Gabarito errado. Princípio Nishimura. Segundo a obra Informática par Concursos (5ª Edição, João Antonio) —
Backups em concursos
Em primeiro lugar, em se tratando de provas de concursos para quem não é da área de informática, só é comum encontrar alguma menção mais detalhada sobre backups nas provas da ESAF. Outras bancas examinadoras simplesmente esquecem-se desse assunto, mesmo descrevendo sua existência nos conteúdos programáticos dos editais.
Ainda tem mais! Para as provas em que assunto de backup é exigido, consideram-se todos os detalhes de funcionamento da “forma oficial” de fazer backup. Em suma, é necessário aprender como o backup é feito nas empresas, pelos profissionais treinados, e não como nós fazemos em casa – que é o que chamo de “backup artesanal” (quando a gente lembra de fazer, né? O que é MUITO RARO!)
11.3.1. Para que o processo de backup é usado?
Fazemos backups para manter cópias seguras de nossos dados. (As bancas examinadoras, como Esaf, FCC, Cespe etc. sabem disso!)
Em resumo, backups são feitos para que possamos ter nossos documentos (textos, fotos, planilhas, desenhos, músicas) em local seguro (NECESSARIAMENTE DIFERENTE do disco de origem) porque se houver algum problema com os dados originais em nosso disco, será possível recuperá-los.
Preste bem atenção a isso: qualquer questão de prova que diga que o backup tem que (ou pode) ser feito NO MESMO DISCO/MÍDIA onde os dados estão atualmente, isso é FALSO! Backups devem ser feitos, impreterivelmente, em discos/mídias/servidores diferentes daqueles onde o dado está atualmente armazenado.
11.3.2. E para que o processo de backup não é usado?
Existem muitas questões engraçadas sobre isso. Em geral, backups não são feitos para guardar cópias dos programas. Há questões que sugerem que os backups são usados (ou deveriam) para guardar cópias do sistema operacional, ou dos programas de escritório, ou ainda do BIOS da placa-mãe (é, eu sei, essa é até difícil para “engolir”).
Em primeiro lugar, todos os programas que temos em nossos computadores são reinstaláveis. Basta o usuário ter o DVD (ou pen drive hoje em dia) do programa que deseja reinstalar na máquina e ele será reinstalado. Não há necessidade de fazer backups do Windows, nem do Word, nem de nenhum outro programa.
Em segundo lugar, se alguém vier falar de “backup do BIOS”, está “viajando”. Lembre-se de que o BIOS é um firmware (programa gravado num chip firme, como de memória ROM) – ele está lá para nunca sair, nunca ser apagado. Portanto, nem se prevê a mínima possibilidade de que o BIOS precise de backup (é simplesmente absurdo!).
Qualquer questão que mencione isso (ou seja, backups de programas) é FALSA! Backups são feitos para os DADOS (nossas informações).