John Stuart Mill, um dos principais representantes do utilitarismo, enunciou assim a sua ética:
O credo que aceita a utilidade ou o princípio da maior felicidade como a fundação da moral sustenta que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade e erradas conforme tendam a produzir o contrário da felicidade. [1]
O enunciado acima (MILL, 2000, p.187) ficou conhecido como o Princípio Fundamental do Utilitarismo (PFU). Desse princípio, podemos inferir que o utilitarista acredita que a felicidade é, tal como na Ética das Virtudes, o maior bem humano porque as pessoas guiam suas ações visando alcançá-la. Por conta disso, a ética utilitarista é chamada de teleológica, ou seja, é uma ética que visa a um objetivo, uma finalidade que é, justamente, a vida feliz.