- TEORIA
DOS TRAÇOS DE LIDERANÇA:
A liderança não é ensinada, é um dom.Os aspectos pessoais distinguem aqueles que serão líderes natos. Líderes natos possuem características em comum.
"O cara nasce líder ou não."
- TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA / COMPORTAMENTAIS: LEWIN
A liderança é ensinada, ou seja, a pessoa pode se preparada para ser líder.
3 estilos:
AUTOCRÁTICO - líder centraliza todas decisões, sem
pedir a particip. dos seus subordinados. Ele determina como o trabalho será
feito, quem o fará, quando o fará, etc. A particip. dos func. no processo de
tomada de decisão é muito limitada.
DEMOCRÁTICO –
delegação de autoridade a subordinados, que são incluídos no processo de tomada
de decisão pelo líder. CONSULTIVO.
Decisão
tomada conjunto: líder & subordinados.
LIBERAL -total liberdade aos subordinados para decidirem /agirem.
Função:
apenas responder as perguntas ou dúvidas dos funcionários e fornecer os
recursos necessários para o trabalho. ENFASE NO SUBORDINADO.
- TEORIA DA LIDERANÇA CONTINGENCIAL/SITUACIONAL:
O
conceito que baseia as teorias contingenciais e situacionais é a de que o
contexto deve ser levado em consideração antes de uma atuação do líder.
Liderança contingencial (situacional) -> baseada na abordagem
contingencial que se concentra no comportamento dos seguidores
(liderados), independentemente que o líder realize, a eficácia depende
das ações de seus liderados.
São três os conjuntos de forças que o líder considera ao escolher o estilo de liderança:
- Forças presentes no líder
- Forças presentes nos colaboradores
- Forças presentes na situação.
A partir daí, ocorre à necessidade de flexibilização do papel da
liderança, não sendo centrado no líder, e sim na maturidade dos
colaboradores, do grupo ou da equipe.
Um líder poderá assumir uma conduta autocrática (autoridade formal), ou
conduta democrática, ou mesmo uma conduta liberal, conforme a maturidade
de seus colaboradores.
Continuum de Liderança (Tannenbaum e Schmidt)
De acordo com Rollinson et al. (1998 apud FREITAS, 2006), a ideia de um continuum de comportamento de liderança é baseada no pressuposto de que a escolha do estilo eficaz depende fundamentalmente de três fatores.
Segundo Maximiano (2005) Tannenbaum e Schmidt propõem três fatores para avaliar a situação:
▪ O primeiro fator, o próprio gerente, trata-se das forças que atuam no administrador, ou seja, um líder deve ter conhecimento amplo de seus valores pessoais, inclinações, sentimentos de segurança e principalmente confiança nos seus subordinados. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a liberdade, por exemplo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.
▪ O segundo fator, dos funcionários, refere-se ao conhecimento e à experiência do empregado, sua prontidão para assumir responsabilidades, seu interesse pela tarefa e seu entendimento das metas da organização, sendo estas chamadas de forças que atuam no subordinado. Para Tannenbaum e Schmidt (apud MAXIMIANO, 2005), o dirigente deveria proporcionar maior participação e liberdade de escolha para funcionários quando estes apresentassem as características citadas.
▪ O último fator, a situação, o clima da organização, inclui também o estilo de liderança valorizado pela empresa, o trabalho em grupo, o problema e o tipo de informação para resolvê-lo e o tempo que o administrador dispõe para tomar a decisão. Uma organização cuja alta direção tenha uma cultura marcial, por exemplo, tenderá a fazer seus gerentes favorecerem os estilos orientados para a tarefa.
Diante das três forças, o líder deve avaliar a situação e decidir dentre os sete padrões de liderança, qual o mais adequado para cada situação, buscando ajustar suas forças pessoais com as forças dos subordinados e as forças da situação.
Para Tannenbaum e Schmidt (1958 apud FREITAS, 2006) o líder de sucesso é o que está profundamente consciente das forças que são mais relevantes para sua conduta em qualquer tempo. Ele compreende a si próprio, os indivíduos e o grupo com os quais está lidando e o meio social em questão. Também é necessário que o líder seja capaz de comporta-se apropriadamente à luz das suas percepções, se for de direção, deverá ser capaz de dirigir; se de liberdade, ter aptidão de proporcioná-la.
Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online