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Gabarito C, mas discordo. O Paludo afirma que podemos interpretar Cliente na Gestão Pública como Cidadão. A banca foi infeliz ao considerar este gabarito e sem atentar às nuances da realidade. Emoji concursando triste.
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HEIN?
O cidadão pode ser visto como cliente. O orçamento é o aspecto financeiro.
Que visão torpe a dessa questão.
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RESPOSTA C
Foi uma outra questão comentada( prova CGU, vejam mais no link abaixo), mas acho que nos esclarece um pouco da visão da banca:
Na Gestão Estratégica privada o cliente é o ponto fundamental; é aquele que irá adquirir os produtos e serviços da organização e assim proporcionar o lucro pretendido pelos proprietários e acionistas e, ao mesmo tempo, assegurar o emprego aos trabalhadores e a continuidade das operações. “No meio público o conceito de “foco no cidadão” é mais apropriado do que “foco no cliente”, visto que, na Administração Pública, os princípios constitucionais como a eficiência devem primeiro atender aos valores democráticos (normas legais, lealdade, imparcialidade, equidade, justiça) – além disso, a atuação do ente público não se restringe aos seus clientes, mas abrange todos os cidadãos da comunidade” (Paludo, 2012). Apesar das iniciativas públicas com vistas a atender as necessidades dos cidadãos-clientes – principalmente a partir da reforma gerencial de 1995 – a administração privada ainda se preocupa e valoriza mais o cliente do que a administração pública.
http://www.comopassar.com.br/prova-comentada-adm-publica-cgu2012/
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GABARITO: C.
A Administração Pública, em regra, não visa lucro de acionistas e satisfação de clientes. Visa o melhor funcionamento do aparelho estatal para o bem da população. Para isso deve sempre melhorar seu processo interno e a capacidade dos recursos humanos.
Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;
Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;
Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;
Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.
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Dizer que é incompatível é exagero. Essas perspectivas apenas precisam ser adaptadas ao contexto público para orçamento e cidadão respectivamente.
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Gabarito: C
Como a atual Administração Pública tem uma característica sistêmica, entendendo a correlação do microambiente com o macroambiente, assim como entendendo os elementos internos e externos de uma organização, centralizados pelos valores e estratégia da organização, apresenta os seguintes aspectos:
˃˃ Orçamento (Finança: que são as previsões financeiras das organizações para a execução de tarefas.
˃˃ Processos Internos: como os aspectos de gestão de pessoas, materiais e cultura organizacional guarda relação com os demais aspectos.
˃˃ Sociedade (Cliente como os interessados que estão fora da organização (fornecedores, concorrentes, clientes e demais interessado se relacionam com os demais aspectos da organização.
˃˃ Treinamento ou educação corporativa (Aprendizado e sua consequência tanto interna quanto externa.
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Questão forçada demais.
A perspectiva financeira, de fato, não deve ser o foco, mas vale destacar que pode ser atrelado ao orçamento e colocado na base do mapa estratégico.
Inclusive consta em vários mapas estratégicos de diferentes órgãos públicos.
No mais, o ponto crucial foi quanto aos clientes. Tal perspectiva pode ser atrelado tranquilamente ao cidadão/sociedade.
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A questão quer saber quais perspectivas do BSC são incompatíveis para a aplicação da ferramenta no Setor Público.
Primeiro, devemos saber o que é o BSC.
O Balanced Scorecard (BSC) “é um sistema de gestão estratégica que foca na implementação e acompanhamento estratégico, permitindo alinhar o planejamento estratégico ao operacional, integrando as unidades de negócios, de apoio, equipes e indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, a partir da utilização de um conjunto equilibrado de indicadores financeiros e não financeiros”. (MOREIRA, 2019, PÁG. 473)
Esse sistema possui quatro perspectivas: a financeira, a de processos internos, a de crescimento e aprendizagem e a de clientes.
Analisando cada perspectiva separadamente podemos resumi-las da seguinte forma:
- Financeira: trata da visão dos investidores, como por exemplo, a lucratividade do negócio.
- Processos internos: tem relação com os processos já existentes na organização. São exemplos: a qualidade e a produtividade.
- Crescimento e Aprendizagem: Relaciona-se com a gestão de pessoas, liderança, motivação, clima e cultura.
- Clientes: Relaciona-se com o consumidor. Exemplos: prospecção de clientes, retenção e satisfação.
Ressalta-se, no entanto, que a maioria dos autores não citam incompatibilidade de perspectivas e sim propões adaptação delas à Administração Pública.
- A Administração Pública tem processos internos, logo a perspectiva "processos internos" é compatível.
- A Administração Pública deve prezar pelo crescimento e aprendizagem de seus servidores, logo, essa perspectiva é totalmente compatível.
- A Administração Pública tem clientes? Os usuários dos serviços públicos são os chamados cliente-cidadão ou cidadão-cliente. Logo, essa é uma perspectiva que deve ser adaptada.
- E a perspectiva financeira? A Administração Pública não visa a obtenção do lucro e sim o atendimento as necessidades do cidadão, portanto, essa perspectiva também deve ser reformulada para aplicação na realidade do Setor Público.
Para Matias-Pereira (2020), na área pública, as dimensões do BSC devem ser tomadas apenas como propostas, como orientações, pois referem-se a um padrão básico de referência. Deve-se incorporar os desdobramentos adequados para traduzir à realidade organizacional. O BSC, ainda de acordo com o autor, não é uma norma hermética e inflexível e está sendo cada vez mais utilizada, sobretudo, no Governo Federal.
Por exemplo, no órgão em que trabalho, as perspectivas são apenas 3: sociedade, processos internos e crescimento e aprendizagem.
Fontes:
MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. 4ed. Jusposdium (pág. 474 a 476)
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Pública Contemporânea. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2020. (pág 157)
GABARITO LETRA C