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Gabarito: Certo
Após a morte de Getúlio Vargas, o país dividiu-se em duas idéias para seu futuro: continuar com o plano Nacional-Desenvolvimentista ou abrir o mercado para o capital estrangeiro. Eleito para a presidência da Nação, Juscelino Kubitschek assumiu em um cenário de quase golpe de Estado, e só foi garantida a sua posse pelo apoio das Forças Armadas à legalidade.
Da divisão de idéias entre o Nacional-Desenvolvimento e a abertura ao capital estrangeiro, Juscelino escolheu os dois: manteve a força do Estado (como podemos constatar na forma como negociou com o FMI, nos projetos de criação da SUDENE, no sonho de urbanizar o centro-oeste nacional e no aumento do papel do Estado na economia e na criação da Lei Tarifária, uma forma de proteger a indústria nacional) e abriu as portas do país para o investimento de fora (triplicou a entrada de dinheiro estrangeiro em relação ao período anterior).
A abertura do país ao investimento internacional propiciou uma combustão no setor industrial. Como o Brasil era o país de maior desenvolvimento na América Latina, tornou-se um ponto estratégico para a implantação de empresas (já que era mais fácil e prático em virtude da Instrução 113 que favorecia a chegada de forasteiros, e também pelo fato de que já existia uma infra-estrutura montada pelo governo de Getúlio Vargas), que aqui conseguiam um nível de lucro superior a qualquer outro país vizinho. A chegada maciça das indústria de fora acabou por modificar o perfil da produção nacional: começou a ocorrer o aumento na produção de bens de luxo e uma leve redução de importância na produção de bens populares. O setor industrial passou a crescer de forma a que as indústrias passaram a “sofrer” a incorporação de uma economia de escala.
Fonte: http://perspectivaonline.com.br/2008/05/27/o-plano-de-metas-e-o-capital-estrangeiro/
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CERTO
A expressão nacional-desenvolvimentista, em vez de nacionalismo, sintetiza uma política econômica que tratava de combinar o estado, a empresa privada nacional e o capital estrangeiro para promover o desenvolvimento, com ênfase na industrialização. Sob esse aspecto, o governo JK prenunciou os rumos da política econômica realizada, em outro contexto, pelos governos militares após 1964.
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Tripé econômico de JK
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* TRIPÉ ECONÔMICO DO GOVERNO JK: adesão ao capitalismo internacional / forte penetração de capitais estrangeiros e empresas transnacionais / três formas distintas de investimento:
1) Capital Estatal: deveria investir em indústria de base e infraestrutura;
2) Capital Privado Nacional: indústria de bens de consumo não-duráveis;
3) Capital Estrangeiro: bens de consumo duráveis (automobilística e eletrodomésticos) – indústria farmacêutica.
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Gabarito: CERTO
Outra questão da CESPE sobre o mesmo assunto:
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de São Luís - MA
a) reduziu a dependência brasileira dos Estados Unidos da América ao aumentar a dependência em relação à Inglaterra. ERRADO
b) instituiu política econômica nacional-desenvolvimentista, que aliava o Estado, a empresa privada e a industrialização. CERTO
c) passou por um golpe entendido como preventivo, em virtude da falta de governabilidade no Congresso Nacional. ERRADO
d) adotou prática de contenção da industrialização em benefício da agricultura cafeeira. ERRADO
e) revogou o programa de metas estabelecido durante o segundo governo de Getúlio Vargas. ERRADO
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Gabarito: Certo.
tanto é que a dívida externa chegou às alturas.
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A política econômica do governo JK foi baseada no seguinte tripé: grande entrada de capital estrangeiro, integração ao capitalismo internacional e presença de empresas transnacionais.
Gabarito: CERTO.
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JK = Capital Estrangeiro.
GV = Capital Nacional.
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Tanto capital estrangeiro, mais tanto capital estrangeiro: que JK chega a romper com o FMI.
Gabarito: Correto
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Item correto.
O governo apostou no nacionalismo desenvolvimentista. Apesar do nome, a política de expansão Industrial não teve nada de nacionalista. Foi, pelo contrário, repleta de medidas de desnacionalização, com abertura do mercado ao capital estrangeiro, atraído pela ampliação dos serviços de infraestrutura. Com esse investimento externo, JK estimulou a diversificação da economia nacional.
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TRIPÉ ECONOMICO
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Foi o período que levou a uma ruptura do pensamento cepalino como originalmente apresentado, inclusive. Se, antes, a proposição de Prebish era de que os países devessem romper com o capital estrangeiro, com os estados nacionais induzindo a industrialização em autarcia, aqui, no governo JK, houve o contrário: automobilísticas como as alemãs VW e Mercedes Benz se instalaram no país, o que levou, posteriormente, à ascensão das propostas de Cardoso e Faletto, por exemplo.
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CERTO:
Para ampliar o desenvolvimentismo econômico brasileiro, JK considerava impossível o progresso da economia sem a participação do capital estrangeiro. ... Ressalta-se que nesse período o Brasil iniciou o processo de endividamento externo.