Os programas são complexos de metas, políticas, procedimentos, regras, passos e recursos. Um programa principal pode ser composto por programas derivados ou subprogramas que garantam sua consecução.
As políticas ou diretrizes são planos gerais de ação, guias genéricos que definem linhas mestras, orientam a tomada de decisão e dão estabilidade à organização. Se as políticas são guias de raciocínio que orientam a tomada de decisão e a ação, as regras e procedimentos são guias para o fazer.
Os procedimentos são instrumentos que estabelecem métodos rotineiros de execução de atividades e detalham a maneira exata pela qual uma atividade deve ser realizada e a seqüência em que essas rotinas são realizadas. Como exemplos, temos, nas bibliotecas, os manuais de serviço e os fluxogramas.
As regras relacionam-se aos procedimentos, pois orientam a ação, mas não especificam a seqüência cronológica. Como exemplos, temos as normas e os regulamentos.
O plano é uma linha de ação preestabelecida que, em determinado período de tempo, orienta a ação na direção da missão, ou seja, o que a instituição deve fazer — o papel ou a função a ela atribuída — e dos objetivos institucionais ou da solução de determinados problemas, e fornece parâmetros de controle e acompanhamento das ações. Produto do planejamento, o plano não é um enfeite; é um evento intermediário entre o processo de planejamento e o processo de implementação do planejamento. É um instrumento de trabalho, um meio para alcançar os fins e objetivos determinados, uma forma de assegurar a execução. Oferece uma estrutura de referência para a tomada de decisão e é um compromisso com a mudança.
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl.Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2005.