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ID
1594177
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quanto às contraindicações ao aleitamento materno, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação! Tuberculose não contraindica a amamentação. A mãe precisa usar máscaras para amamentar, se ainda estiver bacilífera, e o bebê vai tomar durante três meses a isoniazida!

    Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf

  • Tuberculose não contraindica a amamentação, questão confusa!!!! Algum professor para comentar?

     

  • Tuberculose não contraindica amamentação.

  • Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser contraindicado:


    • Tuberculose: recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas (nas duas primeiras
    semanas após o início do tratamento) amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o
    contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial por meio das gotículas
    do trato respiratório. Neste caso, o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10mg/
    kg/dia por três meses. Após tal período, deve-se fazer teste tuberculínico (PPD):

     

    Referencia: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf

  • Questão confusa algum conseguiu responder ?

  • Contraindicações amamentação conforme MS 2015:

    - Mães infectadas pelo HIV, HTLV1 e HTLV2;

    - Criança com galactosemia;

    - Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação (quimioterápicos, derivados do lítio...)

     

     

  • Nas seguintes situações, o aleitamento materno não deve ser recomendado:

    • Mães infectadas pelo HIV.
    • Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico humano de linfócitos T).
    • Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são citados como contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como, por exemplo, os antineoplásicos e radiofármacos.4
    • Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria.
    Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da amamentação:
    • Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia.
    • Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber imunoglobulina humana antivaricela zoster (Ighavz), que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, devendo ser aplicada o mais precocemente possível.
    • Doença de Chagas na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente.
    • Abscesso mamário, até que ele tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia.
    • Consumo de drogas de abuso: recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de interrupção da amamentação varia dependendo da droga

    Fonte: Caderno da Atenção Básica n°33

  • Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser contraindicado:
    • Tuberculose: recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas (nas duas primeirassemanas após o início do tratamento) amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial por meio das gotículas do trato respiratório. Neste caso, o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10mg/ kg/dia por três meses. Após tal período, deve-se fazer teste tuberculínico (PPD):
      ° Se o teste for reator, a doença deve ser pesquisada especialmente em relação ao
    acometimento pulmonar. Se a criança tiver contraído a doença, a terapêutica deve
    ser reavaliada. Caso a criança não a tenha contraído, deve-se manter a dosagem de
    isoniazida por mais três meses;
    ° Se o teste tuberculínico for não reator, pode-se suspender a medicação e a criança deve
    receber a vacina BCG.
    • Hanseníase: por se tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança com a mãe sem tratamento e considerando-se que a primeira dose de rifampicina é suficiente para que a mãe não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e iniciar o tratamento da mãe.
    • Hepatite B: a vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento praticamente eliminam qualquer risco teórico de transmissão da doença via leite materno.
    • Hepatite C: a prevenção de fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante, uma vez que não se sabe se o contato da criança com o sangue materno favorece a transmissão da doença.
    • Consumo de cigarros: acredita-se que os benefícios do leite materno para a criança superem os possíveis malefícios da exposição à nicotina via leite materno. Por isso, o cigarro não é uma contraindicação à amamentação. Para minimizar os efeitos do cigarro para as crianças,
    as mulheres que não conseguirem parar de fumar devem ser orientadas a reduzir ao máximo possível o número de cigarros. Se não for possível a cessação do tabagismo, elas devem procurar fumar após as mamadas. Além disso, devem ser orientadas a não fumar no mesmo ambiente onde está a criança.
    • Consumo de álcool: assim como para o fumo, deve-se desestimular a ingestão de álcool para as mulheres que estão amamentando. No entanto, é considerado compatível com a amamentação um consumo eventual moderado de álcool (0,5g de álcool por quilo de pesoda mãe por dia, o que corresponde a aproximadamente um cálice de vinho ou duas latasde cerveja).

    Fonte:Caderno da Atenção Básica n°33

  • mães portadoras do vírus do HIV, mães com tuberculose em atividade, lactentes com galactosemia, usuárias de drogas ilícitas, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B e que não recebeu imunoglobulina logo após o parto.