Gab. C
devemos reconhecer que é um modo de falsificar a história se os testemunhos forem privados, por assim dizer, da sua antiguidade, isto é, se se força a matéria a readquirir uma frescura, um corte preciso, uma evidência tal que contradiga a antiguidade que ela testemunha. [...] Do ponto de vista histórico, portanto, a conservação da pátina, ou daquele particular ofuscamento que a matéria nova recebe através do tempo e que é, portanto, testemunho do tempo transcorrido, não somente é admissível, mas é taxativamente requerida [4, p. 46].
Brandi, C., Teoria do Restauro, Edições Orion, Amadora (2006).