinitivo.

  • Basicamente, viu que é uma oração reduzida, pode colocar infinitivo pessoal sem medo de ser feliz.