Choque hipovolêmico é condição
clínica ou cirúrgica na qual ocorre perda rápida de fluídos que resulta no
fracasso de múltiplos órgãos devido a perfusão inadequada. A maior parte dos choque
hipovolêmico é secundária a perda rápida de sangue (choque hemorrágico). Assim
a hipovolemia leva a uma hipoperfusão tecidual , com desequilíbrio no aporte de
Oxigênio e substratos energéticos que podem causar sofrimento dos tecidos até a
morte. Deste modo, o choque caracteriza-se clinicamente pela combinação de
hipotensão (PAM<60 mmHg), taquicardia, taquipneia, hipersudorese e sinais de
hipoperfusão periférica como sejam a palidez, a cianose, extremidades frias e
úmidas, oligúria, acidose metabólica, alterações sensoriais e do estado de
consciência.
O objetivo do tratamento do choque
hemorrágico é cessar o sangramento, restaurar o volume intravascular, além de
normalizar o metabolismo oxidativo e a perfusão tissular
Para reverter a hipovolêmia e
estabilizar as funções hemodinâmicas deve-se promover uma punção venosa com
cateter periférico de grosso calibre, administrar soluções para reposição da
volemia corporal e medicamentos de acordo com a prescrição médica; coletar
sangue para exames laboratoriais; notificar banco de sangue; controlar
sangramento por compressão direta; colocar o paciente em posição de
Trendelemburg, realizar monitorização cardíaca dos sinais vitais e se
necessário inserir sonda vesical de foley para iniciar o balanço hídrico e
notificar qualquer alteração das condições do paciente.
Resposta B
Bibliografia
Swearingen PL, Keen JH. Manual de
Enfermagem no Cuidado Crítico: Intervenções de Enfermagem e Problemas
Colaborativos. 4º edição, ed. Artmed, Porto Alegre, 2007.
Guyton, A. C. e Hall, J.E.
Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora Elsevier, 2011.