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O LADO NEGRO DO FACEBOOK
(Superinteressante, junho de 2015)
O Facebook é, de longe, a maior rede da história
da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar onde
1,4 bilhão de pessoas se reunissem – e 936 milhões
entrassem todo santo dia (só no Brasil, 59 milhões).
Metade de todas as pessoas com acesso à internet,
no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez
por mês. Ele tem mais adeptos do que a maior das
religiões (a católica, com 1,2 bilhão de fiéis), e mais
usuários do que a internet inteira tinha dez anos atrás.
Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso
do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer
coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o
adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também
pudera: o Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos
amigos, ajuda a conhecer gente nova e acompanhar o
que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas
essa história também tem um lado ruim. Novos estudos
estão mostrando que o uso frequente do Facebook
produz alterações físicas no cérebro. Quando estamos
nele, ficamos mais impulsivos, mais narcisistas, mais
desatentos e menos preocupados com os sentimentos
dos outros. E, de quebra, mais infelizes.
A substituição de um termo por outro foi mal feita no seguinte segmento: