SóProvas


ID
1617184
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Redundâncias

Ter medo da morte
é coisa dos vivos
o morto está livre
de tudo o que é vida

Ter apego ao mundo
é coisa dos vivos
para o morto não há
(não houve)
raios rios risos

E ninguém vive a morte
quer morto quer vivo
mera noção que existe
só enquanto existo
(Ferreira Gullar, Muitas vozes)

Dentre outros fatores, o ritmo do poema é garantido com o emprego recorrente de palavras

Alternativas
Comentários
  • não entendi. Alguém explica?

  • Ao ler o poema fica evidente o uso contínuo de palavras dissílabas (2 sílabas: medo, morte, coisa, vivos, morto, livre, tudo, vida etc). Essas mesmas palavras, embora não sejam acentuadas (por não terminarem em L, I (s), N, U(s),R,X,Ã(s), ON(s),PS, UM(s),ditongo); continuam sendo paroxítonas, em função de sua sílaba tônica estar na penúltima sílaba!!! 

    Satisfeitas essas duas condições: serem "paroxítonas" e "dissílabas", também criam, no texto, ideia de "oposição de sentido": vida x morte, morto x vivo....etc)


    Letra: C (questão de interpretação e gramática). Bons estudos pessoal!