Alternativas
As teorias psicológicas, ao longo dos últimos anos, têm reservado atenção a uma releitura de suas abordagens metodológicas e vêm reafirmando a significância de seu trabalho, tanto na construção do sujeito, inserindo-o socialmente, como no aspecto estratégico de atuação na área da saúde, associando sua visão e intervenção ao adoecimento mental.
Com a VIII Conferência Nacional de Saúde e a I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, as quais foram consolidadas na Constituição Federal Brasileira de 1988 e na Lei Orgânica da Saúde de 1990, ocorreram algumas alterações importantes, sem o rompimento com o modelo teórico centrado no conhecimento médico e em saberes compartilhados por categorias profissionais, embora existam exercícios e ações integradas e interdisciplinares.
No Brasil, segundo estatísticas do INSS, com relação apenas aos trabalhadores com registro formal, os transtornos mentais ocupam a 6ª posição entre as causas de concessão de benefício previdenciário, como auxílio doença, afastamento do trabalho por mais de 15 dias e aposentadorias por invalidez (Ministério da Saúde, 2001).
A psicodinâmica do trabalho, que atua intervindo nos transtornos mentais menores, propõe metodologias quantitativas, baseadas em um modelo médico e nos fundamentos da Psicologia Cognitiva e Evolutiva.