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ID
1627165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Era Vargas (1930-1945) assinala o início do processo de modernização do país, a começar pela implantação da indústria de base. Enquanto os direitos civis e políticos eram suprimidos pela força de um Estado crescentemente autoritário, os direitos sociais vinham à tona, especialmente com a legislação trabalhista. A respeito desse período da República brasileira, julgue (C ou E) o item a seguir.

Nesse período, a política externa brasileira alinhou-se decididamente aos Estados Unidos da América, notadamente a partir de 1941, tendo se distanciado dos países do rio da Prata, onde havia simpatias pelo nazifascismo.

Alternativas
Comentários
  • O rompimento efetivo com os países do Eixo se dá mesmo em 1942 (daí o erro, a meu ver) na Conferência Sul-americana de Chanceleres. Quanto à simpatia dos países do Prata, de fato, a Argentina e o Chile queriam a neutralidade. A Arg., por exemplo, não queria ver suas exportações à Ale. prejudicadas.

  • Mesmo raciocínio meu André...


  • Em janeiro de 1942, o Brasil rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo(ROBERTO) e, em agosto, declarou guerra após o afundamento de diversos de seus navios por submarinos alemães.

  • Não houve um alinhamento decisivo aos EUA durante a Era Vargas. Na historiografia, é de  certo modo consensual que o Brasil fez “jogo duplo" em relação aos EUA e à Alemanha, no período que antecede a 2ª Guerra Mundial, com a finalidade de barganhar. Tal jogo fora-lhe facilitado pela crescente participação alemã no comércio exterior brasileiro no período de 1934 a 1938, concomitantemente com o declínio da presença tanto norte-americana, quanto inglesa, nas compras e vendas do país. É a teoria da equidistância pragmática.

        A “opção" brasileira em favor dos EUA, isto é, o abandono da 'equidistância pragmática", já é visível com a missão Osvaldo Aranha àquele país (1939) e com a consequente formalização de acordos de cooperação.

       Já com seus pares regionais no Prata, o governo de Vargas procurou tão somente aproveitar as oportunidades que surgiam em direção à construção de um relacionamento que, se não chegou a ser estreito, ao menos ajudou a criar uma imagem de país “conciliador e confiável". Esse foi um período em que o Brasil desempenhou o importante papel de mediador na região.

       Com o desenrolar do conflito mundial iniciado em 1939, a guerra foi gradativamente envolvendo os países da América Latina. Deixando para trás sua política de “equidistância pragmática", chegou o momento de  o governo Vargas definir suas alianças. Como decorrência do estreitamento de opções, o Brasil rompeu relações diplomáticas e comerciais com os países do eixo, conforme resolução aprovada durante a III Conferência de Consultas das Repúblicas Americanas, no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942. 

        As vicissitudes e prioridades do conflito bélico mundial secundariam o relacionamento do Brasil com os pares latino-americanos. A definição do Brasil pelos EUA e forças aliadas concedeu ao país, no âmbito continental, o status de aliado especial de Washington, ao menos na percepção das elites governantes brasileiras.
    A resposta está errada. 


  • Vargas adorava o NAZI-FASCISMO. 

    Com isso matei a questão.

  • A política externa de Vargas 

    1935-1937: equilíbrio possível - mantinha boas relações com os EUA (política de boa vizinhança, figura do zeca carioca) e mantinha comércio compensado com o III Reich (importava produtos industrializados e exportava matéria prima)

    1938-1939: equilíbrio dificil - EUA incrementa a política de boa vizinhança e o III Reich incrementa o comércio compensado.

    1939 -1942: Equilíbrio rompido - Bloqueio do atlântico feito pela Inglaterra devido a II Guerra Mundial dificulta o comércio entre o Brasil e a Alemanha. O Brasil solta nota de apoio aos EUA depois dos ataques à Pearl Harbor. Vargas rompe com o Eixo e declara guerra à Alemanha e à Itália.

  • Muito errado.

    1º erro: Vargas não alinhou-se decididamente aos Estados Unidos da América, pois ele ainda mantinha relações com Alemanha.

    2º erro: Somente no fim da segunda guerra mundial é que vargas se distancia do nazifacismo.

  • 1941, Vargas era um doido que não sabia qual lado escolher.

  • Equidistância Pragmática era o nome dado ao modo como era conduzida a política externa de Vargas em que ora adotava postura favorável ao nazismo alemão, ora em conformidade com a democracia norte-americana. Essa orientação foi modificada quando o Brasil apoiou os Aliados (EUA, França...) contra o Eixo (Alemanha, Japão e Italia).

  • Durante o primeiro governo de Vargas ocorreu a "Triangulação Estratégica" entre EUA, Brasil e Alemanha. Se tratava de uma estratégia para aumentar o poder de barganha diplomática do Brasil. Isso garantiou maiores vantagens obtidas com o EUA em troca do apoio brasileiro na guerra, o que colaborou com a condição de desenvolvimento brasileiro.

     

    Para lembrar: durante parte da Segunda Guerra, Getúlio ficou em cima do muro - ora negociava com EUA, ora com a Alemanha - para extratir vantagem máxima dos dois. Até que teve que escolher um lado definitivamente.

  • Gabarito: ERRADO

    "Embora se possa dizer que a política externa brasileira se alinhou aos EUA, notadamente a partir de 1941, não se sustenta afirmar que, nos países do rio da Prata, havia simpatias pelo nazifacismo. O susposto distanciamento brasileiro não teria ocorrido nessas bases. Uma coisa era a acusação norte-maericana contra o governo argentino do pós-1943, que se negou a convocar eleições; outra, seria o suposto vínculo da Argentina com os totalitarismos europeus, o que não se dava. Buenos Aires manteve-se neutro da IIGM até janeiro de 1944, quando, de maneira reticente, rompeu com o Eixo. Para os argentinos, a estratégia era oportuna, já que a neutralidade não impedia, p.e., que o país abastecesses a Grã-Bretanha. Além disso, dizia-se em Buenos Aires que as pressões norte-americanas eram infundads, já que não se formulavam contra países como o Brasil de Vargar, cujo Estado Novo não era nem remotamente parecido a um regime democrático e, sim, mais similar ao corporativismo de traços fascistizantes."

     

    Professor Rodrigo Goyena Soares

    Livro: 1.600 Questões Comentadas

  • Gabarito: Errado.

    Vargas era ideologicamente alinhado à Alemanha nazi-fascista até entrar na Guerra.

  • O governo Vargas de fato se alinhou aos Estados Unidos, mas não sem antes haver alguma hesitação de ambiguidade. Outro detalhe, o rompimento com os países do Eixo se deu em 1942.

    Gabarito ERRADO

  • Erro, nem todos os países do rio da prata

  • QUESTÃO QUE DEVERIA SER ANULADA.

    APENAS NO FINAL DA SEGUNDA GRANDE GUERRA É QUE VARGAS TOMA DISTÂNCIA DO NAZIFACISMO.

    E SEM FALAR QUE VARGAS TINHA UMA QUEDINHA PELO MODO QUE HITLER GOVERNAVA > NAZIFACISMO>

  • O governo Vargas de fato se alinhou aos Estados Unidos, mas não sem antes haver alguma hesitação de ambiguidade. Outro detalhe, o rompimento com os países do Eixo se deu em 1942.

    Gabarito ERRADO

  • o Brasil rompeu relações diplomáticas e comerciais com os países do eixo, conforme resolução aprovada durante a III Conferência de Consultas das Repúblicas Americanas, no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942.