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ID
1630639
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assim, tal como me parece, foi a crise geral do século XVII. Foi uma crise não da constituição nem do sistema de produção, mas do Estado, ou melhor, da relação do Estado com a sociedade. Diferentes países descobriram como sair dessa crise de diferentes modos. Na Espanha, o antigo regime sobreviveu; mas sobreviveu apenas como uma carga desastrosa, imóvel sobre um país empobrecido. Em outras partes, na Holanda, na França e na Inglaterra, a crise marcou o fim de uma era — o descarte de uma superestrutura do topo da sociedade, o retorno à política mercantilista, responsável. Pois no século XVII, as cortes da Renascença tinham crescido tanto, tinham consumido tanto em desperdício e tinham introduzido seus crescentes sugadores tão fundo no corpo da sociedade, que só podiam florescer por um tempo limitado e, em uma época, também de prosperidade geral em expansão. Quando essa prosperidade fracassou, o parasita monstruoso estava trôpego.

TREVOR-ROPER, Hugh. A crise do século XVII. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007, pp.141-142. (Adaptado).

Considerando a leitura do texto acima, conclui-se que a crise geral do século XVII foi:

Alternativas
Comentários
  • A aristocracia no contexto do Antigo Regime era uma nobreza parasitária. Sendo assim, eles não contribuíam com os impostos arrecadados pelo país e tinham uma vida extremamente luxuosa enquanto a população sofria com os altos impostos e com a fome. Assim, é possível perceber o distanciamento entre as suas classes e seus interesses. Enquanto a nobreza queria somente manter seus privilégios, o povo queria minimas condições de vida e igualdade.