Alternativas
estava relacionada com a busca por saídas para mares quentes por parte do Império Russo. Em função de sua localização geográfica, a Rússia tinha poucas saídas para as grandes rotas internacionais e tinha a intenção de controlar os estreitos de Bósforo e Dardanelos, próximos a Istambul e pertencentes ao Império Turco-Otomano. A Grã-Bretanha, em especial, pretendia manter o controle turco dos estreitos e impedir que a Rússia ameaçasse áreas estratégicas de seu interesse no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio.
estava relacionada com o nacionalismo eslavo no sul da Europa. O retrocesso do Império Otomano liberou várias populações eslavas na região dos estreitos de Bósforo e Dardanelos, que solicitaram a proteção do Império Russo contra tentativas de reconquista dos turcos e do estabelecimento de protetorados britânicos na Romênia e na Bulgária.
tinha relação com a tentativa russa de conter a repressão dos turcos contra as populações armênias e gregas nas regiões limítrofes aos estreitos de Bósforo e Dardanelos. Os armênios e gregos, de religião ortodoxa como os russos, estavam sendo vítimas da prática de genocídio por parte dos otomanos de religião muçulmana.
estava conectada com a criação de um Estado árabe na região dos estreitos. O projeto era parte dos interesses de controle britânico sobre a região. Os ingleses, fortes aliados dos líderes árabes do Oriente Médio, prometeram, em troca de apoio árabe contra os turcos, a criação de um lar nacional árabe muçulmano na região dos estreitos do Mar Negro.
estava relacionada com a política expansionista italiana na região do Mediterrâneo Oriental. A Itália, depois de sua unificação, pretendia colocar toda a bacia do Mar Mediterrâneo sob seu controle e a presença de antigas colônias venezianas no Mar Egeu deu pretexto para a interferência italiana na região dos estreitos, com o que a Itália poderia controlar o comércio de cereais e de petróleo na região, de grande importância geopolítica.